Teatro na Selva

Desenvolvida por: Leila … (com assistência da tecnologia Profy)

Área do Conhecimento/Disciplinas: Artes

Temática: Teatro

Nesta atividade prática, as crianças criarão personagens baseados em animais da selva. Na primeira aula, elas usarão gestos e sons característicos para representar o animal escolhido, desenvolvendo sua consciência corporal e vocal. Na segunda aula, os alunos formarão grupos para criar uma história improvisada sobre uma aventura na selva, explorando a teatralidade dos gestos e ações cotidianas com elementos criativos e semânticos, promovendo a colaboração e expressão cultural. Esta atividade busca promover a criatividade, a expressão vocal e corporal, além de incentivar o trabalho em equipe e o respeito ao diferente. Ao trabalhar em arte, as crianças têm a oportunidade de se expressar livremente, descobrir novos talentos e perceber a importância da colaboração. Além disso, a atividade está desenhada para incluir alunos com necessidades específicas, adaptando as metodologias e criando um ambiente acolhedor e seguro para todos.

Objetivos de Aprendizagem

Os objetivos de aprendizagem desta atividade incluem o desenvolvimento da consciência corporal, criatividade e expressão vocal, incentivando a improvisação e a dramatização. Os alunos aprenderão a colaborar com seus colegas, compartilhar ideias e construir uma narrativa conjunta, enquanto aprimoram suas habilidades de comunicação verbal e não-verbal. A atividade oferece uma oportunidade de explorar o próprio corpo como ferramenta de expressão, promovendo a autodescoberta e a autoestima. Além disso, a prática teatral em grupo ajuda no desenvolvimento do respeito mútuo e da capacidade de escuta, elementos essenciais para uma convivência harmoniosa e respeitosa na sala de aula e na sociedade em geral.

Desenvolver a consciência corporal e vocal.
Estimular a criatividade através da dramatização e improvisação.
Incentivar o trabalho em equipe e a colaboração.
Promover o respeito às diferenças e a empatia.

Habilidades Específicas BNCC

EF15AR20: Experimentar o trabalho colaborativo, coletivo e autoral em improvisações teatrais e processos narrativos criativos em teatro, explorando desde a teatralidade dos gestos e das ações do cotidiano até elementos de diferentes matrizes estéticas e culturais.

Conteúdo Programático

O conteúdo programático desta atividade está centrado no desenvolvimento das habilidades teatrais através de exercícios práticos e lúdicos que incentivam a criatividade e o trabalho em equipe. Os alunos entrarão em contato com os conceitos básicos de expressão corporal, vocal e de improvisação, utilizando a temática dos animais da selva como fio condutor. A interação com os pares durante as atividades permitirá que as crianças experimentem diversos papéis e situações, ampliando sua capacidade de adaptação e empatia. Esta estrutura oferece oportunidades de aprendizagem baseada em experiências que ajudam a solidificar o conhecimento e as habilidades desenvolvidas durante o processo.

Expressão corporal e vocal.
Imitação de animais através de gestos e sons.
Criação de histórias improvisadas.
Colaboração e trabalho em equipe.

Metodologia

A metodologia adotada inclui atividades práticas que incentivam a participação ativa e a experimentação por parte dos alunos. A aula é dividida em duas partes principais, primeiramente focando na imitação de animais, possibilitando o desenvolvimento da expressão corporal e vocálica de forma divertida e interativa. Em seguida, a formação de grupos para a criação de uma história improvisada promove a colaboração e a comunicação entre os alunos, desenvolvendo também sua capacidade de escuta e adaptação. As metodologias ativas, como o 'Mão-na-massa', são empregadas para assegurar a total imersão dos alunos na experiência de aprendizagem, estimulando a autoexpressão e a interação social de forma inclusiva.

Atividades práticas de expressão corporal.
Geração de histórias improvisadas em grupo.
Aprendizagem colaborativa e interação social.
Metodologia 'Mão-na-massa'.

Aulas e Sequências Didáticas

O cronograma está dividido em duas aulas de 60 minutos cada, alinhadas com metodologias ativas que priorizam a prática e a interação. Na primeira aula, os alunos se dedicarão à escolha dos animais e ao desenvolvimento das caracterizações físicas e sonoras desses personagens. Essa abordagem prática visa despertar o interesse dos alunos e aumentar seu engajamento. A segunda aula será focada na criação de uma história coletiva, onde cada grupo irá compartilhar suas criações e colaborar para montar uma narrativa coesa e divertida sobre aventuras na selva. Este modelo de cronograma garante que os alunos possam imergir completamente nos aspectos criativos e colaborativos da atividade, reforçando habilidades essenciais de maneira lúdica e memorável.

Aula 1: Escolha de animais e desenvolvimento de caracterização.

Momento 1: Introdução à Atividade (Estimativa: 10 minutos)
Inicie a aula reunindo os alunos em círculo, sobre os tapetes e almofadas. Explique a proposta da atividade: escolher um animal da selva para representar através de gestos e sons. Mostre os cartazes ilustrativos e incentive os alunos a compartilharem quais animais conhecem. É importante que você estabeleça um ambiente seguro onde os alunos se sintam confortáveis para se expressar.

Momento 2: Escolha dos Animais (Estimativa: 15 minutos)
Permita que cada aluno escolha um animal da selva para representar. Use os cartazes para ajudar na escolha. Incentive os alunos a pensarem nos movimentos e sons característicos do animal escolhido. Observe se algum aluno tem dificuldade em escolher ou precisa de estímulo adicional para participar.

Momento 3: Desenvolvimento de Caracterização (Estimativa: 20 minutos)
Inicie uma atividade 'Mão-na-massa', instruindo os alunos a trabalharem individualmente ou em pares para praticarem a caracterização dos seus animais. Eles devem experimentar diferentes gestos e sons. Circulando pela sala, forneça feedback e sugestões construtivas. Peça que os alunos observem as diferenças entre suas representações e apontem aspectos que gostariam de incorporar ou ajustar.

Momento 4: Apresentações Compartilhadas (Estimativa: 15 minutos)
Organize uma rápida apresentação onde cada aluno ou dupla demonstra sua caracterização ao restante da turma. Incentive aplausos e comentários positivos após cada apresentação, promovendo um clima de incentivo e respeito. Faça observações suaves, destacando aspectos criativos e o progresso demonstrado. Finalize avaliando a participação ativa dos alunos e a evolução dos gestos e sons durante a apresentação.

Estratégias de inclusão e acessibilidade:
Para alunos com transtorno do espectro autista, é benéfico fornecer uma estrutura clara e previsível para cada atividade. Ofereça suporte visual adicional, como imagens claras e instruções passo a passo. Use um cronômetro visual para ajudar a gerenciar a transição entre momentos da aula. Permita pausas sensoriais em um espaço calmo para aqueles que precisarem. Proporcione estímulo adicional e oriente os colegas a interagirem pacientemente, fomentando um ambiente de respeito e acolhimento. É importante engajar esses alunos utilizando interesses especiais na escolha dos animais, quando possível.]

Aula 2: Criação e apresentação de histórias coletivas sobre a selva.

Momento 1: Introdução à Criação de Histórias (Estimativa: 10 minutos)
Comece a aula reunindo os alunos em círculo. Explique que eles construirão uma história coletiva sobre uma aventura na selva, integrando os animais que caracterizaram anteriormente. Incentive-os a recordar os gestos e sons que elaboraram, pois serão úteis na narrativa. Utilize perguntas estimulantes como 'O que poderia acontecer na selva?' ou 'Quais são os desafios que os animais podem enfrentar?'. Assegure-se de que todos tenham clareza sobre a atividade proposta.

Momento 2: Formação de Grupos e Planejamento da História (Estimativa: 15 minutos)
Divida os alunos em grupos pequenos, garantindo diversidade entre os animais escolhidos por cada grupo. Instrua-os a discutir e planejar a linha principal da história, incentivando o uso de criatividade e colaboração. Observe se todos estão participando e intervenha oferecendo sugestões se necessário. Incentive o respeito às ideias de todos.

Momento 3: Desenvolvimento da História e Ensaios Práticos (Estimativa: 20 minutos)
Oriente os grupos a começarem a desenvolver as histórias de forma mais detalhada, incluindo diálogos e ações dramáticas. Permita que experimentem diferentes maneiras de incluir os gestos e sons, promovendo improvisação. Circule entre os grupos, fornecendo feedback construtivo e destacando momentos criativos. Estimule a prática dos diálogos e movimentos, dando atenção igual a todos os membros do grupo.

Momento 4: Apresentação das Histórias (Estimativa: 15 minutos)
Organize as apresentações, onde cada grupo compartilha sua história com a turma. Garanta que o ambiente esteja acolhedor e receptivo para que todos possam expressar suas ideias de maneira livre. Aplauda e faça comentários positivos ao final de cada apresentação, reforçando sempre o trabalho em equipe e a originalidade. Faça uma breve avaliação sobre a participação coletiva e o respeito demonstrado durante as apresentações.

Estratégias de inclusão e acessibilidade:
Para alunos com transtorno do espectro autista, forneça suporte visual adicional durante a formação de grupos e o planejamento. Utilize imagens, esquemas ou cartões com personagens e ações para ajudar a clarear o enredo. Ofereça oportunidades para que esses alunos se envolvam com papéis que possam ser motivadores para eles. Mantenha um cronograma visual para sinalizar a mudança de atividades e permita pausas sensoriais quando necessário. Incentive a interação paciente entre os colegas, garantindo que todos os alunos respeitem o tempo de cada um e promovam um ambiente de acolhimento e empatia.

Avaliação

A avaliação desta atividade se dará de forma contínua e diversificada, considerando o envolvimento, a criatividade, o trabalho em equipe e a capacidade de expressão dos alunos. Entre as opções de métodos avaliativos, destaca-se a observação participativa, onde o professor faz anotações sobre a participação dos alunos, seu engajamento e criatividade durante as atividades. Outra opção é a autoavaliação, permitindo que os alunos reflitam sobre sua própria experiência e compartilhem seus sentimentos em relação às atividades desenvolvidas. O objetivo é não apenas mensurar o desempenho dos alunos, mas também proporcionar feedback formativo e construtivo, estimulando-os a se desenvolverem continuamente. Esta abordagem inclusiva e adaptável busca respeitar as particularidades de cada aluno, proporcionando critérios de avaliação ajustáveis, especialmente para aqueles com condições específicas.

Observação participativa.
Autoavaliação.
Feedback formativo construtivo.

Materiais e ferramentas:

Os recursos necessários para a condução desta atividade são, em sua maioria, de baixo custo e fácil acesso, garantindo a viabilidade da execução sem ônus significativo ao professor ou à escola. Materiais como tapetes, almofadas ou marcadores de chão podem ser usados para delimitar espaços de atuação, além de recursos visuais como cartazes com imagens de animais para inspirar os alunos na escolha de seus personagens. Instrumentos rítmicos simples, como pandeiros ou chocalhos, podem ser incorporados para enriquecer a experiência e auxiliar na expressividade vocal e corporal das crianças. Adicionalmente, o espaço físico deve ser organizado de maneira a permitir liberdade de movimento, essencial para o desenvolvimento das atividades práticas propostas.

Tapetes e almofadas para delimitação de espaço.
Cartazes ilustrativos com imagens de animais.
Instrumentos rítmicos simples.
Espaço físico adaptado para liberdade de movimento.

Inclusão e acessibilidade

Sabemos que o processo pedagógico é desafiador e o professor enfrenta muitas responsabilidades diárias. Entretanto, a inclusão e acessibilidade são fundamentais para assegurar que todos os alunos, inclusive aqueles com transtorno do espectro autista (Nível 1), participem plenamente das atividades. Para tanto, é recomendável adaptar a dinâmica da sala para encorajar a interação social gradual e respeitar o tempo e limites de cada criança. O uso de materiais visuais e instruções claras auxilia na compreensão das atividades, enquanto apoios visuais e verbais adicionais podem ser oferecidos quando necessário. Criar um ambiente tranquilo, evitando estímulos sonoros intensos e acentuados movimentos bruscos, facilita a integração dos alunos. Estratégias de comunicação como o uso de figuras para expressar estados emocionais ou intenções podem também ser empregadas. Recomenda-se monitorar constantemente os sinais de desconforto dos alunos e ajustar as estratégias conforme necessário, envolvendo as famílias no processo de inclusão para apoiar e fortalecer a continuidade pedagógica dessas medidas inclusivas.

Adaptação do ambiente para interação social e compreensão das atividades.
Uso de materiais visuais de apoio e instruções claras.
Criação de um ambiente tranquilo e controlado.
Comunicação com famílias para apoio contínuo.

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