A atividade Orquestra do Cotidiano tem como propósito explorar os sons do dia a dia através de objetos e utensílios domésticos. Os alunos desenvolverão a capacidade de identificar diferentes sons, catalogá-los e utilizá-los para compor uma paisagem sonora única. Com isso, espera-se que os alunos aprimorem sua percepção auditiva e criativa, compreendendo a diversidade sonora que os cerca. Além disso, ao trabalharem em grupos, os alunos terão a oportunidade de colaborar, respeitar as contribuições dos colegas e assumir responsabilidades dentro do processo de criação. A atividade também estimula a apreciação crítica da música e das suas funções no contexto cotidiano, desenvolvendo um olhar crítico e sensível para o universo sonoro que os circunda. Por fim, a composição coletiva de uma peça musical curta promoverá o engajamento e o protagonismo dos estudantes, ao mesmo tempo em que desenvolve habilidades relacionadas à alfabetização sonora e musical.
Os objetivos de aprendizagem desta atividade estão alinhados ao desenvolvimento auditivo e criativo dos alunos através de práticas sonoras cotidianas. Em consonância com a BNCC, busca-se estimular nos alunos a capacidade de identificação e catalogação de sons do seu ambiente, aprimorando suas habilidades de escuta e apreciação musical. O propósito é que os alunos compreendam como os sons compõem uma linguagem não verbal, essencial na expressão artística e na comunicação. Adicionalmente, o trabalho colaborativo em grupos visa o desenvolvimento de competências sociais importantes para o convívio escolar e para o desenvolvimento integral, preparando-os para a vida em sociedade. Os alunos serão estimulados a refletir sobre o significado dos sons na vida cotidiana e a contextualizar essas informações de maneira prática e concreta, ajudando-os a desenvolver uma compreensão crítica e sensível do mundo ao seu redor.
Durante a atividade Orquestra do Cotidiano\
A metodologia adotada para esta atividade visa proporcionar uma experiência dinâmica e envolvente para os alunos. Começamos com uma introdução prática e interativa, onde os alunos são apresentados aos objetos e utensílios que produzirão os sons. Após esta etapa, os alunos são incentivados a explorar sua criatividade e capacidade de trabalho em equipe através de interações colaborativas em pequenos grupos, que promovem a socialização e a empatia. Cada grupo ficará responsável por descobrir, catalogar e selecionar os sons que representarão sua peça musical curta. A criação colaborativa permite que os alunos não apenas desenvolvam habilidades sociais, mas também compreendam a importância de diferentes papéis no trabalho em equipe. Ao final, será promovida uma apresentação das peças acústicas criadas, estimulando a apreciação crítica e o feedback construtivo. O professor atuará como facilitador, mediando discussões e incentivando o pensamento crítico dos alunos sobre suas descobertas musicais e sobre o trabalho coletivo.
A atividade Orquestra do Cotidiano está planejada para ser realizada em uma aula de 60 minutos. Durante essa aula, os alunos terão a oportunidade de se inserir em um processo de exploração e criação musical. A primeira parte da aula será destinada à introdução à atividade, onde os alunos serão apresentados aos instrumentos e objetivos do dia. Seguirá a etapa de exploração sonora de aproximadamente 20 minutos, onde os alunos interagirão com os objetos, descobrindo e catalogando os sons que eles produzem. A criação coletiva da peça musical ocupará os próximos 20 minutos, incentivando a organização e a distribuição de papéis dentro dos grupos. Os últimos 15 minutos serão dedicados à apresentação dos trabalhos e à reflexão crítica, conduzida pelo professor, que promoverá uma discussão sobre o processo criativo e as descobertas sonoras. Esta prática visa garantir uma experiência completa de apreciação e criação musical em um tempo otimizado e significativo.
Momento 1: Introdução e apresentação dos objetivos (Estimativa: 10 minutos)
Comece a aula apresentando aos alunos a atividade Orquestra do Cotidiano. Explique o que são paisagens sonoras e qual será o papel deles no processo de criação. É importante que você fale sobre os objetivos da aula, como explorar os sons ao redor e transformar esses sons em música, promovendo um trabalho colaborativo. Incentive os alunos a fazer perguntas e compartilhar suas expectativas sobre a atividade.
Momento 2: Exploração e catalogação sonora (Estimativa: 15 minutos)
Oriente os alunos a explorarem a sala em busca de objetos sonoros do cotidiano, como panelas, colheres e outros utensílios. Permita que experimentem produzir sons diferentes e conforme isso, incentive-os a catalogar seus sons favoritos utilizando papel e lápis para desenhar os objetos e associar os sons com palavras e expressões que os descrevam.
Momento 3: Criação e composição de paisagem sonora (Estimativa: 20 minutos)
Divida os alunos em pequenos grupos e oriente cada grupo a escolher alguns dos sons catalogados para criar uma pequena composição musical. Permita que experimentem diferentes combinações de sons e incentivem a empatia e colaboração entre eles. Circule pela sala para oferecer sugestões e assegurar que todos participem ativamente. Utilize critérios como criatividade e comprometimento como formas de avaliar este momento.
Momento 4: Apresentação e reflexão crítica (Estimativa: 15 minutos)
Cada grupo apresenta sua paisagem sonora para a turma. Após a apresentação de cada grupo, promova um momento de reflexão onde os alunos possam compartilhar o que aprenderam com a atividade e como perceberam a música e os sons ao seu redor. É importante que você faça perguntas que estimulem o pensamento crítico, como O que mais te surpreendeu nos sons que ouvimos hoje? ou Como você se sentiu colaborando com seus colegas?. Avalie a capacidade dos alunos de refletir criticamente sobre o processo e os resultados.
Estratégias de inclusão e acessibilidade:
Para alunos com TDAH, mantenha as instruções claras e diretas, use elementos visuais e apresente uma lista de tarefas visíveis na lousa para ajudar a manter o foco. Para alunos com Transtorno do Espectro Autista, ofereça um espaço tranquilo para evitar sobrecarga sensorial e disponibilize opções de comunicação alternativa. Para os alunos com deficiência intelectual, forneça instruções simplificadas e repetidas vezes, garantindo que eles não se sintam pressionados pelos colegas ao se integrar às atividades em grupo. Lembre-se de que a dinâmica de grupo deve sempre promover inclusão, permita que todos os alunos contribuam em seus próprios ritmos, oferendo suporte individualizado quando necessário. Parabenize e encoraje o progresso e a contribuição de cada um.
A avaliação desta atividade será composta por múltiplos métodos adaptativos para contemplar a diversidade da turma e atender aos diversos ritmos de aprendizado. Serão avaliados o engajamento e a participação dos alunos durante as atividades práticas, bem como sua capacidade de trabalhar em equipe. Adicionalmente, serão utilizados critérios como criatividade e compromisso na composição da peça sonora. O professor deverá observar o envolvimento dos alunos nas discussões e sua capacidade de reflexão sobre o processo aprendido. Para alunos com necessidades especiais, ajustes nos critérios de avaliação serão fornecidos, levando em conta suas competências e desafios individuais. Exemplo prático de metodologia avaliativa é o uso de rubricas, que permitirão a observação de aspectos como a originalidade na escolha dos sons, a cooperação com os colegas e a clareza na apresentação da peça final. O feedback formativo será aplicado durante a atividade para apoiar o desenvolvimento contínuo dos alunos.
Para garantir plena realização da atividade, uma variedade de recursos está prevista. Será necessário dispor de uma seleção variada de objetos comuns da vida cotidiana que possam produzir sons, como panelas, colheres, garrafas e tampas. Esses itens deverão ser disponibilizados na sala de aula, para que os alunos possam explorá-los livremente, promovendo a curiosidade e a criatividade. Adicionalmente, folhas de papel e lápis serão utilizados para a catalogação dos sons identificados e para a representação visual das paisagens sonoras propostas por cada grupo. Para a apresentação das composições, pode-se utilizar um equipamento de gravação, tal como celular ou gravador digital, que permitirá a reprodução dos sons ao final da atividade. É importante escolher materiais acessíveis e disponíveis, que não onerem financeiramente o professor ou a escola, permitindo uma experiência rica e inclusiva para todos os participantes.
Compreendo a vasta demanda por parte dos professores no ambiente escolar, mas é essencial que ofereçamos estratégias viáveis para a inclusão efetiva de todos os alunos, sem sobrecarregar o educador. Para alunos com TDAH, sugere-se a utilização de lista de checklists visuais para manter o foco e a organização das tarefas, além de intervalos curtos para liberação de energia e ajudar a manter a concentração. Para alunos com Transtorno do Espectro Autista, ambientes visuais pré-estruturados ajudam na comunicação e compreensão das atividades. Ademais, recursos como fones de ouvido de cancelamento de ruído podem ser úteis para minimizar distrações e ajudar na concentração. No caso de alunos com deficiência intelectual, recomenda-se a simplificação das instruções e o uso de linguagem clara e objetiva. O apoio através de tutoria ou mediação individual é encorajado para aqueles que necessitam de atenção especializada. O trabalho em pequenos grupos deve ser incentivado, possibilitando condições de socialização, respeito às diferenças e oportunidades de aprendizagem mútua. O monitoramento constante deve ser uma prática diária, observando o progresso dos alunos e ajustando as estratégias conforme necessário.
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