O Corpo em Cena: Transformando Textos em Movimento

Desenvolvida por: Luciva… (com assistência da tecnologia Profy)
Área do Conhecimento/Disciplinas: Artes, com foco em Dança
Temática: Integração entre linguagens artísticas: texto e dança

A atividade proposta tem o intuito de explorar a tradução de linguagens artísticas, focando na dança e em textos literários ou poéticos. Na primeira aula, uma discussão teórica irá abordar como movimentos de dança são influenciados por textos, analisando performances célebres e suas interpretações literárias ou poéticas. A segunda aula é prática, incentivando alunos a criar suas próprias danças a partir de textos escolhidos, estimulando a expressão pessoal e a criatividade. Esse exercício visa não só a expressão corporal, mas também a compreensão mais profunda das influências culturais e emocionais dos textos, incentivando a empatia e a conexão com o material literário.

Objetivos de Aprendizagem

Os objetivos de aprendizagem desta atividade visam estimular a capacidade dos alunos de interpretar e traduzir textos literários em expressões de movimento, desenvolvendo assim a criatividade e a sensibilidade artística. Além de promover a consciência corporal, a atividade pretende incentivar o pensamento crítico sobre as linguagens artísticas e suas inter-relações. Os alunos são instigados a refletir sobre a diversidade cultural presente nos textos e a expressá-la através da dança, fortalecendo habilidades de interpretação e expressão pessoal.

  • Explorar a relação entre texto literário/poético e movimento de dança.
  • Para alcançar o objetivo de aprendizagem de explorar a relação entre texto literário ou poético e movimento de dança, a atividade propõe uma abordagem dividida em etapas, onde teoria e prática interagem para uma compreensão profunda e envolvente. Inicialmente, na primeira aula, os alunos são introduzidos ao conceito teórico através de uma análise de performances de dança que já fazem essa integração. Vídeos de coreografias influenciadas por literatura são apresentados para que os alunos observem como os movimentos são inspirados pelas emoções e narrativas dos textos. Por exemplo, a exibição de um trecho de balé inspirado em Shakespeare pode ser utilizada para explicitar a tradução das palavras em movimentos coreográficos que denotam o amor, o conflito ou a tragédia. Nesse momento, os alunos são incentivados a discutirem em grupos suas percepções sobre a relação percebida entre texto e dança.

    Na segunda aula, a prática se torna o foco principal com a criação própria dos alunos. Eles são encorajados a escolher um trecho literário ou poético que os inspire e, em grupos, elaborar movimentos que expressem o conteúdo, emoções e simbolismo do texto. Essa escolha pessoal do texto permite que os alunos se conectem emocionalmente com o material, facilitando a seleção de ações físicas que melhor traduzam seus sentimentos e interpretações pessoais. Um exemplo prático poderia ser um aluno escolhendo um poema sobre esperança e desenvolvendo uma coreografia que inclua movimentos ascendentes e fluídos, simbolizando renovo e crescimento. Durante todo o processo, os educadores fornecem assistência para garantir que os alunos consigam conectar efetivamente os elementos verbais e não-verbais, promovendo uma profunda experiência de aprendizagem.

  • Desenvolver habilidades de interpretação e criação artística.
  • Promover a consciência e expressão corporal.
  • Estimular a empatia e a diversidade cultural através da arte.

Habilidades Específicas BNCC

  • EF69AR02: Pesquisar e analisar diferentes estilos visuais, contextualizando-os no tempo e no espaço.
  • EF69AR03: Analisar situações nas quais as linguagens das artes visuais se integram às linguagens audiovisuais (cinema, animações, vídeos etc.), gráficas (capas de livros, ilustrações de textos diversos etc.), cenográficas, coreográficas, musicais etc.
  • EF69AR15: Discutir as experiências pessoais e coletivas em dança vivenciadas na escola e em outros contextos, problematizando estereótipos e preconceitos.

Conteúdo Programático

O conteúdo programático abrange aspectos teóricos e práticos da dança em relação a textos literários. A parte teórica foca na análise de performances de dança baseadas em textos, enquanto a prática incentiva a criação individual e grupo de movimentos. Assim, os alunos desenvolverão uma apreciação crítica das influências culturais e históricas nos textos e como traduzir essas influências em performances visuais impactantes. O programa também explora como a dança pode desafiar estereótipos e promover o respeito pela diversidade.

  • Análise de performances de dança relacionadas a textos.
  • Compreensão das influências culturais e históricas nos textos.
  • Criação de movimentos de dança baseados em textos literários ou poéticos.
  • Exploração da diversidade cultural através da dança.

Metodologia

A metodologia combina teoria e prática, utilizando aulas expositivas seguidas de atividades de criação de dança. A abordagem teórica inicial permitirá que os alunos desenvolvam uma base conceitual sólida sobre como as linguagens artísticas se interrelacionam. A transição para atividades práticas estimula a aprendizagem experiencial e a aplicação do conhecimento adquirido. Esta metodologia ativa promove a autonomia dos alunos, incentivando-os a explorar sua criatividade pessoal enquanto trabalham em equipe.

  • Aula expositiva baseada na análise de performances.
  • Atividade prática de criação de dança.
  • Discussão e reflexão sobre expressões artísticas.

Aulas e Sequências Didáticas

O cronograma está dividido em duas aulas de 60 minutos. Na primeira, os alunos participarão de uma aula expositiva, onde serão introduzidos aos conceitos e exemplos de dança relacionada com textos literários. Esta sessão estabelece as bases necessárias para a prática. Na segunda aula, eles participam de uma atividade prática, onde terão a oportunidade de desenvolver suas próprias danças com base em textos escolhidos, refletindo sobre a teoria discutida e implementando suas interpretações criativas.

  • Aula 1: Introdução e análise de performances que integram texto e movimento.
  • Momento 1: Abertura e Introdução ao Tema (Estimativa: 10 minutos)
    Comece a aula cumprimentando os alunos e apresentando o tema central da atividade: a relação entre texto literário/poético e dança. Explique brevemente o objetivo do encontro: compreender como a dança pode ser uma tradução de textos. Utilize um exemplo simples de uma famosa performance de dança para ilustrar essa relação. Pergunte aos alunos se eles já viram ou participaram de algo semelhante.

    Momento 2: Exibição de Performances (Estimativa: 20 minutos)
    Projete dois ou três vídeos curtos de performances que integrem texto e movimento. É importante que esses vídeos sejam de fácil acesso e tenham legendas, caso sejam em outras línguas. Convide os alunos a observarem e anotarem suas impressões, focando em como a dança e o texto se conectam. Incentive que observem as emoções transmitidas e a narrativa da dança.

    Momento 3: Discussão em Grupo (Estimativa: 15 minutos)
    Divida a turma em pequenos grupos e peça que discutam suas anotações por cinco minutos, refletindo sobre as emoções e narrativas das performances assistidas. Depois, reúna a turma para uma discussão coletiva. Permita que cada grupo compartilhe suas conclusões. Estimule perguntas como Qual texto ou emoção estava escondida naquele movimento?. Ofereça intervenções para que as discussões fluam e esclareça dúvidas que possam surgir.

    Momento 4: Reflexão Individual (Estimativa: 10 minutos)
    Peça aos alunos que escolham uma frase ou um curto trecho literário que trouxe uma emoção particular e sugira que pensem em qual movimento de dança poderia expressá-la. Em seguida, peça que anotem suas ideias em seus cadernos como uma preparação para a próxima aula prática.

    Momento 5: Encerramento e Avaliação Oral (Estimativa: 5 minutos)
    Conclua a aula relembrando a importância de perceber o diálogo entre texto e movimento. Realize uma rápida avaliação oral sobre o que aprenderam e o que mais chamou atenção. Encoraje os alunos a pensarem sobre a atividade prática da próxima aula, onde criarão suas próprias danças baseadas em textos.

    Estratégias de inclusão e acessibilidade:
    Incorpore no início da aula a apresentação de objetivos claros e concisos, que auxiliem na orientação dos alunos com TDAH. Utilize recursos visuais em todas as fases, como esquemas ou quadros, para apoiar alunos com deficiência intelectual, garantindo que as instruções sejam claras. Durante a discussão em grupos, permute o papel dos alunos dentro dos grupos para que aqueles que enfrentam dificuldades de socialização possam participar de diferentes formas. Ofereça oportunidades para pausas curtas durante a aula, permitindo que alunos que precisam de mais tempo para processar informações possam acompanhar o ritmo. Encoraje e facilite a colaboração entre colegas, promovendo um ambiente de apoio mútuo onde todos os alunos sintam-se à vontade para contribuir.

  • Aula 2: Criação prática de danças baseadas em textos escolhidos.
  • Momento 1: Revisão e Seleção de Textos (Estimativa: 10 minutos)
    Inicie a aula relembrando brevemente o conteúdo discutido na aula anterior sobre a relação entre textos e dança. Depois, oriente os alunos a revisarem seus cadernos e selecionarem o trecho literário ou poético que escolheram anteriormente. Incentive que compartilhem com os colegas se desejarem e sugira que façam anotações adicionais sobre sensações ou imagens evocadas pelo texto.

    Momento 2: Planejamento Coreográfico (Estimativa: 20 minutos)
    Divida os alunos em pequenos grupos e instrua-os a discutir ideias e planejar a coreografia baseada nos textos que selecionaram. Oriente que considerem ritmo, espaço, energia e formas corporais para traduzir as emoções e narrativas do texto em movimento. Circule pela sala oferecendo apoio, respondendo perguntas, e encorajando a colaboração. Se observar que algum grupo está com dificuldades, sugira que comecem pela expressão de uma única emoção e depois ampliem o conjunto de movimentos.

    Momento 3: Ensaio e Ajustes (Estimativa: 15 minutos)
    Permita que os grupos iniciem o ensaio de suas coreografias. Durante este tempo, observe e ofereça feedback pontual, especialmente em relação ao contexto do texto e à expressividade dos movimentos. Encoraje os alunos a experimentarem alterações nos movimentos e a estarem abertos a sugestões dos colegas. Reforce a importância de cada integrante ter um papel ativo no desempenho.

    Momento 4: Apresentações e Avaliações (Estimativa: 10 minutos)
    Convide os grupos a apresentarem suas coreografias ao restante da turma. É importante que após cada apresentação, o grupo recebido apresente feedback, estimulando um ambiente respeitoso e inspirador. Encoraje a turma a comentar sobre a originalidade e relação do texto com os movimentos. Use critérios como expressividade, originalidade e entendimento do texto para oferecer um feedback formativo.

    Momento 5: Encerramento e Reflexão (Estimativa: 5 minutos)
    Conclua a aula solicitando que cada grupo compartilhe uma breve reflexão sobre o processo de criação. Pergunte o que foi mais desafiador ou surpreendente. Reforce a ligação entre texto e movimento como formas de expressão artística e cultural. Agradeça pela participação de todos e destaque a importância da diversidade e colaboração no cenário artístico.

    Estratégias de inclusão e acessibilidade:
    Para alunos com TDAH, forneça lista de tarefas claras e tenha um cronograma visual da aula à vista. Proporcione breves intervalos durante o tempo de planejamento e ensaio. Para estudantes com deficiência intelectual, possibilite o uso de movimentos simples e ofereça assistência prática se necessário. Incentive a utilização de materiais visuais ou objetos que ajudem a expressar o tema do texto escolhido. Para aqueles com dificuldades de socialização, promova um ambiente inclusivo ao designar papéis diversos dentro do grupo, garantindo que todos possam contribuir com suas forças, seja na concepção, no ensaio ou na apresentação. Lembre-se de adotar uma postura positiva e suporte contínuo, destacando pequenas conquistas que auxiliem na confiança e engajamento dos alunos.

Avaliação

A avaliação incluirá observação contínua do envolvimento e participação dos alunos, além de um feedback direcionado. O professor pode optar por utilizar avaliações formativas para monitorar o progresso durante as atividades práticas e teóricas, e somativas para avaliar a apresentação final. Em termos de critério, serão considerados a originalidade, a expressividade e o entendimento das inter-relações entre texto e movimento. Um exemplo prático de aplicação seria uma apresentação na qual os alunos devem justificar suas escolhas artísticas, permitindo ao professor uma análise mais profunda de seu entendimento e aplicação do conteúdo.

  • Observação contínua e feedback formativo.
  • Avaliação final das performances de dança.
  • Critérios: originalidade, expressividade e entendimento teórico.

Materiais e ferramentas:

Os recursos utilizados integrarão suportes tecnológicos e físicos, promovendo uma experiência de aprendizagem atrativa e diversificada. Materiais audiovisuais, como vídeos de performances famosas, serão fundamentais para a compreensão da relação entre texto e movimento. O espaço físico aberto e adaptável permitirá a experimentação de movimentos. Além disso, a utilização de plataformas digitais para pesquisa e discussão poderá enriquecer a compreensão nas diferentes vertentes culturais das obras. O uso de recursos digitais deve sempre respeitar as normas de segurança e privacidade dos alunos.

  • Vídeos de performances culturais significativas.
  • Espaço físico amplo para prática de dança.
  • Acesso a plataformas de pesquisa e discussão digital.

Inclusão e acessibilidade

Sabemos que a carga de trabalho docente é extensa, mas é fundamental garantir estratégias que promovam uma educação inclusiva e acessível. Para alunos com TDAH, atividades serão divididas em etapas menores e intervalos curtos para manter o foco. Estudantes com deficiência intelectual terão materiais simplificados ou explicações adicionais, enquanto alunos com dificuldades de socialização serão incentivados a participar de pequenas dinâmicas de grupo antes das atividades mais amplas, criando assim um ambiente de apoio e inclusão para todos.

  • Divisão de atividades em etapas menores para TDAH.
  • Materiais simplificados para alunos com deficiência intelectual.
  • Dinâmicas de grupo para incentivar a socialização e a inclusão social.

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