Para homenagear o Dia da Consciência Negra, esta atividade convida os alunos a explorar a influência dos grafismos africanos na arte contemporânea brasileira. Os estudantes inicialmente receberão uma introdução teórica sobre a história e a estética dos grafismos africanos, contextualizando sua origem e evolução. Posteriormente, serão incentivados a criar peças visuais inspiradas nesses grafismos, usando técnicas contemporâneas. O objetivo é que os estudantes façam uma releitura crítica e criativa, experimentando artisticamente e refletindo sobre a remidiação de elementos visuais tradicionais para formas contemporâneas. A atividade visa promover o reconhecimento da importância e presença da herança cultural africana na sociedade brasileira, estimulando o pensamento crítico e a valorização da diversidade cultural.
Os objetivos de aprendizagem desta atividade focam em promover a análise e experimentação dos processos de remidiação na arte, respeitando a multissemiose e a influência cultural africana. Pretendemos que os alunos desenvolvam habilidades críticas ao reinterpretarem elementos visuais, reconhecendo suas significâncias históricas e contemporâneas. Além disso, busca-se fomentar a autoria e a autonomia criativa dos estudantes através da produção artística pessoal, explorando a interação entre tradição e contemporaneidade. Com a condução de reflexões críticas e análises coletivas, os alunos poderão expandir suas perspectivas culturais e sociais, colocando-se como protagonistas no processo de aprendizagem.
O conteúdo programático desta atividade inclui a introdução teórica sobre a origem e evolução dos grafismos africanos, analisando como essa forma de arte se transformou e influenciou a arte contemporânea no Brasil. Além disso, aborda a remidiação de elementos visuais, incentivando os alunos a criarem suas próprias obras, utilizando tanto técnicas tradicionais quanto contemporâneas. Ao explorar a relação entre a tradição artística africana e as manifestações culturais brasileiras, os alunos são levados a refletir sobre a interculturalidade e a diversidade estética e cultural. O conteúdo propõe uma imersão crítica e criativa nas práticas artísticas, acompanhada por discussões que potencializam o sentido de identidade e pertencimento cultural.
A metodologia aplicada nesta atividade é centrada na teoria e prática artísticas, partindo de uma introdução teórica que será acompanhada por atividades práticas de criação. Serão promovidas discussões em grupo para explorar a percepção e interpretação pessoal dos alunos sobre os grafismos africanos, incentivando a crítica coletiva e apoio mútuo. A atividade prática se configura na execução de produções visuais, na qual os alunos aplicarão técnicas mistas e diversificadas, discutindo a significância cultural e estética de cada escolha. O enfoque metodológico está em permitir que cada aluno contribua com sua visão única, promovendo um ambiente de partilha e colaboração.
A atividade está organizada para ser conduzida em uma aula de 60 minutos, focando em uma abordagem integrada entre teoria e prática. A primeira parte da aula está destinada à apresentação teórica e contextualização histórica dos grafismos africanos, seguida por uma discussão em grupo para compartilhamento de ideias e percepções. A segunda parte do tempo será dedicada à execução prática, onde os alunos criarão suas produções visuais. O cronograma é desenhado para oferecer tempo adequado para reflexão, experimentação e debate, complementando a teoria com a prática de maneira coesa.
Momento 1: Apresentação Teórica sobre Grafismos Africanos (Estimativa: 15 minutos)
Inicie a aula apresentando aos alunos a história e a estética dos grafismos africanos. Utilize dispositivos multimídia para enriquecer a apresentação com projeções visuais e vídeos ilustrativos. É importante que você destaque as principais características e a evolução desses grafismos ao longo do tempo. Observe se os alunos estão engajados e liderem uma breve discussão sobre o que mais chamou atenção deles. Sugira que os alunos façam anotações para que possam utilizar as informações na atividade prática.
Momento 2: Discussão em Grupo sobre Percepções (Estimativa: 15 minutos)
Divida a turma em pequenos grupos e solicite que discuta suas percepções e interpretações pessoais sobre os grafismos africanos apresentados. Cada grupo pode compartilhar uma ou duas ideias principais com a turma toda. É fundamental que você facilite a conversa, incentivando a participação ativa de todos os alunos. Permita que expressem suas opiniões, abrangendo tanto aspectos estéticos quanto sociais e culturais dos grafismos. Avalie a participação dos alunos pela sua capacidade de argumentação e o respeito às contribuições dos colegas.
Momento 3: Criação Artística Inspirada nos Grafismos (Estimativa: 25 minutos)
Entregue os materiais de arte disponibilizados (papéis, tintas, pincéis, e lápis) e oriente os alunos a criarem suas próprias peças artísticas inspiradas nos grafismos africanos. Durante a atividade, circule pela sala para oferecer apoio, incentivar a criatividade e ajudar nas dificuldades técnicas ou conceituais. Estimule experimentações com diferentes técnicas. Avalie as produções artísticas tanto pela originalidade quanto pela expressão cultural, proporcionando feedback formativo individual para cada aluno.
Estratégias de inclusão e acessibilidade:
Embora não haja nenhuma condição específica mencionada entre os alunos, é sempre importante manter uma postura inclusiva. Certifique-se de que o conteúdo audiovisual tenha legendas e descrição, caso necessário, para acessibilidade. Durante as discussões em grupo, garanta que todos os alunos tenham a oportunidade de participar, talvez estabelecendo um sistema onde todos se expressem em rodadas. Se algum aluno apresentar dificuldades na criação artística, incentive-o a trabalhar em pares ou oferecer alternativas de expressão que se adequem melhor às suas habilidades e interesses. Lembre-se, o ambiente deve ser acolhedor e respeitoso, valorizando todas as formas de expressão artística.
A avaliação será composta por métodos formativos e somativos, garantindo uma análise completa do processo de aprendizagem. Serão observadas a capacidade de análise crítica dos alunos ao discutirem sobre os grafismos africanos, a autonomia criativa demonstrada nas produções visuais e o entendimento cultural expresso nas discussões e reflexões. Os critérios de avaliação incluirão clareza e originalidade na composição artística, pertinência e adequação cultural, e participação efetiva nas discussões. Um exemplo prático da aplicação desses critérios é a apresentação dos trabalhos finais em uma exposição interna, com feedback dos próprios alunos e do professor, estimulando a troca de percepções.
Os recursos necessários para esta atividade incluem materiais de arte como papéis, tintas, pincéis e lápis, além de dispositivos multimídia para apresentação do conteúdo teórico. Utilizar-se-á também de projeções visuais e vídeos que ilustrem a influência dos grafismos africanos nas produções artísticas contemporâneas brasileiras. A disposição dos materiais de arte deve respeitar o espaço de criação dos alunos, possibilitando livre movimentação e interação com os colegas, promovendo um ambiente colaborativo e inclusivo de aprendizagem.
Sabemos que estratégias para inclusão e acessibilidade são essenciais, e reconhecemos os desafios que professores enfrentam. Nesta atividade, a inclusão será promovida assegurando que todos os alunos tenham acesso igualitário aos materiais e que o ambiente seja acolhedor. Sugerimos garantir que as apresentações teóricas sejam acompanhadas por transcrições textuais para suporte a diferentes formatos de aprendizado. Também seria benéfico auxiliar alunos que possam precisar de mais tempo na produção artística através de prazos estendidos e suporte individualizado. Esses ajustes estão pensados para não sobrecarregar o professor, enquanto favorecem um ambiente de inclusão e equidade para todos os alunos envolvidos.
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