Oficina de Criação de Espécies: Evolução em Foco

Desenvolvida por: Vera L… (com assistência da tecnologia Profy)
Área do Conhecimento/Disciplinas: Biologia
Temática: Evolução

A atividade proposta é uma oficina prática que integra conceitos teóricos de evolução biológica com a criatividade dos alunos. Durante a oficina, os alunos serão divididos em grupos e terão a tarefa de criar versões fictícias de novas espécies, com base em informações evolutivas. O foco estará em aspectos como habitat, alimentação e adaptações necessárias para a sobrevivência das espécies ao longo do tempo. Cada grupo deverá apresentar as características de sua espécie criada, explicando o processo de evolução que levou às adaptações observadas. Essa oficina não apenas estimula o aprendizado prático da teoria evolutiva, como também incentiva competências de planejamento biológico e de trabalho colaborativo, ao mesmo tempo que desenvolve o pensamento crítico e a habilidade de aplicar conhecimentos teóricos em contextos reais e criativos. Fomentar o trabalho em equipe e a discussão de ideias sobre evolução permitirá aos alunos uma compreensão mais profunda e contextualizada do tema, além de promover a integração de conteúdos interdisciplinares associados a ecologia e a biodiversidade.

Objetivos de Aprendizagem

Os objetivos de aprendizagem desta atividade visam ao desenvolvimento de habilidades cognitivas e sociais essenciais para os alunos do 2º ano do Ensino Médio. A atividade é projetada para permitir que os alunos apliquem conceitos teóricos de evolução em atividades práticas, aprimorando a capacidade de resolver problemas complexos relacionados ao planejamento biológico. A oficina incentiva o desenvolvimento de um pensamento crítico e criativo, estimulando a interpretação e avaliação de diferentes fontes de informação sobre evolução enquanto promove a produção de conteúdo original. Além disso, proporciona a oportunidade de exercitar habilidades sociais, como liderança e colaboração, em um contexto onde os alunos negociam e mediam decisões criativas. Está alinhada à BNCC ao engajar os alunos em aprendizagem significativa e interdisciplinar.

  • Aplicar conceitos de evolução na criação de espécies fictícias.
  • Desenvolver habilidades de trabalho colaborativo e comunicação.
  • Aprimorar o pensamento crítico e criativo.
  • Integrar conhecimentos teóricos a práticas biológicas.
  • Desenvolver habilidades de planejamento evolutivo.

Habilidades Específicas BNCC

  • EM13CNT224: Analisar e interpretar dados sobre a diversidade da vida, abordando a evolução das ideias e teorias que explicam a variação biológica.
  • EM13CNT225: Utilizar de maneira integrada conceitos de genética, biologia e ecologia para resolver problemas de variação biológica e evolução.

Conteúdo Programático

O conteúdo programático desta oficina abrange a aplicação prática de teorias evolutivas, incluindo seleção natural, adaptação e variabilidade genética. Os alunos devem pesquisar e interpretar informações sobre ambientes e condições que influenciam a evolução das espécies. A atividade também integra conceitos de ecologia e biodiversidade, proporcionando uma visão abrangente dos fatores que contribuem para a evolução biológica. O programa enfatiza o desenvolvimento de soluções para problemas evolutivos, como a adaptação de espécies a novos habitats ou dietas, promovendo um aprendizado contextualizado e interdisciplinar. Essa abordagem permite aos alunos experimentar a interconexão entre diferentes áreas do conhecimento, ampliando sua compreensão sobre os princípios fundamentais da evolução e sua aplicação prática.

  • Seleção natural.
  • Adaptação e variação genética.
  • Influência de fatores ambientais na evolução.
  • Ecologia e biodiversidade.
  • Resolução de problemas evolutivos.

Metodologia

A metodologia da oficina baseia-se em abordagens de aprendizagem ativa, que incluem a aprendizagem baseada em problemas (ABP) e o trabalho colaborativo em pequenos grupos. Os alunos serão incentivados a buscar informações autonomamente e aplicar seus conhecimentos teóricos na resolução criativa de problemas. Durante a oficina, o professor atuará como facilitador, guiando os alunos na condução de pesquisas e na interpretação de dados. Essa metodologia ativa promove o engajamento dos alunos e desenvolve suas habilidades de autonomia, colaboração e pensamento crítico, fundamentais para o aprendizado significativo. A interação entre os alunos durante o processo de criação e apresentação das espécies favorece o desenvolvimento de competências interpessoais e comunicacionais.

  • Aprendizagem baseada em problemas.
  • Trabalho colaborativo em grupos.
  • Facilitação e orientação do professor.
  • Pesquisas e interpretação de dados.
  • Apresentações e debates em sala.

Aulas e Sequências Didáticas

O cronograma para esta atividade será composto por uma única aula de 60 minutos, na qual os alunos passarão por diferentes etapas da oficina prática. No início, haverá uma breve apresentação teórica sobre os conceitos evolutivos relevantes, seguida pela divisão dos alunos em grupos para a criação das espécies fictícias. Durante a metade do tempo, os alunos trabalharão em suas propostas, realizando as pesquisas necessárias e discutindo as características evolutivas de suas criações. Por fim, cada grupo apresentará sua espécie ao restante da turma, explicando as adaptações e o processo evolutivo desenvolvido. Este formato compacto e dinâmico promove o envolvimento intenso dos alunos com o conteúdo e facilita a aplicação prática do conhecimento adquirido.

  • Aula 1: Introdução teórica à evolução e início da criação das espécies, seguida de pesquisa e desenvolvimento em grupos; apresentações finais com discussões.
  • Momento 1: Introdução Teórica à Evolução (Estimativa: 15 minutos)
    Inicie a aula apresentando os conceitos básicos da evolução, como seleção natural, adaptação e variação genética. Utilize recursos visuais, como slides ou vídeos curtos, para tornar a explicação mais dinâmica. É importante que os alunos se sintam engajados desde o início, por isso, faça perguntas abertas estimulando a participação. Observe se todos os alunos estão acompanhando e permita que façam perguntas.

    Momento 2: Formação dos Grupos e Orientações (Estimativa: 5 minutos)
    Divida a turma em grupos de 4 a 5 alunos. Explique as diretrizes da atividade, focando na criação de espécies fictícias adaptadas a ambientes específicos. Forneça exemplos de espécies reais e suas adaptações para inspirar os alunos. Estimule a colaboração ao explicar que o trabalho em grupo é essencial para o sucesso da atividade.

    Momento 3: Pesquisa e Desenvolvimento em Grupos (Estimativa: 20 minutos)
    Instruções: Permita que os grupos usem dispositivos móveis ou computadores para pesquisa, ajudando-os a colecionar dados relevantes sobre ambientes e características evolutivas. Circule pela sala, intervindo quando necessário para orientar ou auxiliar com ideias adicionais. Sugira que cada grupo desenhe ou esquematize as características de sua espécie e anote as razões evolutivas por trás de cada adaptação.

    Momento 4: Apresentações e Discussão (Estimativa: 15 minutos)
    Peça a cada grupo para apresentar brevemente sua espécie fictícia, destacando as adaptações e o ambiente. Promova um espaço de discussão, incentivando que os outros alunos façam perguntas e deem sugestões construtivas. Utilize rubricas para avaliar as apresentações, considerando criatividade, fundamentação evolutiva e clareza na comunicação. Ao final, forneça feedback positivo destacando pontos fortes e áreas para melhoria.

    Estratégias de inclusão e acessibilidade:
    Para garantir a inclusão, organize o espaço de forma que todos os alunos, independentemente de suas necessidades, possam se movimentar e interagir confortavelmente. Revise se os slides ou materiais audiovisuais são acessíveis, oferecendo versões textuais para alunos com possíveis dificuldades visuais. Incentive a participação de alunos mais tímidos, reconhecendo suas contribuições. Adapte, se necessário, o formato de apresentação para alunos com dificuldades em comunicação oral, permitindo apresentações por escrito ou em formato visual.

Avaliação

A avaliação da oficina será diversificada e adaptada para garantir que todos os alunos tenham a oportunidade de demonstrar seu aprendizado de forma eficaz. A avaliação formativa ocorrerá ao longo da atividade, onde o professor fornecerá feedback contínuo durante o trabalho em grupos, observando as interações, o desenvolvimento das ideias e as estratégias utilizadas pelos alunos para resolver problemas. O objetivo é avaliar a aplicação dos conceitos evolutivos e a capacidade de colaboração. Os critérios de avaliação incluirão a clareza e a criatividade na apresentação das espécies, a justificativa para as adaptações propostas e o entendimento dos conceitos teóricos aplicados. Um exemplo prático seria a utilização de rubricas específicas para avaliar as apresentações, com foco na habilidade de comunicação e no domínio dos conceitos abordados. Essa abordagem fomenta a reflexão crítica sobre o próprio aprendizado e estimula a melhoria contínua por meio de feedback construtivo. Além disso, a adaptação dos critérios pode ser considerada para atender às necessidades individuais dos alunos, assegurando uma avaliação equitativa e inclusiva.

  • Avaliação formativa através de feedback contínuo.
  • Uso de rubricas para apresentações.
  • Adaptação de critérios de avaliação.
  • Reflexão crítica e feedback construtivo.

Materiais e ferramentas:

Os recursos necessários para a execução da oficina incluem materiais básicos de apresentação, como papel, lápis e canetas coloridas, para que os alunos elaborem os registros visuais de suas espécies fictícias. Além disso, será útil o acesso a dispositivos móveis ou computadores para realizar pesquisas sobre conceitos evolutivos e exemplos de espécies reais. Esses recursos tecnológicos propiciam uma pesquisa mais profunda e contextualizada, ampliando o entendimento dos alunos sobre os fatores que direcionam a evolução. O ambiente de sala de aula deve ser arranjado para facilitar o trabalho em grupo e as apresentações, incentivando a interação entre os alunos. O uso de apresentações digitais ou projetores pode enriquecer a experiência de compartilhamento de ideias e permitir uma comunicação mais eficaz dos resultados finais.

  • Papel, lápis e canetas coloridas.
  • Dispositivos móveis ou computadores para pesquisa.
  • Ambiente de sala de aula adaptado para trabalho em grupo.
  • Apresentações digitais ou projetor.

Inclusão e acessibilidade

Sabemos que a carga de trabalho dos professores já é bastante elevada, mas não podemos ignorar a importância da inclusão e acessibilidade. As estratégias para esta oficina buscam ser práticas e de baixo custo. Um exemplo de adaptação é o ajuste no tempo para que grupos possam apresentar, oferecendo mais tempo se necessário. Além disso, o uso de diferentes formatos de apresentação, como verbal, visual ou digital, permite que todos os alunos participem conforme suas habilidades e preferências. Incentivar a troca de ideias em grupos heterogêneos promove uma interação inclusiva. Como não há condições ou deficiências específicas mencionadas, aconselha-se o monitoramento regular da dinâmica dos grupos, adaptando abordagens conforme necessário para garantir que cada aluno contribua e aprenda de maneira eficaz.

  • Ajustes de tempo para apresentações.
  • Uso de diferentes formatos de apresentação.
  • Grupos heterogêneos para interação inclusiva.
  • Monitoramento e adaptação das abordagens de ensino.

Todos os planos de aula são criados e revisados por professores como você, com auxílio da Inteligência Artificial

Crie agora seu próprio plano de aula
Você ainda tem 1 plano de aula para ler esse mês
Cadastre-se gratuitamente
e tenha livre acesso a mais de 30.000 planos de aula sem custo