O conteúdo programático desta atividade foca na bioquímica celular, abordando as estruturas e funções das biomoléculas essenciais. A prática de construção de modelos moleculares oferece uma abordagem visual e experiencial que complementa o estudo teórico de química orgânica e biologia celular. Ao conectar os conceitos moleculares à saúde humana, esta atividade também coloca os alunos em contato com questões relevantes da biotecnologia e medicina, preparando-os para contextos interdisciplinares e debates contemporâneos sobre ciência e saúde pública.

A metodologia aplicada nesta aula é centrada na aprendizagem prática e colaborativa, utilizando a construção de modelos moleculares como ferramenta pedagógica principal. Ao promover o aprendizado ativo, os alunos são incentivados a discutir, questionar e explorar conceitos bioquímicos de forma prática e interativa. A montagem de modelos em pequenos grupos também potencializa o desenvolvimento de competências sociais e de liderança. Este enfoque metodológico quer que o aluno seja o protagonista de seu aprendizado, alinhando-se assim às melhores práticas educacionais inspiradas na BNCC, que enfatizam métodos ativos e participativos.

A aula será executada em um único encontro de 60 minutos, permitindo a imersão completa dos alunos em uma experiência prática que integra teoria e aplicação. Este cronograma compacto é cuidadosamente estruturado para manter os alunos engajados e garantir que todos os aspectos previstos na atividade — desde a construção dos modelos até a discussão final — ocorram de maneira eficaz e coordenada. A agenda única permite uma avaliação completa das competências cognitivas e sociais envolvidas.

Os recursos para essa atividade priorizam materiais acessíveis e sustentáveis, como materiais recicláveis para a construção dos modelos, além de kits de montagem molecular. A acessibilidade e a viabilidade econômica são priorizadas, permitindo que os alunos explorem a construção de biomoléculas de uma maneira que seja ao mesmo tempo eficaz e educativa. Os recursos digitais, como vídeos explicativos e animações sobre bioquímica, podem ser usados para complementar o aprendizado e enriquecer o engajamento do aluno com o tema.

Compreendemos os desafios enfrentados pelos docentes em suas rotinas e nos dedicamos a elaborar estratégias práticas e eficazes para promover a inclusão e acessibilidade de todos os alunos, sem adicionar peso às suas já sobrecarregadas responsabilidades. Neste contexto, embora a turma não apresente condições ou deficiências específicas, é importante considerar ajustes de forma universal, como garantir que todos os materiais e apresentações sejam acessíveis em diferentes formatos. Ambientes que estimulam o respeito e a representação da diversidade são fundamentais, assim como estratégias pedagógicas que incentivem a participação de todos os alunos. As adaptações em tempo real, como ajustes de atividades para alunos que possam ter dúvidas ou desafios momentâneos, são instrumentos valiosos para manter a equidade na sala de aula.