O Incrível Vulcão de Massinha!

Desenvolvida por: Maria … (com assistência da tecnologia Profy)
Área do Conhecimento/Disciplinas: Ciências
Temática: Experimentos

A proposta da atividade 'O Incrível Vulcão de Massinha!' visa introduzir as crianças do 1º ano do Ensino Fundamental ao mundo das reações químicas através de um experimento prático e lúdico. Inicialmente, os alunos conhecerão o conceito de reações químicas de forma simpleficada, compreendendo-as como transformações entre diferentes materiais, presentes diariamente em nossas vidas, como na produção de alimentos cozidos ou mesmo na natureza, como em vulcões. Posteriormente, será conduzida uma roda de discussão onde os alunos poderão compartilhar suas próprias observações cotidianas sobre reações químicas, ligando a teoria à prática. A culminância dessa experiência se dará com a modelagem de vulcões em massinha, criando uma simulação de erupção utilizando vinagre e bicarbonato de sódio. Essa etapa prática permitirá aos alunos visualizar a efervescência, compreendendo-a como resultado da reação entre dois compostos. Desse modo, além de estreitar o vínculo com questões da ciência de maneira tangível e divertida, busca-se desenvolver nas crianças habilidades cognitivas e motoras através da dinâmica prática, incentivando o trabalho colaborativo e respeitando competências socioemocionais primordiais para a faixa etária.

Objetivos de Aprendizagem

Os objetivos de aprendizagem para essa atividade visam proporcionar aos alunos do 1º ano do Ensino Fundamental um entendimento básico sobre reações químicas comuns, reconhecendo-as em situações do cotidiano, como na culinária e na natureza. Ao longo da implementação, pretende-se incentivar a curiosidade científica e despertar o interesse dos alunos pela área, promovendo a compreensão prática e visual dos conceitos através de experimentação. Este plano também objetiva o refinamento de habilidades motoras e cognitivas, como contagem e associação de imagens a palavras, uma vez que os alunos serão encarregados de manipular os materiais e interpretar os resultados das reações. Adicionalmente, deve-se considerar o desenvolvimento de habilidades sociais, como compartilhar materiais e respeitar o turno de fala, promovendo um ambiente colaborativo e respeitoso durante as atividades práticas. Tais objetivos visam a construção de uma base sólida para aprendizagens científicas futuras, bem como a integração de aspectos emocionais e sociais relevantes para o desenvolvimento integral dos alunos.

  • Compreender e identificar reações químicas simples do cotidiano.
  • Estimular a curiosidade científica e interesse por experimentos práticos.
  • Desenvolver habilidades motoras e cognitivas através do manuseio de materiais.
  • Promover o trabalho colaborativo e o respeito mútuo entre os alunos em atividades práticas.

Habilidades Específicas BNCC

  • EF01CI02: Identificar, descrever e comparar características observáveis de materiais como cor, brilho, solubilidade em água e outros.
  • EF01CI03: Relatar e/ou registrar através de desenhos, símbolos, palavras ou títulos relatos orais ou escritos sobre eventos ligados aos fenômenos estudados.

Conteúdo Programático

O conteúdo programático desta atividade é delineado para consolidar o entendimento inicial dos alunos sobre reações químicas de forma lúdica e prática. Inicialmente, os conceitos serão apresentados e contextualizados com exemplos do dia a dia, tais como a transformação de ingredientes em alimentos, e eventos naturais comuns que compõem nossa experiência. A atividade prática baseia-se no conceito de simular uma erupção vulcânica através de uma reação química inofensiva, entre vinagre e bicarbonato de sódio, permitindo aos alunos visualizar a transformação em ação. O trabalho baseado em modelos de vulcões esculpidos em massinha não só reafirma os conceitos expostos, mas também oferece uma experiência sensorial completa, associando conceitos científicos a elementos artísticos. Espera-se que essa união de teoria e prática contribua para um aprendizado memorável e duradouro.

  • Introdução às reações químicas através de exemplos cotidianos.
  • Consciência das transformações químicas no ambiente e na culinária.
  • Realização do experimento de erupção química utilizando vinagre e bicarbonato.
  • Interpretação e discussão dos resultados obtidos através da atividade prática.

Metodologia

A metodologia aplicada na atividade 'O Incrível Vulcão de Massinha!' incorpora uma abordagem dinâmica e participativa, alinhando-se com as práticas ensino-aprendizagem recomendadas pela BNCC para o desenvolvimento integral dos alunos de 6 a 7 anos. As aulas são estruturadas para maximizar o engajamento dos estudantes, utilizando a exposição de conceitos de forma dialogada, seguida por discussões esclarecedoras, finalizando com uma vivência prática e sensorial no terceiro encontro. Este planejamento visa não apenas introduzir noções químicas básicas, mas também reforçar habilidades sociais e emocionais ao estimular a participação coletiva, o diálogo, o respeito às falas alheias e a empatia. Metodologias ativas, como a problematização e resolução de questões relevantes ao cotidiano dos alunos, guiarão as atividades, tornando-as significativas e motivadoras. Essas estratégias aumentarão a interação aluno-conhecimento, potencializando a retenção da aprendizagem.

  • Exposição dialogada de conceitos científicos, facilitando a interação aluno-conhecimento.
  • Roda de debate para troca de experiências e vivências pessoais sobre reações químicas.
  • Experimentação prática com simulação de erupção que ativa a curiosidade e promove a discussão em grupo.

Aulas e Sequências Didáticas

O cronograma das atividades foi dividido em três aulas de 50 minutos, cada uma incorporando diferentes estratégias pedagógicas que contribuem para uma experiência rica e diversificada para os alunos. A primeira aula é dedicada à exposição de conceitos, proporcionando um panorama geral sobre reações químicas através de exemplos familiares. Na segunda aula, a roda de debate visa incentivar o pensamento crítico e as habilidades de comunicação ao possibilitar que os alunos compartilhem suas próprias observações, promovendo uma discussão construtiva. A aula final é prática, impulsionando a curiosidade e a interação física com a ciência por meio da atividade de criação de vulcões de massinha. As diferentes etapas são interligadas e complementares, assegurando uma contextualização e compreensão mais profunda dos tópicos abordados.

  • Aula 1: Introdução às reações químicas com exemplos do cotidiano e sua importância.
  • Momento 1: Início com Curiosidade (Estimativa: 10 minutos)
    Comece a aula com uma breve introdução sobre a importância de entender como as coisas mudam ao nosso redor. Explique que hoje aprenderemos sobre 'transformações mágicas', conhecidas como reações químicas. Peça aos alunos que pensem em momentos em que viram alguma coisa mudar, como quando cortamos uma maçã e ela fica marrom.

    Momento 2: Diálogo e Exemplos Cotidianos (Estimativa: 15 minutos)
    Conduza uma discussão com os alunos sobre exemplos práticos de reações químicas que eles podem ter visto em casa, como cozinhar (assar pão) ou uma vela queimando. Incentive os alunos a compartilhar suas próprias experiências em um formato de roda de conversa. É importante que todos tenham a oportunidade de participar. Observe se conseguem fazer conexões.

    Momento 3: Relação com o Cotidiano (Estimativa: 15 minutos)
    A partir das contribuições dos alunos, leve o foco para a compreensão de que essas reações químicas fazem parte de nosso dia a dia e são importantes para várias atividades comuns. Explique, de maneira simples, que a química está presente quando misturamos ingredientes para fazer um bolo ou quando a folha das plantas muda de cor. Utilize imagens para facilitar a compreensão.

    Momento 4: Síntese e Conclusão (Estimativa: 10 minutos)
    Realize uma curta atividade na qual as crianças desenhem um exemplo de reação química que tenham aprendido na aula. Peça que compartilhem seus desenhos em pequenos grupos, estimulando a prática de comunicação e expressão artística. Ao final, reúna a turma para que dois ou três alunos expliquem seus desenhos para a classe. Avalie a participação e o nível de compreensão adquirido através dos desenhos e explicações orais.

  • Aula 2: Roda de discussão sobre reações químicas observadas no dia a dia dos alunos.
  • Momento 1: Introdução à Roda de Discussão (Estimativa: 10 minutos)
    Comece a aula recordando brevemente o que foi discutido na aula anterior sobre reações químicas. Explique que hoje vocês vão compartilhar experiências pessoais de reações químicas observadas no dia a dia. É importante que os alunos entendam que todos terão a chance de falar, ouvir e aprender com os colegas. Encoraje-os a pensar em exemplos de casa, como a mudança de cor das frutas ou a efervescência de um comprimido na água.

    Momento 2: Apresentação das Observações (Estimativa: 20 minutos)
    Distribua pequenos papéis e lápis para que os alunos possam fazer uma anotação rápida dos exemplos que desejam compartilhar. Depois, organize a turma em um grande círculo. Peça que cada aluno fale sobre a sua observação. Durante as apresentações, ouça atentamente e faça perguntas para aprofundar a compreensão e estimular a curiosidade. Observe se os alunos estão envolvendo-se e encoraje aqueles que estão mais tímidos ou hesitantes.

    Momento 3: Reflexão e Conexões (Estimativa: 15 minutos)
    Depois que todos os alunos tiverem a oportunidade de compartilhar suas experiências, conduza a turma a uma reflexão sobre as semelhanças e diferenças entre os exemplos. Ajude-os a fazer conexões entre os exemplos dados e as reações químicas discutidas na aula anterior. Pergunte: 'O que todos esses exemplos têm em comum?' ou 'Alguém viu algo surpreendente?'. Avalie através do engajamento e das questões levantadas se estão compreendendo a relação entre teoria e prática.

    Momento 4: Conclusão e Síntese (Estimativa: 5 minutos)
    Finalize a discussão fazendo um resumo dos principais pontos abordados. Destaque a importância de observar o mundo ao redor e como a ciência nos ajuda a entender essas transformações. Incentive os alunos a continuar observando reações químicas em casa e trazerem essas experiências para sala de aula. Termine a aula perguntando se alguém gostaria de saber mais sobre algum dos exemplos discutidos, marcando um ponto de partida para futuras explorações na disciplina.

  • Aula 3: Atividade prática de simulação de erupção de vulcão de massinha.
  • Momento 1: Preparação do Espaço e Materiais (Estimativa: 5 minutos)
    Instrua os alunos a formarem grupos pequenos, cada um precisando de um kit de materiais. Distribua massinhas de modelar, vinagre e bicarbonato de sódio para cada grupo. Explique que hoje eles vão criar um vulcão. Permita que os alunos manuseiem a massinha e a pressione para sentir a textura.

    Momento 2: Introdução à Construção do Vulcão (Estimativa: 15 minutos)
    Peça aos alunos que modelem a massinha em forma de um vulcão, garantindo que façam uma cratera no topo. Caminhe pela sala para observar o progresso de cada grupo, oferecendo assistência conforme necessário. É importante que os alunos trabalhem juntos, promovendo colaboração e comunicação.

    Momento 3: Explicação da Reação Química (Estimativa: 10 minutos)
    Reúna a turma para uma breve explicação sobre o que vai acontecer quando eles combinarem vinagre e bicarbonato na cratera do vulcão. Use expressões simples para descrever como a reação produz gás, que é o que causa a espumação ou 'erupção'. Incentive perguntas para assegurar que todos compreenderam o processo.

    Momento 4: Simulação da Erupção do Vulcão (Estimativa: 15 minutos)
    Oriente cada grupo a colocar uma pequena quantidade de bicarbonato dentro da cratera do vulcão de massinha e, em seguida, adicionar cuidadosamente vinagre com uma colher ou conta-gotas. Permita que os alunos observem a reação e discutam suas observações. Faça perguntas para facilitar a reflexão, como 'O que vocês notaram?' ou 'Por que acham que isso aconteceu?'. Acompanhe o entusiasmo dos alunos e incentive a troca de experiências entre os grupos.

    Momento 5: Encerramento e Reflexão (Estimativa: 5 minutos)
    Reúna novamente a turma para discutir o que aprenderam com o experimento. Permita que dois ou três alunos compartilhem suas experiências e percepções com a classe. Finalize destacando a importância de experimentar e compartilhar descobertas, incentivando-os a explorar novas curiosidades em casa.

Avaliação

A avaliação dessa atividade visa ser diversificada e adaptada às competências e habilidades que pretendemos desenvolver. As metodologias incluem a observação contínua durante as aulas, questionamentos orais e escrita de pequenas impressões ou registros desenhados pelos alunos. O objetivo é perceber como cada criança processa e aplica os conhecimentos adquiridos, além de promover o feedback formativo para o progresso individual. Os critérios envolvem a capacidade de identificar e descrever observações, o uso de vocabulário científico adequado à faixa etária, e a habilidade de trabalhar em grupo. Como exemplo prático, após a simulação de erupção, os alunos podem ser incentivados a desenhar o processo e explicar os fenômenos observados, enquanto o professor realiza perguntas para afinar a compreensão de cada um. Este tipo de avaliação incentiva a reflexão e o protagonismo estudantil, proporcionando aos alunos um espaço seguro para expressarem suas aprendizagens e dificuldades, bem como estímulo para melhorarem suas capacidades.

  • Observação contínua durante as aulas para avaliar envolvimento e participação.
  • Questionamentos orais sobre conceitos aprendidos e observações pessoais.
  • Desenhos e registros escritos para expressar compreensão dos fenômenos aprendidos.

Materiais e ferramentas:

Os materiais e recursos necessários para a atividade são cuidadosamente selecionados para oferecer uma experiência rica e de baixo custo, assegurando maior acessibilidade. O uso de massinha de modelar, vinagre e bicarbonato de sódio como principais componentes práticos, além de cartolinas para registros visuais e lousa interativa para exposições, criam uma experiência diversificada e tátil. Além disso, a preparação do espaço para realização das práticas considera adaptabilidade, permitindo um ambiente seguro e inclusivo, onde características como disposição circular de mesas promovem a interação e troca saudável das ideias entre os alunos. Essa seleção de recursos respeita tanto a praticidade para o professor quanto as possibilidades de imersão dos alunos no tema proposto, garantindo que competências motoras e cognitivas sejam exploradas de forma envolvente.

  • Massinha de modelar para construção dos vulcões.
  • Vinagre e bicarbonato de sódio para experimento de erupção.
  • Cartolinas e lápis de cor para registros visuais dos alunos.

Inclusão e acessibilidade

Compreendemos que o trabalho docente é intenso, e, portanto, devemos encontrar maneiras eficazes de inclusão que não sobrecarreguem o professor. Para essa atividade, a acessibilidade e inclusão são focadas em práticas que garantam um ambiente respeitoso e colaborativo para todos os alunos, mesmo sem a presença de deficiências específicas na turma. As adaptações podem incluir disposição flexível das mesas para melhor integração entre alunos, uso de linguagem simples e visual, e oportunidades de expressão diversificadas, como desenho e escrita, que respeitem as diversas formas de aprendizado. Além disso, a coleta contínua de feedback permitirá ajustes precisos nas intervenções e metodologias de ensino-aprendizagem, assegurando que todos os alunos estejam participando efetivamente e em igualdade de condições, promovendo a sustentabilidade emocional e a empatia no ambiente escolar.

  • Uso de metodologias que promovem a equidade e o respeito às individualidades.
  • Disposição das mesas em formatos que incentivem a interação e trabalhos em grupo.
  • Linguagem acessível e métodos diversos de expressão (desenho, escrita, fala) para favorecer a participação de todos.

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