O conteúdo programático desta atividade é focado no entendimento e exploração prática dos conceitos de misturas homogêneas e heterogêneas, além das transformações de estado físico da água. Esses tópicos são de extrema importância pois permitem que os alunos conectem a ciência ao seu cotidiano, reconhecendo que muitas das substâncias que encontram diariamente são misturas com diferentes propriedades. Ao aprenderem a distinguir entre misturas homogêneas e heterogêneas, os alunos começam a compreender conceitos mais complexos de química, o que fomenta o desenvolvimento de um pensamento crítico e analítico. A abordagem prática, com o uso de materiais simples e cotidianos como água, sal, açúcar e óleo, facilita a aprendizagem ao situar o conhecimento em um contexto tangível para os estudantes. A atividade também aborda técnicas de separação, o que enriquece o vocabulário técnico dos alunos e amplia seu repertório de habilidades científicas. Por meio da elaboração de relatórios ilustrados, os alunos são desafiados a refletir sobre suas experiências e a consolidar o conhecimento adquirido, promovendo a retenção de informações e a capacidade de argumentação fundamentada.

A metodologia proposta para esta atividade está centrada em abordagens práticas e interativas de ensino, adotando metodologias ativas que estimulam a participação protagonizada dos alunos. A principal estratégia é a 'atividade mão-na-massa', onde os alunos se envolvem diretamente com os materiais e técnicas científicas. Essa abordagem não apenas facilita a compreensão dos conceitos, mas também promove a curiosidade e o engajamento dos alunos. Eles são incentivados a trabalhar em pequenos grupos, promovendo o desenvolvimento de habilidades sociais, como trabalho em equipe, liderança e empatia. A atividade prática é integradora, permitindo que os alunos apliquem conhecimentos de diferentes áreas do conhecimento, como ciências e linguagens, devido à necessidade de relatar observações e conclusões. O uso de relatórios ilustrados é uma metodologia que fortalece a competência comunicativa dos alunos, integrando diversas formas de expressão. Durante todo o processo, o professor atua como mediador, auxiliando os alunos quando necessário, mas permitindo que eles explorem, descubram e aprendam de forma autônoma.

O cronograma para a atividade foi cuidadosamente planejado para promover um aprendizado eficaz e prazeroso em um tempo limitado. A atividade será realizada em uma sessão de 30 minutos, tempo suficiente para que os alunos possam experimentar, observar e relatar suas descobertas sem se sentirem apressados. Durante essa sessão, serão divididas três etapas fundamentais: a introdução teórica ao tema, o experimento prático e a discussão final com elaboração dos relatórios. A introdução será breve, focando-se nos conceitos essenciais para garantir que os alunos estejam preparados para a prática. O experimento ocupará a maior parte do tempo, permitindo que os alunos realizem as misturas e praticem técnicas de separação. Por fim, o tempo restante será dedicado à socialização das descobertas, onde cada grupo apresentará suas observações em forma de relatório ilustrado. Essa estrutura é adaptável e permite que o professor ajuste o foco de acordo com o ritmo dos alunos, assegurando que todos os objetivos pedagógicos sejam alcançados.

A escolha dos recursos para esta atividade foi pensada para maximizar a efetividade do aprendizado sem sobrecarga de custos ou complexidade. São utilizados materiais básicos de fácil acesso, como sal, açúcar, óleo e água, além de equipamentos simples para o laboratório improvisado, como filtros de café e funis. Esses recursos têm o objetivo de aproximar conceitos abstratos da realidade dos alunos, promovendo um aprendizado contextualizado. A sala pode ser rearranjada para facilitar a interação em grupo, criando um ambiente de colaboração. Recursos visuais, como quadros e cartazes, podem ser usados para ilustrar conceitos e procedimentos. Além disso, recomenda-se que o professor disponibilize fichas de apoio com instruções claras e simples, ajudando a organizar e orientar as atividades práticas. Tais escolhas asseguram que todos os alunos, independentemente de suas condições, possam participar ativamente e usufruir do processo de aprendizagem.

Com a sobrecarga diária de trabalho dos professores, é essencial fornecer estratégias práticas para garantir a inclusão e acessibilidade de todos os alunos. Especialmente para alunos com TDAH, é crucial adotar estratégias que facilitem a concentração e a organização. Um recurso valioso é a implementação de cronômetros visuais, que ajudam a estruturar o tempo e a manter a atenção dos alunos durante a atividade. Além disso, instruções claras e sequencialmente organizadas, apresentadas por meio de fichas visuais e verbais, podem ajudar a reduzir a ansiedade e melhorar o foco. Tarefas bem definidas e papéis claros para cada aluno dentro do grupo também promovem o engajamento e minimizam distrações. Estes alunos também se beneficiarão de feedback constante e positivo, o que reforça a autoconfiança e promove a autorregulação. Monitorar o nível de excitação e oferecer pequenas pausas quando necessário são medidas úteis para manter o controle e a motivação. Por fim, a comunicação frequente com a família e ajustes individuais, quando necessário, garantem um suporte contínuo e personalizado.