O conteúdo programático desta atividade se concentra na exploração das camadas internas da Terra, um tema fundamental dentro da área de Ciências Naturais, especialmente no campo da geologia. Iniciamos com a compreensão teórica das camadas da Terra, como a crosta, o manto, o núcleo externo e interno, suas características, formações e funções dentro do planeta. Em seguida, passamos à prática com a criação de maquetes, que possibilita a visualização concreta e o conhecimento prático das camadas terrestres. Este conteúdo também se conecta com o estudo de diferentes tipos de rochas e como elas se relacionam com a formação de fósseis, estabelecendo uma ponte entre conteúdos geológicos e históricos. Finalmente, o projeto leva à discussão sobre a forma esférica do planeta, entendendo sua importância para a sustentação das camadas e a estrutura global da Terra.

A metodologia aplicada nesta atividade baseia-se em métodos práticos e em aprendizagens baseadas em projetos, visando um engajamento ativo dos alunos no processo educacional. A construção das maquetes permite que os alunos aprendam por meio da prática, o que é fundamental para o desenvolvimento cognitivo aos 11 e 12 anos. Ao manipular fisicamente os materiais, as crianças desenvolvem suas habilidades motoras finas e a coordenação olho-mão, além de reforçarem conceitos teóricos através da prática. Durante as apresentações, técnicas de debate e exposição oral serão utilizadas para encorajar a comunicação e a troca de ideias. Esse ambiente colaborativo fomenta uma aprendizagem rica em interações, onde os alunos podem aprender uns com os outros e desenvolver suas habilidades sociais.

O cronograma da atividade é desenhado para ser efetivo e bem direcionado, ocorrendo em uma única aula de 60 minutos de duração. Na primeira seção da aula, os alunos serão introduzidos ao tema com uma breve explicação teórica sobre as camadas da Terra e sua importância. Segue-se a atividade prática, onde grupos de alunos colocarão a mão na massa para construir suas maquetes, utilizando materiais como argila, tinta e papel machê. Este processo de construção ocupará a maior parte do tempo, permitindo aos alunos se concentrarem na criação e compreensão tátil das camadas terrestres. Nos minutos finais da aula, os grupos apresentarão suas maquetes para a classe, compartilhando insights obtidos e discutindo as características de cada camada. Esta discussão não apenas solidifica o aprendizado, mas também promove um ambiente de troca de ideias e reforça o sentido de comunidade dentro da sala de aula.

Os recursos para a atividade são cuidadosamente selecionados para incentivar a criatividade e permitir que os alunos trabalhem com diferentes materiais táteis, sem incorrer em altos custos. Materiais tradicionais como argila, tinta e papel machê são disponibilizados, permitindo a construção detalhada e colorida das maquetes. Esses recursos não apenas auxiliam na materialização prática do conhecimento teórico, mas também estimulam a imaginação e o desenvolvimento motor dos alunos. Além disso, a escolha desses materiais tem como objetivo evitar o uso de recursos digitais, incentivando a interação direta e a prática manual, essenciais para o processo de aprendizagem nesta idade escolar.

Sabemos que a carga de trabalho para professores é muitas vezes intensa, mas é essencial assegurar que cada aluno tenha acesso à educação de qualidade, independentemente de suas necessidades. Embora não tenhamos alunos com condições específicas na turma, é sempre importante empregar um olhar atento às diferentes taxas de aprendizagem e estilos que podem existir. Recomenda-se a formação de grupos diversificados, promovendo a inclusão por meio da troca de experiências e habilidades entre os colegas. Além disso, as instruções da tarefa devem ser claras e repetidas tantas vezes quanto necessário, garantindo que todos os alunos compreendam o que é esperado. Durante a atividade, o professor deve circular pela sala, oferecendo assistência individual quando necessário, isso ajuda a garantir que todos os alunos estão no caminho certo e compreendem o conteúdo. Caso um aluno apresente dificuldades em alguma etapa do processo, uma subdivisão da tarefa em passos menores pode ser aplicada, para dar suporte ao seu ritmo de aprendizagem, sem comprometer os objetivos gerais da atividade.