O Show das Células Dançarinas

Desenvolvida por: Simone… (com assistência da tecnologia Profy)

Área do Conhecimento/Disciplinas: Ciências

Temática: Célula

Nesta atividade, os alunos serão divididos em grupos e cada grupo será responsável por criar uma dança representando o funcionamento de uma organela específica de uma célula. A atividade envolve a exploração de como as diferentes organelas colaboram entre si para manter o organismo saudável. Através da música e da dança, conceitos científicos serão transformados em expressões artísticas, permitindo maior compreensão dos conceitos relacionados às células. Em três aulas, os alunos aprenderão sobre os papéis das organelas e desenvolverão uma apresentação coreográfica que será exibida no final do ciclo de aulas, demonstrando a interação entre as diferentes partes da célula.

Objetivos de Aprendizagem

Os objetivos de aprendizagem desta atividade incluem fomentar a compreensão dos estudantes sobre a organização básica e o funcionamento das células, por meio da incorporação de atividades lúdicas e criativas. Através da criação e apresentação de danças representativas, os alunos desenvolverão competências relacionadas à relação entre as estruturas celulares e suas funções no organismo. A atividade também se propõe a integrar o conhecimento científico com habilidades artísticas e interpessoais, promovendo o desenvolvimento de competências sociais e emocionais, como o trabalho em equipe, criatividade e comunicação. Ao atuar ativamente no processo de criação artística, os estudantes têm a oportunidade única de vivenciar a ciência de forma dinâmica e prática, promovendo aprendizagens significativas e a consolidação dos conteúdos abordados.

Compreender a organização e função das organelas celulares.
Integrar conceitos científicos com expressões artísticas.
Desenvolver habilidades colaborativas e de comunicação.

Habilidades Específicas BNCC

EF06CI05: Explicar a organização básica das células e seu papel como unidade estrutural e funcional dos seres vivos.
EF06CI06: Concluir, com base na análise de ilustrações e/ou modelos (físicos ou digitais), que os organismos são um complexo arranjo de sistemas com diferentes níveis de organização.
EF06CI07: Justificar o papel do sistema nervoso na coordenação das ações motoras e sensoriais do corpo, com base na análise de suas estruturas básicas e respectivas funções.

Conteúdo Programático

O conteúdo programático desta atividade se concentra na estrutura e função das células, abordando a importância das organelas para o funcionamento celular eficiente. Os alunos irão explorar, através da dança, como cada organela contribui para tarefas como produção de energia, síntese de proteínas e manutenção do meio interno celular. A atividade procurará conectar o aprendizado teórico com habilidades práticas e artísticas, promovendo uma compreensão multifacetada do tema. Os conceitos serão aprofundados através de leituras, debates e atividades práticas, culminando na apresentação de uma coreografia que representa a interação e a interdependência entre as organelas de uma célula.

Estrutura e função das organelas celulares
Integração funcional e organização celular
Interação entre organelas e processos celulares

Metodologia

A metodologia aplicada nesta atividade envolve uma abordagem lúdica e interativa, promovendo a aprendizagem significativa através da criação artística. Ao associar conceitos científicos com música e dança, os alunos poderão vivenciar a ciência de forma dinâmica e inovadora. As aulas serão estruturadas para estimular a autonomia e o protagonismo dos estudantes, que serão incentivados a pesquisar, discutir e colaborar para atingir os objetivos pedagógicos. Além disso, o trabalho em grupo permitirá aos estudantes o desenvolvimento de habilidades socioemocionais, como empatia, responsabilidade e respeito ao próximo. O processo de criação da dança, aliado à discussão e exploração dos temas científicos, contribuirá para o fortalecimento do entendimento cognitivo e social.

Aprendizagem baseada em projetos
Trabalho em grupo e colaboração
Incorporação de atividades artísticas no ensino de ciências

Aulas e Sequências Didáticas

A atividade será desenvolvida ao longo de três aulas de 50 minutos cada, visando uma progressão gradual no entendimento e construção da dança que representa a célula. A primeira aula será focada na introdução dos conceitos teóricos e na escolha das organelas por grupo. Durante a segunda aula, os alunos trabalharão na concepção da coreografia, discutindo e planejando os movimentos que simbolizarão as funções das organelas. Na terceira aula, os grupos realizarão ensaios, ajustes finais e uma apresentação preliminar para a turma, recebendo feedback dos colegas e do professor. Todo o processo será guiado por orientações pedagógicas, garantindo que os conteúdos específicos sejam abordados e que o objetivo de integrar ciência e arte seja atingido.

Aula 1: Introdução aos conceitos e escolha da organela.

Momento 1: Apresentação do Tema (Estimativa: 10 minutos)
Inicie a aula saudando os alunos e instigue a curiosidade deles introduzindo o tema da célula e suas organelas. Faça perguntas como 'Alguém sabe o que é uma célula?' para encorajar a participação. Esclareça que eles vão explorar esses conceitos de uma forma lúdica e criativa através da dança. Estimule discussões breves para ativar o conhecimento prévio.

Momento 2: Introdução Conceitual (Estimativa: 20 minutos)
Através de um tableau ou material impresso, apresente informações básicas sobre célula e suas principais organelas, destacando funções e interações. Conduza uma leitura em grupo, onde cada aluno tem a oportunidade de ler uma parte do texto. Faça pausas para perguntas e esclarecimentos, reforçando pontos principais. Avalie a compreensão através de perguntas abertas e resuma os conceitos chaves.

Momento 3: Atividade de Exploração em Grupo (Estimativa: 15 minutos)
Divida os alunos em grupos e distribua cartões com o nome de uma organela a ser explorada. Cada grupo deverá discutir informações e colaborar para criar uma breve apresentação verbal sobre a organela selecionada, mencionando sua função e importância na célula. Observe e ofereça suporte para manter o foco e a organização. Incentive o uso de desenhos ou esquemas rápidos para ilustrar os conceitos.

Momento 4: Escolha da Organela para a Dança (Estimativa: 5 minutos)
Peça que cada grupo, após apresentar sua organela, escolha a mesma ou outra organela para desenvolver uma dança nas próximas aulas. Explique que eles deverão pensar em como as funções dessa organela podem ser representadas por movimentos. Anote as escolhas de cada grupo. Avalie a participação e interesse de cada aluno nesse processo.

Estratégias de inclusão e acessibilidade:
Para alunos com TDAH, mantenha as explicações curtas e dinâmicas, alternando com atividades práticas para reduzir a impaciência. Permita que esses alunos assumam papéis ativos dentro dos grupos para manter o foco. Para alunos dentro do espectro autista, apresente a rotina da aula de forma visual antecipadamente e assegure-se de que haja momentos de transição claros entre as atividades. Para alunos com altas habilidades, sugira desafios adicionais, como aprofundar em determinadas funções das organelas ou relacionar o assunto com outras áreas do conhecimento. Encoraje a empatia e o suporte mútuo entre os alunos durante as atividades em grupo.

Aula 2: Desenvolvimento e planejamento da coreografia.

Momento 1: Revisão e Planejamento de Movimentos (Estimativa: 15 minutos)
Inicie a aula relembrando brevemente os papéis das organelas estudadas e as escolhas feitas por cada grupo na aula anterior. Permita que os grupos discutam os movimentos que pensaram representar as funções de suas organelas. Circule pela sala para observar as discussões, fazendo perguntas que incentivem a criatividade e a colaboração. Por exemplo, pergunte: 'Como vocês acham que a mitocôndria se movimentaria?' Anote observações sobre a participação dos alunos e a dinâmica dos grupos.

Momento 2: Criação Coletiva da Coreografia (Estimativa: 20 minutos)
Instrua os grupos a começarem a trabalhar na criação de sua coreografia. Encoraje-os a pensar nos movimentos como uma 'tradução' das funções das organelas. Use músicas que remetam ao funcionamento celular, como sons de batimentos cardíacos ou fluxos constantes, disponíveis em bibliotecas de áudios semelhantes, para inspirá-los. Ofereça suporte a grupos que apresentem dificuldades, sugerindo movimentos ou ideias para simbolizar funções complexas. Avalie a colaboração e engajamento de cada aluno dentro dos grupos.

Momento 3: Ensaios Guiados com Feedback (Estimativa: 15 minutos)
Durante os ensaios, interaja com cada grupo, oferecendo feedback construtivo. Sugira modificações nos movimentos para garantir que estejam alinhados com o funcionamento da organela representada. É importante que todos os membros do grupo participem ativamente, assim observe se algum aluno está retraído e encoraje sua participação. Ao final, peça que cada grupo faça uma apresentação preliminar dos movimentos criados, permitindo que os demais grupos ofereçam sugestões e elogios.

Estratégias de inclusão e acessibilidade:
Para alunos com TDAH, forneça papéis claros e específicos dentro das atividades de grupo para ajudar na concentração. Organize os ensaios em etapas menores para reduzir a sensação de sobrecarga. Para alunos com transtorno do espectro autista, elabore um roteiro visual para a criação de coreografia, com etapas a serem seguidas e símbolos para representar as funções das organelas. Encoraje discussões respeitosas e apoio entre os colegas. Para alunos com altas habilidades, incentive-os a explorar movimentos complexos e explicar os conceitos científicos por trás dos mesmos, fomentando o aprofundamento do conhecimento e a liderança. Mantenha um ambiente inclusivo onde todas as ideias são respeitadas e valorizadas.

Aula 3: Ensaios, ajustes finais e apresentação preliminar.

Momento 1: Revisão e Preparação Inicial (Estimativa: 10 minutos)
Inicie a aula revisando os conceitos chave sobre as organelas. Pergunte aos alunos se tiveram novas ideias de movimentos ou ajustes para as coreografias desde a última aula. Reforce a importância de cada grupo ter um plano claro para o que querem apresentar. Permita que expressem dúvidas e faça intervenções breves para esclarecer ou inspirar novas ideias.

Momento 2: Ensaios Finais em Grupo (Estimativa: 20 minutos)
Incentive os grupos a realizar ensaios completos de suas coreografias. Circule entre os grupos para observar e oferecer feedback construtivo, direcionando atenção a aspectos que possam ser melhorados. Incentive alunos a expressarem ideias de melhorias e reforçar a importância de todos participarem ativamente. Peça aos grupos que autoavaliem sua apresentação até o momento, identificando pontos fortes e áreas que precisam de ajuste.

Momento 3: Ajustes Finais e Coordenação Coletiva (Estimativa: 10 minutos)
Convide os alunos a se reunirem em um círculo e compartilhe as observações feitas durante os ensaios. Proponha ajustes comuns a serem aplicados nas coreografias. Encoraje os grupos a coordenar movimentos que simbolizem a conexão entre suas organelas. Desta forma, o final das apresentações será um grande trunfo sobre como a célula inteira funciona de maneira integrada.

Momento 4: Apresentação Preliminar e Feedback (Estimativa: 10 minutos)
Solicite que cada grupo apresente sua coreografia para os colegas. Após cada apresentação, permita que os grupos recebam feedback dos colegas, focando em aspectos positivos e sugestões de melhorias. Registre observações positivas e construtivas para partilhar ao final. Conclua o momento elogiando o esforço coletivo e reafirmando a importância do conhecimento assimilado.

Estratégias de inclusão e acessibilidade:
Para alunos com TDAH, ofereça responsabilidade adicional em liderar partes dos ensaios ou apresentações para mantê-los engajados. Divida as atividades em partes menores para evitar sobrecarga. Para alunos no espectro autista, compartilhe um cronograma visual das atividades da aula e permita que escolham sua participação em momentos que se sintam mais confortáveis. Use ferramentas como cartões visuais para reforçar a rotina. Para alunos com altas habilidades, desafie-os a desenvolver uma breve explicação sobre como seus movimentos representam funções celulares, promovendo um espaço para aprofundamento e expressão criativa. Mantenha um clima inclusivo onde todas as contribuições são valorizadas.

Avaliação

Para avaliar os alunos de forma diversificada e inclusiva, serão utilizadas três metodologias principais: observação, autoavaliação e avaliação por pares. O objetivo é garantir que o processo de aprendizado, bem como o produto final, sejam contemplados. Critérios como criatividade, colaboração e cumprimento das funções da organela serão considerados. Na prática, a observação contínua permitirá que o professor registre o progresso de cada grupo durante as aulas; a autoavaliação incentivará os alunos a refletirem sobre seu próprio envolvimento e aprendizado; e a avaliação por pares proporcionará oportunidade para a troca de feedback construtivo entre os colegas. Os critérios de avaliação serão adaptados para atender às necessidades específicas dos alunos, assegurando que todos tenham oportunidades iguais para demonstrar suas aprendizagens.

Observação do desenvolvimento das atividades e participação.
Autoavaliação para reflexão pessoal sobre o aprendizado.
Avaliação por pares, proporcionando feedback entre os alunos.

Materiais e ferramentas:

Os recursos necessários para a realização da atividade incluem materiais acessíveis, como cartolina, canetas coloridas, livros didáticos e músicas apropriadas. Os alunos serão orientados a utilizar vestimentas confortáveis, facilitando os movimentos durante as coreografias. Os materiais permitirão que os conceitos sobre células e suas organelas sejam transformados em elementos artísticos. Nesse contexto, os recursos solicitados também desempenham um papel essencial na promoção da criatividade e expressão dos alunos, sem a necessidade de equipamentos caros ou a dependência de tecnologia digital. A simplicidade e eficácia dos recursos visam enriquecer a experiência educacional de forma que todos os alunos possam participar ativamente.

Materiais de papelaria (cartolina, canetas coloridas).
Livros e materiais de referência.
Seleção de músicas pertinentes às coreografias.

Inclusão e acessibilidade

Compreendemos que o professor já lida com uma carga de trabalho intensa, mas temos um compromisso em garantir a participação de todos os alunos. Sendo assim, propomos algumas estratégias práticas e pouco onerosas para assegurar a inclusão e acessibilidade durante a atividade. Para alunos com TDAH, recomenda-se dividir as tarefas em pequenas etapas e oferecer reforços positivos frequentes, ajudando-os a manter a concentração. Alunos com transtorno do espectro autista se beneficiarão de instruções claras, visuais e previsibilidade nas tarefas, minimizando variações bruscas de rotina. Estudantes com altas habilidades poderão receber desafios adicionais, como a elaboração de pesquisas complementares sobre as funções celulares, estimulando seu potencial. Tais ajustes metodológicos, combinados com um ambiente acolhedor e preparado para favorecer interações respeitosas, assegurarão uma experiência educacional inclusiva.

Adaptação de tarefas para alunos com TDAH, propondo etapas curtas e objetivas.
Utilização de instruções visuais para alunos com transtorno do espectro autista.
Enriquecimento curricular para superdotados com atividades complementares.

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