Desenvolvida por:
Eliene…
(com assistência da tecnologia Profy)
Área do Conhecimento/Disciplinas:
Ciências
Temática:
Terra e Universo
Nesta atividade prática, os alunos irão criar modelos tridimensionais do sistema solar usando materiais como bolas de isopor, argila e papelão. Em duplas, eles dividirão o trabalho de pintar e posicionar os planetas, bem como identificar características únicas de cada um. A segunda aula será dedicada à apresentação dos modelos e à discussão sobre gravidade, órbitas, e peculiaridades dos planetas, promovendo a troca de conhecimentos entre os grupos.
Objetivos de Aprendizagem
A atividade tem como objetivos de aprendizagem estimular a compreensão do sistema solar de forma prática e visual, permitir que os alunos explorem características de cada planeta, como tamanho, cor e posição, além de discutir conceitos fundamentais de astronomia, como órbita e gravidade. Além disso, busca desenvolver habilidades interpessoais como o trabalho em equipe e a comunicação eficaz, promovendo uma experiência de aprendizagem colaborativa e integrada. O envolvimento ativo dos alunos visa garantir uma compreensão mais profunda e significativa dos conceitos abordados.
- Desenvolver uma compreensão prática e visual do sistema solar.
- Explorar características dos planetas envolvendo tamanho, cor e orbitas.
- Discutir conceitos de astronomia, incluindo órbita e gravidade.
- Promover habilidades interpessoais através do trabalho em equipe e comunicação compartilhada.
Habilidades Específicas BNCC
- EF07CI02: Diferenciar temperatura, calor e sensação térmica nas diferentes situações de equilíbrio termodinâmico cotidianas.
Conteúdo Programático
O conteúdo programático desta aula abrange vários conceitos fundamentais de ciências espaciais, incluindo a formação e estrutura do sistema solar, a composição e características dos planetas, e princípios básicos de dinâmica orbital e gravidade. Além de fornecer uma base sólida em astronomia, o conteúdo estimula o desenvolvimento de habilidades analíticas e de resolução de problemas, bem como o pensamento crítico. A implementação de um projeto prático busca transformar a teoria em prática e promove o interesse contínuo pela exploração e investigação científica.
- Formação e estrutura do sistema solar.
- Composição e características dos planetas.
- Princípios básicos de dinâmica orbital e gravidade.
Metodologia
A metodologia adotada para esta atividade se baseia em práticas de aprendizagem ativa, onde os alunos são incentivados a participar de forma direta e colaborativa na construção de modelos e na discussão de conceitos. A atividade em duplas fortalece a cooperação e o diálogo, possibilitando que os alunos compartilhem seus conhecimentos e capacidades. Além disso, a metodologia mão-na-massa estimula a criatividade e a aplicação prática do conhecimento científico, resultando em uma experiência de aprendizado enriquecedora e dinâmica. O ambiente educacional é criado para fomentar a curiosidade, a exploração e o pensamento crítico dos alunos em um contexto seguro e apoiador.
- Prática de aprendizagem ativa e colaborativa.
- Construção de modelos em duplas.
- Estímulo à criatividade e aplicação prática.
Aulas e Sequências Didáticas
O cronograma da atividade foi estruturado para maximizar o envolvimento dos alunos em duas aulas de 60 minutos. Na primeira aula, os alunos trabalharão nas duplas para construir seus modelos do sistema solar, utilizando materiais táteis que sustentem diferentes estilos de aprendizagem e níveis de habilidade. Na segunda aula, os alunos apresentarão seus modelos, discutirão os conceitos de gravidade e órbitas, e terão a oportunidade de refletir sobre seu processo de aprendizagem e o conhecimento adquirido. Este cronograma é desenhado para garantir que cada aluno tenha a oportunidade de interagir ativamente com os materiais e como parte de um grupo, promovendo um sentido de propriedade e realização pessoal.
- Aula 1: Construção dos modelos do sistema solar.
- Aula 2: Apresentação dos modelos e discussão sobre gravidade e órbitas.
Momento 1: Introdução à Atividade e Formação de Duplas (Estimativa: 10 minutos)
Inicie a aula explicando os objetivos da atividade e a importância da compreensão do sistema solar. Organize os alunos em duplas, observando a diversidade para promover a inclusão e a complementação de habilidades. Distribua os materiais (bolas de isopor, argila, papelão) e explique brevemente como serão utilizados. Permita que os alunos formulem perguntas.
Momento 2: Planejamento do Modelo (Estimativa: 10 minutos)
Peça aos alunos para discutirem em duplas suas ideias sobre a construção do modelo do sistema solar. Oriente-os a decidirem como dividir as tarefas, considerando a pintura e o posicionamento dos planetas. Avaliar a capacidade de comunicação e cooperação entre os alunos pode ser feito através da observação da interação durante essa etapa.
Momento 3: Construção do Modelo (Estimativa: 30 minutos)
Ajude os alunos a iniciarem a construção dos modelos. Instrua para que cada dupla use o tempo de forma eficiente, primeiro moldando os planetas com as bolas de isopor e depois pintando, conforme discutido em duplas. Observe se conseguem identificar as características principais dos planetas (tamanho, cor, posição relativa). Ofereça apoio observando a necessidade de intervenção em caso de dificuldades. Permita que os alunos se expressem criativamente na construção.
Momento 4: Limpeza e Organização da Sala (Estimativa: 10 minutos)
Incentive a responsabilidade compartilhada pedindo que cada dupla organize e limpe o espaço de trabalho. Avalie o sentido de responsabilidade dos alunos na organização e cuidado dos materiais. Reforce a importância de manter o ambiente de trabalho limpo e organizado.
Estratégias de inclusão e acessibilidade:
Para os alunos com deficiência visual, ofereça materiais táteis para complementar os modelos, como maquetes que eles possam tocar e sentir as diferenças texturais. Para alunos com transtorno do espectro autista, mantenha um cronograma visível com etapas claras e permita um espaço mais reservado se necessário, promovendo interações não forçadas. Estudantes com deficiência intelectual poderão se beneficiar de instruções mais simples e repetitivas, além de suporte direto em sua dupla por vocês observarem previamente como potencial complementariedade de habilidades. Planeje pausas curtas e frequentes para garantir que todos mantenham o foco e a energia de modo positivo. Acolher todas as dúvidas com paciência e incentivo ao engajamento ajudará no desenvolvimento e inclusão de todos os alunos, tornando a atividade mais rica para todos.
Momento 1: Introdução às Apresentações (Estimativa: 10 minutos)
Inicie a aula revisando brevemente o que foi feito na aula anterior e ressaltando a importância de entender gravidade e órbitas no contexto do sistema solar. Explique como as apresentações devem ocorrer e reforce o objetivo de troca de conhecimento.
Momento 2: Apresentação dos Modelos (Estimativa: 25 minutos)
Permita que cada dupla apresente seu modelo à turma, destacando características dos planetas e o que mais acharam interessante no processo de construção. Em cada apresentação, promova perguntas da turma, encorajando a discussão sobre as peculiaridades dos modelos e dos planetas.
Momento 3: Discussão sobre Gravidade e Órbitas (Estimativa: 15 minutos)
Conduza uma discussão guiada sobre os conceitos de gravidade e órbitas, com foco em como esses conceitos se conectam aos modelos criados. Utilize perguntas abertas para estimular a reflexão e a participação ativa dos alunos. Relacione o conhecimento prévio às descobertas feitas durante as apresentações.
Momento 4: Encerramento e Reflexão (Estimativa: 10 minutos)
Finalize a aula solicitando aos alunos que compartilhem suas reflexões sobre o que aprenderam. Faça perguntas específicas para refletirem sobre o trabalho em equipe, as descobertas sobre o sistema solar e os desafios enfrentados. Reforce o aprendizado compartilhado e agradeça o esforço de cada um.
Avaliação
A avaliação da atividade será conduzida de forma diversificada para acomodar as necessidades dos alunos e os diversos objetivos de aprendizagem. Primeiro, a avaliação formativa ocorrerá através de observações contínuas das interações dos alunos com seus colegas e materiais, permitindo feedback imediato e ajustes instrucionais conforme necessário. Um componente somativo incluirá a avaliação dos modelos tridimensionais, com foco em critérios como precisão científica, elaboração criativa e cooperação entre duplas. Por último, reflexões individuais escritas ou orais sobre o processo de aprendizagem permitirão aos alunos autoavaliarem sua compreensão dos conceitos e a eficiência de suas contribuições para o grupo. Cada método de avaliação incluirá adaptações específicas para alunos com necessidades especiais, garantindo uma experiência equitativa.
- Avaliação formativa através de observação contínua.
- Avaliação somativa dos modelos tridimensionais.
- Reflexões individuais sobre o processo de aprendizagem.
Materiais e ferramentas:
Para a realização dessa atividade, será necessário um conjunto diversificado de materiais que suporte a execução dos modelos tridimensionais e possibilite a participação ativa de todos os alunos. Os materiais principais incluem bolas de isopor, argila e papelão, que serão manipulados para criar representações fiéis dos planetas e outros corpos celestes no sistema solar. Pincéis, tintas e materiais de colagem serão usados para garantir a precisão estética e visual dos modelos finalizados. Para alunos com necessidades especiais, material tátil adicional e apoio verbal durante as atividades práticas serão disponibilizados para maximizar a inclusão e acessibilidade, garantindo que cada estudante participe ativamente e eficazmente.
- Bolas de isopor para formar planetas.
- Argila e papelão para estruturas adicionais.
- Pincéis, tintas variadas e materiais de colagem.
Inclusão e acessibilidade
Compreendemos que a preparação para atividades inclusivas e acessíveis pode adicionar uma carga extra, mas acreditamos ser essencial assegurar que todos os alunos participem de forma significativa. Para alunos com deficiência visual, recomenda-se o uso de materiais táteis, como diferentes tipos de texturas nas representações de planetas, e peças em braille para identificação de cores e características. Estudantes com TEA beneficiar-se-ão da incorporação de rotinas estruturadas e previsíveis, além de apoio visual sempre que necessário. Para aqueles com deficiência intelectual, é essencial utilizar instruções simplificadas, tarefas pequenas e conversação contínua para ajuste e apoio. Ações adaptativas devem ser constantemente monitoradas e ajustadas conforme o progresso de cada aluno, com contato direto com as famílias para suporte conjunto e enriquecido.
- Materiais táteis e suporte verbal para alunos com deficiência visual.
- Rotinas estruturadas para alunos com TEA.
- Instruções simplificadas e apoio contínuo para alunos com deficiência intelectual.
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