Laboratório do Calor: Sentindo na Pele!

Desenvolvida por: Ruth S… (com assistência da tecnologia Profy)
Área do Conhecimento/Disciplinas: Ciências
Temática: Diferenciação de temperatura, calor e sensação térmica

A atividade 'Laboratório do Calor: Sentindo na Pele!' é uma experiência prática projetada para que os alunos do 7º ano possam explorar e diferenciar, de forma concreta, os conceitos de temperatura, calor e sensação térmica. Utilizando um laboratório improvisado na sala de aula, os estudantes utilizarão termômetros, cubos de gelo, água morna e ventiladores para vivenciar e discutir situações de equilíbrio térmico. Este ambiente experimental permitirá que os alunos observem variações térmicas e discutam como as percepções humanas de calor podem diferir das medidas objetivas de temperatura. A atividade também promove uma discussão sobre como diferentes culturas ao redor do mundo percebem e se adaptam ao calor e ao clima, criando um ponto de partida para integrar conhecimentos geográficos e culturais com as ciências. Além de promover um aprendizado interdisciplinar, a prática possibilita o desenvolvimento do pensamento crítico e da habilidade de argumentação, conforme os alunos compartilham suas observações e conclusões durante a discussão em grupo. Espera-se que os estudantes, ao final da experiência, consigam não só diferenciar claramente os conceitos abordados, mas também apreciar a maneira como estes influenciam a vida humana, desde a ciência à cultura.

Objetivos de Aprendizagem

O objetivo principal desta atividade é auxiliar os alunos na compreensão aprofundada e diferenciada dos conceitos de temperatura, calor e sensação térmica, contextualizando-os em situações cotidianas. Ao estruturar uma experiência que combina a prática científica com debates culturais, deseja-se fomentar uma visão integrada e crítica das ciências no dia a dia. Os alunos serão encorajados a aplicar suas habilidades de investigação para criar representações de situações de equilíbrio térmico e analisar como essas situações se correlacionam com suas percepções pessoais, promovendo a conexão entre teoria e prática. A meta é que os estudantes desenvolvam autonomia na exploração de conceitos e a habilidade de comunicar suas descobertas de forma clara e persuasiva.

  • Compreender e diferenciar os conceitos de temperatura, calor e sensação térmica.
  • Aplicar conhecimentos de ciências em situações práticas e do cotidiano.
  • Analisar a relação entre percepção humana e realidade física em contextos térmicos.
  • Promover discussões sobre a influência do clima nas culturas ao redor do mundo.
  • Desenvolver habilidades de investigação científica e argumentação.

Habilidades Específicas BNCC

  • EF07CI01: Discutir a aplicação, ao longo da história, das máquinas simples e propor soluções e invenções para a realização de tarefas mecânicas cotidianas.
  • EF07CI02: Diferenciar temperatura, calor e sensação térmica nas diferentes situações de equilíbrio termodinâmico cotidianas.

Conteúdo Programático

O conteúdo programático é estruturado para proporcionar uma visão integrada e contextualizada das ciências, valorizando a capacidade dos alunos de realizar aplicações práticas dos conceitos aprendidos. Partindo dos conceitos básicos de temperatura, calor e sensação térmica, a atividade promove uma investigação aprofundada sobre as suas interações em diferentes contextos. A análise de situações de equilíbrio térmico não só esclarece fenômenos naturais e físicos, mas também os relaciona com experiências culturais e sociais. Através da atividade prática, os alunos desenvolvem competências em pesquisa e argumentação científica, explorando como diferentes culturas percebem e respondem ao clima. Esse programa de conteúdo é estratégico para fomentar a interdisciplinaridade, conectando conhecimentos de ciência, geografia e cultura, capacitando os alunos a compreenderem e questionarem o mundo ao seu redor.

  • Introdução aos conceitos de temperatura, calor e sensação térmica.
  • Experimentação prática com termômetros, gelo, água morna e ventiladores.
  • Análise de situações de equilíbrio térmico.
  • Discussão sobre a percepção cultural de calor e clima.
  • Desenvolvimento de habilidades de argumentação científica.

Metodologia

Para atingir os objetivos da atividade, uma abordagem metodológica participativa e prática será adotada, priorizando a compreensão ativa dos alunos. A montagem de um laboratório improvisado estimula o uso das mãos e a observação direta para a diferenciação dos conceitos teóricos. Esta experiência prática se complementa com discussões em grupo, permitindo que os alunos compartilhem suas percepções e questionem suas experiências. As interações em sala de aula são fomentadas por questões desafiadoras que estimulam o pensamento crítico, enquanto a inclusão de discussões culturais e históricas potencializa a integração interdisciplinar com aulas de geografia. Através de uma metodologia que valoriza a ação e a reflexão, os alunos são incentivados a explorar conceitos em contextos reais, facilitando o aprendizado profundo e autônomo.

  • Montagem de um laboratório improvisado.
  • Trabalhos em grupo e discussões em sala.
  • Perguntas desafiadoras para estimular o pensamento crítico.
  • Exploração das conexões culturais e históricas relacionadas ao clima.
  • Integração interdisciplinar com aulas de geografia.

Aulas e Sequências Didáticas

A atividade será realizada em uma única aula de 60 minutos, dividida em fases que maximizam o aprendizado ativo. A aula inicial introduz os conceitos chave, seguida por a experiência prática. Durante a prática, os alunos utilizarão termômetros, gelo, água morna e ventiladores para explorar estados térmicos e documentar suas observações. Após essa fase exploratória, fomentarão uma discussão de 20 minutos sobre as percepções observadas e as possíveis variações culturais na percepção térmica ao redor do mundo. Esta estrutura de cronograma foi projetada para garantir que todos os aspectos do plano sejam explorados, enquanto se promove a curiosidade e o pensamento crítico.

  • Aula 1: Introdução a conceitos de temperatura e calor, prática em laboratório improvisado, discussões em grupo sobre sensações térmicas e influências culturais.
  • Momento 1: Introdução aos conceitos de temperatura e calor (Estimativa: 15 minutos)
    Comece a aula explicando de maneira simples os conceitos de temperatura e calor. Utilize um painel visual mostrando imagens de termômetros e situações que evocam sensações térmicas, como gelo e fogo. Pergunte aos alunos o que sabem sobre o tema para ativar conhecimentos prévios. Observe se os alunos conseguem diferenciar calor de temperatura e permita que eles levantem dúvidas. Faça uso de exemplos do cotidiano para facilitar a compreensão dos conceitos abordados.

    Momento 2: Prática em laboratório improvisado (Estimativa: 25 minutos)
    Divida a turma em pequenos grupos e instrua-os a se posicionarem nas estações de trabalho previamente organizadas com termômetros, cubos de gelo, água morna e ventiladores. Oriente-os a medir a temperatura de cada elemento e a registrar as variações. Pergunte se notam diferenças entre sensação térmica e temperatura medida. Durante a atividade, circule pela sala, oferecendo direcionamentos e levantando questões desafiadoras, como: Por que o gelo parece mais frio do que a água morna, mesmo que a temperatura seja medida pela mesma ferramenta?. Avalie através da observação se os alunos estão se engajando com a atividade prática, prestando atenção à manipulação correta dos instrumentos e interação no grupo.

    Momento 3: Discussão em grupo sobre sensações térmicas e influências culturais (Estimativa: 20 minutos)
    Reúna os alunos novamente e conduza uma discussão sobre suas observações e como estas se conectam com percepções culturais do calor e clima. Proponha que pensem em como diferentes culturas ao redor do mundo lidam com as variações de temperatura, incentivando-os a compartilhar exemplos conhecidos, como iglus, vestimentas tradicionais de povos do deserto, etc. Incentive o uso da habilidade de argumentação, permitindo que cada grupo exponha suas ideias e observações. Durante as apresentações, atente-se para mediar o debate, garantindo que todos os alunos contribuam. Avalie através das contribuições orais e o envolvimento dos alunos na discussão.

    Estratégias de inclusão e acessibilidade:
    Para os alunos com deficiência auditiva, certifique-se de que as instruções estejam também disponíveis em formato de texto. Se houver um intérprete de LIBRAS, coordene com ele para adaptar as explicações complexas. Para alunos com TDAH, estabeleça regras claras no início da aula e mantenha o ambiente o mais organizado possível, oferecendo pausas rápidas se necessário. Considere apoiar esses alunos com roles específicos nos grupos (como anotador) para manter o foco. Lembre-se de que o objetivo é propiciar um ambiente acessível e integrador, onde todos se sintam confortáveis para participar. Sua presença encorajadora e a disposição para adaptar abordagens são fundamentais para alcançar a inclusão efetiva.

Avaliação

Diversificando as opções avaliativas, o professor poderá utilizar métodos formais e informais para medir o progresso dos alunos. Uma abordagem é a observação direta durante as atividades práticas, onde se avaliam a participação ativa, o uso correto dos instrumentos e a capacidade de manter o foco e organização, especialmente para estudantes com TDAH. Outra metodologia é o uso de debates e apresentações em pares, onde os alunos explanam suas descobertas e reflitam sobre a influência cultural do clima. Nestes casos, critérios de avaliação incluirão a clareza e coerência dos argumentos, bem como a capacidade de se ouvir ativamente e responder de forma critica e respeitosa às contribuições dos colegas. Para avaliações formais, fichas de autoavaliação podem ser incluídas, capturando as percepções dos próprios alunos sobre seus entendimentos do tema, o qual pode auxiliar a revelar percepções individuais que passam despercebidas. Todo o feedback será focado no fortalecimento das habilidades investigativas e colaborativas, com ajustes realizados para necessidades específicas dos estudantes.

  • Observação direta da participação e uso de instrumentos durante a prática.
  • Debates e apresentações em pares sobre descobertas e influências culturais do clima.
  • Fichas de autoavaliação para medir entendimento e percepção dos alunos.
  • Feedback formativo focado em habilidades investigativas e colaborativas.
  • Adaptação de critérios para necessidades específicas, como TDAH ou deficiência auditiva.

Materiais e ferramentas:

Os materiais e recursos necessários para esta atividade são cuidadosamente selecionados para permitir uma exploração prática, dinâmica e inclusiva dos conceitos. Os termômetros, cubos de gelo, ventiladores e água morna são essenciais para as simulações físicas e possibilitam uma experiência tangível dos conceitos científicos. Além disso, painéis visuais e gráficos representarão a temperatura e o calor, promovendo uma inclusão ativa para alunos com deficiência auditiva, ao transformar conceitos abstratos em informações acessíveis e visuais. Caso haja necessidade de suporte em LIBRAS, um intérprete estará disponível, assegurando que todos os alunos participem eficazmente das discussões. Estes recursos não apenas viabilizam a atividade, mas também asseguram que a diversidade de estilos de aprendizagem seja respeitada e valorizada.

  • Termômetros para aferição de temperatura.
  • Cubos de gelo e água morna para simulações.
  • Ventiladores para criação de correntes de ar.
  • Painéis visuais e gráficos para suporte visual.
  • Intérprete de LIBRAS, se necessário.

Inclusão e acessibilidade

Sabemos que a inclusão é um esforço contínuo e entendemos as inúmeras demandas enfrentadas pelos professores. No entanto, garantir um ambiente universalmente acessível é essencial para o sucesso educacional de todos os alunos. Para estudantes com deficiência auditiva, priorizaremos o uso de recursos visuais amplificados e forneceremos a presença de um intérprete de LIBRAS, quando necessário, para facilitar a compreensão plena do conteúdo. A montagem do laboratório será adaptada para que todos possam acessar isotérmica, utilizando elementos que incentivem o trabalho em grupo e permitam comunicação clara. Alunos com TDAH beneficiarão de diretrizes claras e bem estruturadas, timers para manter as atividades dentro do tempo estipulado, e locais de separação da atividade para reduzir distrações. A cooperatividade será encorajada por meio de pares mistos, promovendo interações inclusivas e construtivas. Com material adaptativo e suporte contínuo, esta prática assegurará que a experiência de aprendizado seja acessível, enriquecedora e acolhedora para cada estudante, independentemente de suas necessidades.

  • Adaptação de materiais com recursos visuais amplificados.
  • Intérprete de LIBRAS para alunos com deficiência auditiva, se necessário.
  • Diretrizes claras e timers para apoiar alunos com TDAH.
  • Promoção de pares mistos para interações inclusivas.
  • Utilização de configurações que reduzem distrações e aumentam a cooperação.

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