O Mistério das Placas Tectônicas

Desenvolvida por: Denise… (com assistência da tecnologia Profy)
Área do Conhecimento/Disciplinas: Ciências
Temática: Terra e Universo

Nesta aula, os alunos serão desafiados a explorar o conceito de placas tectônicas. Através de uma apresentação interativa, eles investigarão a formação de vulcões, terremotos e tsunamis, e discutirão por que esses fenômenos são raros no Brasil. Em grupos, criarão modelos em papel machê para representar os movimentos das placas, justificando a interação entre elas, e debaterão sobre os impactos na vida humana e no meio ambiente. Na abordagem desta atividade, a aula está planejada para assumir uma dimensão prática e investigativa, aliando conteúdos de Ciências da Terra com habilidades de modelagem e pensamento crítico. A interação dos alunos será essencial, não apenas em suas equipes de trabalho, mas também para analisar e comparar seus modelos com os conceitos científicos apresentados, promovendo um aprendizado ativo e colaborativo.

Objetivos de Aprendizagem

O objetivo principal desta aula é oferecer aos alunos a compreensão do funcionamento das placas tectônicas e os fenômenos que delas derivam, como vulcões, terremotos e tsunamis. Queremos que os alunos sejam capazes de integrar esse conhecimento com a realidade do Brasil, discutindo as razões pelas quais esses eventos naturais são raros no país. Além disso, a atividade prática propõe desenvolver habilidades de criação e colaboração, já que os alunos produzirão modelos físicos para explorar essas questões com criatividade e coesão. Espera-se que os alunos saiam da aula com uma compreensão mais rica e contextualizada dos processos geológicos que moldam a Terra, além do impacto desses processos em diversas escalas.

  • Compreender o funcionamento das placas tectônicas.
  • Investigar a formação de vulcões, terremotos e tsunamis e sua relação com o modelo das placas tectônicas.
  • Interpretar por que esses fenômenos são raros no Brasil.
  • Desenvolver habilidades de criação e colaboração por meio da construção de modelos.
  • Discutir impactos ambientais e humanitários decorrentes dos movimentos tectônicos.

Habilidades Específicas BNCC

  • EF07CI15: Interpretar fenômenos naturais (como vulcões, terremotos e tsunamis) e justificar a rara ocorrência desses fenômenos no Brasil, com base no modelo das placas tectônicas.
  • EF07CI16: Justificar o formato das costas brasileira e africana com base na teoria da deriva dos continentes.

Conteúdo Programático

O conteúdo programático desta aula envolve a explicação detalhada do modelo das placas tectônicas, incluindo a observação dos diferentes tipos de placas e os movimentos associados a elas. A análise dos fenômenos geológicos, tais como vulcões, terremotos e tsunamis, permitirá entender sua formação e os impactos na superfície terrestre. A discussão sobre a raridade de tais eventos no Brasil proporcionará uma visão aplicada dos conceitos teóricos, incentivando os alunos a associarem o conteúdo estudado com a realidade geológica do país. Para a construção dos modelos, a aula também abordará noções de modelagem e trabalho em equipe, com foco no desenvolvimento das capacidades analíticas e práticas dos alunos.

  • Modelo das placas tectônicas e tipos de movimentos.
  • Formação e impacto de vulcões, terremotos e tsunamis.
  • Discussão sobre a raridade desses eventos no contexto geológico do Brasil.
  • Construção de modelos em papel machê.
  • Trabalho em equipe e habilidades colaborativas.

Metodologia

O plano de aula adotará uma metodologia que associa a exposição teórica com atividades práticas dinâmicas. Iniciando com uma apresentação interativa, os alunos serão introduzidos ao tema por meio de recursos multimídia e questionamentos reflexivos sobre as placas tectônicas e seus fenômenos associados. Posteriormente, em grupos, estimular-se-á a criação de modelos em papel machê, que propiciam a visualização dos conceitos discutidos. Essa atividade prática é enriquecida por debates e discussões entre os grupos, promovendo a troca de ideias e a construção coletiva de conhecimento. A integração entre teoria e prática, aliada ao apoio contínuo do professor, permitirá um aprendizado significativo e engajador.

  • Apresentações interativas com recursos multimídia.
  • Criação de modelos práticos em papel machê.
  • Trabalho em equipe para discussão e colaboração.
  • Debates entre grupos para troca de conhecimento.
  • Apoio contínuo do professor.

Aulas e Sequências Didáticas

A atividade será realizada em uma única aula de 60 minutos, o que proporciona tempo suficiente para a exploração do tema e o desenvolvimento das atividades práticas. Iniciaremos com uma apresentação breve (15 minutos), seguida da divisão dos alunos em grupos para a criação dos modelos em papel machê (30 minutos). A aula será finalizada com uma sessão de discussão e reflexão coletiva (15 minutos), onde os grupos compartilharão suas criações e insights. Este cronograma busca maximizar o engajamento e a participação dos alunos, permitindo que eles vivenciem o aprendizado de maneira prática e colaborativa, ao mesmo tempo que discutem criticamente as implicações dos temas abordados.

  • Aula 1: Introdução ao tema de placas tectônicas e fenômenos associados, criação de modelos em grupos e discussão final.
  • Momento 1: Apresentação Interativa (Estimativa: 15 minutos)
    Inicie a aula apresentando o conceito de placas tectônicas usando recursos multimídia. Utilize vídeos e imagens para ilustrar como as placas se movem e provocam fenômenos como vulcões, terremotos e tsunamis. É importante que os alunos participem fazendo perguntas e expressando suas primeiras impressões sobre o tema. Observe se os alunos compreendem o básico das interações entre as placas e permita que expressem suas dúvidas.

    Momento 2: Formação de Grupos e Início da Modelagem (Estimativa: 20 minutos)
    Divida a turma em grupos e forneça os materiais de papel machê. Instrua os alunos a começar a construir modelos que representem os diferentes tipos de movimentos das placas tectônicas (convergente, divergente e transformante). Circule pela sala e ofereça apoio aos grupos, encorajando a colaboração e troca de ideias. Sugira que os alunos discutam entre si enquanto trabalham nos modelos. Avalie a participação ativa e o esforço colaborativo de cada grupo.

    Momento 3: Finalização dos Modelos e Reflexão em Grupo (Estimativa: 15 minutos)
    Peça que os grupos concluam seus modelos e preparem-se para uma rápida apresentação dos resultados. Cada grupo deve justificar as escolhas de seus modelos e fazer uma breve reflexão sobre o que aprenderam a respeito dos impactos dos movimentos tectônicos. Permita que outros grupos façam perguntas e ofereçam feedback construtivo. Observe a clareza e coerência científica das apresentações.

    Momento 4: Discussão Final e Reflexão Conjunta (Estimativa: 10 minutos)
    Conduza uma discussão final sobre por que fenômenos tectônicos são raros no Brasil. Incentive os alunos a refletirem sobre o impacto ambiental e humanitário dos movimentos tectônicos em outras partes do mundo. Anote as contribuições significativas dos alunos e ofereça um resumo do que foi discutido. Avalie a capacidade de articular conhecimento e participar do debate.

    Estratégias de inclusão e acessibilidade:
    Considerando que não há alunos com necessidades específicas mencionadas, ainda é importante priorizar a inclusão. Incentive a participação de todos, respeitando diferentes estilos de aprendizagem. Você pode alocar papéis específicos dentro do grupo para que todos se sintam envolvidos, como idealizadores, construtores e apresentadores. Mantenha um ambiente de apoio onde cada aluno se sinta ouvido e valorizado. Caso algum aluno tenha dificuldade com os materiais artísticos, ofereça alternativas como desenhar ou descrever verbalmente seus modelos.

Avaliação

A avaliação dos alunos nesta atividade será diversificada e incorpora tanto aspectos práticos quanto reflexivos. O objetivo é avaliar o entendimento dos conceitos de placas tectônicas e fenômenos geológicos, além da capacidade de aplicar esse conhecimento na criação de modelos. Os critérios de avaliação incluem: a coerência científica do modelo construído, a participação e colaboração durante o trabalho em grupo, e a capacidade de articular o conhecimento adquirido nas discussões finais. Exemplos práticos de avaliação incluem a observação dos modelos físicos criados por alunos e a análise das argumentações apresentadas nos debates. Para garantir uma abordagem adaptativa e inclusiva, serão fornecidos feedbacks construtivos durante o processo, permitindo aos alunos refletirem sobre seus progressos e ajustarem suas estratégias de aprendizado conforme necessário. Este processo de avaliação não só confirma a aquisição de competências científicas, mas também promove habilidades socioemocionais como trabalho em equipe e comunicação efetiva.

  • Coerência científica dos modelos construídos.
  • Participação e colaboração no grupo.
  • Articulação do conhecimento nas discussões finais.
  • Feedbacks construtivos para ajustes adaptativos.

Materiais e ferramentas:

Os recursos para esta atividade devem apoiar tanto o ensino teórico quanto a execução prática das atividades. Utilizaremos materiais visuais para a apresentação inicial, como vídeos e imagens de movimentos tectônicos e fenômenos geológicos. Para a criação dos modelos, forneceremos materiais acessíveis e simples, como papel machê, tintas, pincéis e outros materiais artísticos. Toda a atividade estará centrada em materiais facilmente disponíveis e que não criem um ônus financeiro para a escola ou para as famílias dos alunos. Adicionalmente, o uso de dispositivos de projeção e quadros para a exposição dos conceitos e soluções oferecidas pelos estudantes será essencial para encorajar uma participação coletiva. Ao aderirmos a estes recursos, garantiremos um ambiente de aprendizagem rico, envolvente e acessível.

  • Material multimídia (vídeos e imagens).
  • Materiais artísticos (papel machê, tintas).
  • Dispositivos de projeção e quadros para apresentação.
  • Uso de materiais simples e acessíveis.

Inclusão e acessibilidade

Compreendemos os desafios enfrentados pelos professores no cotidiano escolar e enfatizamos a importância de estratégias acessíveis e inclusivas na prática docente. Assim, embora nossa turma não apresente condições específicas, algumas recomendações podem melhorar ainda mais a experiência de aprendizagem. A implementação de diferentes formatos de apresentação - visual e auditivo - atende a diferentes estilos de aprendizagem. Incentivar o trabalho em pares dentro dos grupos permite a troca de ideias entre alunos com diferentes níveis de compreensão e desenvoltura. Considerando a inclusão e diversidade, atividades que respeitam as diferenças culturais e sociais garantem um ambiente escolar mais justo e colaborativo. O professor deve observar sinais de engajamento ou desinteresse, intervindo quando necessário para recolocar o foco no aprendizado. Comunicação frequente com a família sobre o desenvolvimento do aluno também é crucial, pois cria uma rede de suporte integral ao aprendizado. Por fim, recomenda-se monitorar continuamente as estratégias pedagógicas, buscando adaptar e aprimorar o ambiente de aprendizagem para garantir que todas as ações sejam eficazes e inclusivas.

  • Apresentações em diversos formatos (visual e auditivo).
  • Trabalho em pares dentro dos grupos.
  • Respeito e valorização das diferenças culturais.
  • Observação contínua por parte do professor.
  • Comunicação com a família sobre o progresso do aluno.

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