O conteúdo programático desta atividade centra-se na compreensão dos impactos do sedentarismo na saúde, abordando também a atividade física como um fator crucial na promoção do bem-estar. Os alunos analisarão dados sobre prevalência de doenças relacionadas a estilos de vida sedentários e discutirão estratégias para integrar a atividade física em suas rotinas diárias. A interdisciplinaridade será uma abordagem-chave, conectando a Educação Física com conhecimentos de Biologia, História e Ciências Sociais, ao explorar como as sociedades ao longo do tempo têm lidado com a saúde pública e a prática de atividades físicas. Esta atividade também incluirá discussões sobre os desafios culturais e sociais na adoção de um estilo de vida ativo, permitindo aos alunos aplicarem conceitos em soluções práticas e contextualizadas para suas comunidades.

A escolha metodológica para esta aula combina exposição teórica com discussões em grupo, criando um ambiente que favorece a aprendizagem ativa e a participação engajada dos alunos. Na parte expositiva, o professor introduzirá o tema e os principais conceitos sobre sedentarismo e saúde, promovendo uma base comum de conhecimento entre todos os alunos. Em seguida, os alunos serão divididos em grupos para discutir casos reais e hipotéticos, desenvolvendo suas habilidades de raciocínio crítico e resolução de problemas. Durante estas discussões, alunos são incentivados a exercerem o papel de ouvintes e debatedores ativos, praticando a empatia e a colaboração. Este formato de aula visa não só a transmissão de conteúdo, mas também o desenvolvimento de competências comunicativas e a capacidade de trabalho colaborativo, resultando em apresentações coletivas onde cada grupo compartilhará suas descobertas.

O cronograma da atividade está desenhado para acontecer em uma aula única de 60 minutos, permitindo uma abordagem focada e dinâmica do tema. A aula será dividida em três partes: introdução expositiva, debate em grupos e apresentação final. Durante os primeiros 20 minutos, o professor apresentará o tema e fornecerá dados e informações essenciais sobre os impactos do sedentarismo. Os próximos 25 minutos serão dedicados ao debate em grupo, que ocorrerá em um ambiente colaborativo, permitindo discussões abertas e desenvolvimento de raciocínio crítico. Os últimos 15 minutos serão reservados para que cada grupo compartilhe suas conclusões com a turma, seguida de uma reflexão e debate final sobre os temas discutidos. Esta estrutura visa não só abordar o conteúdo, mas também garantir o desenvolvimento de habilidades práticas e socioemocionais dos alunos.

Para a realização desta atividade, os recursos serão intencionalmente simples, assegurando a eficácia sem complicar o processo logístico. Já que não serão utilizados dispositivos digitais, a atividade focará em materiais tradicionais como flipcharts, quadros brancos e material didático sobre sedentarismo e seus impactos. O papel dos recursos é facilitar a comunicação de ideias e conclusões de maneira visual e compartilhável, permitindo que todos os alunos acompanhem o desenvolvimento dos debates e apresentações com clareza. Adicionalmente, cartazes ou diagramas simples podem ajudar a ilustrar pontos críticos discutidos em sala, proporcionando um apoio visual que auxilia na retenção de informação e no engajamento dos alunos durante as atividades práticas.

Reconhecendo a carga de trabalho dos professores, essa seção propõe estratégias práticas para assegurar inclusão e acessibilidade, sem criar um ônus adicional. Embora não haja alunos com necessidades específicas nesta turma, adaptações podem ser recomendadas para promover equidade e acolhimento. Incentivar um ambiente de sala disposto em círculo permite uma melhor interação visual e verbal entre os alunos. Estratégias como promover pausas para reflexão silenciosa após cada parte do debate permitem que alunos introvertidos também participem efusivamente. A comunicação clara e o feedback positivo contínuo devem ser conduzidos de modo a acolher diferentes estilos de aprendizagem, evitando materiais e métodos didáticos de alto custo. Tais abordagens não só favorecem a inclusão de todos os alunos como também criam um senso coletivo de participação ativa no processo de aprendizagem.