O conteúdo programático desta aula abarca os conceitos primordiais de anatomia e fisiologia aplicados à educação física, focando na identificação de grupos musculares e articulações, além de explorar as associações entre atividade física e saúde. Os alunos irão investigar como diferentes exercícios físicos impactam o corpo humano, promovendo uma análise crítica e reflexão sobre práticas saudáveis. O conteúdo inclui a introdução à terminologia anatômica básica, a função dos músculos em atividades cotidianas e esportivas, e a importância dos exercícios regulares para a manutenção da saúde física e mental. Este programa visa não apenas fornecer informações teóricas, mas também possibilitar a aplicação prática do conhecimento adquirido em situações de atividades físicas, fortalecendo a abordagem interdisciplinar e conectando conhecimentos de biologia e ciências da saúde ao campo da educação física.

A metodologia desta aula está centrada em uma abordagem ativa, onde os alunos são incentivados a participar de forma colaborativa e investigativa. As atividades práticas são estruturadas em formato de grupos, permitindo a troca de conhecimentos e a construção conjunta de entendimento. O uso de recursos digitais é integrado para oferecer uma experiência de aprendizado mais envolvente e visual. Além disso, atividades práticas e dinâmicas visam conectar o conhecimento teórico com a prática, ajudando os alunos a visualizar e entender melhor os conceitos de anatomia e fisiologia envolvidos. Esta abordagem metodológica não só promove a aquisição de conhecimentos técnicos e científicos, mas também incentiva o desenvolvimento de competências sociais e emocionais essenciais para o trabalho em equipe e a resolução de problemas.

O cronograma desta aula foi desenvolvido de maneira a proporcionar uma experiência de aprendizado completa em um curto espaço de tempo. Prevê-se uma aula de 60 minutos, dividida em partes específicas para otimizar o tempo e o foco dos alunos. A introdução teórica ocupará os primeiros 10 minutos, fornecendo o embasamento necessário para a fase prática. O trabalho em grupo será realizado nos próximos 40 minutos, durante os quais os alunos aplicarão o conhecimento teórico na prática, utilizando recursos digitais e colaborando entre si para identificar grupos musculares e articulações. Finalmente, os 10 minutos finais serão dedicados à discussão e reflexão sobre o que foi aprendido, permitindo que os alunos compartilhem suas conclusões e reflexões. Este cronograma não só maximiza o tempo disponível, mas também possibilita uma aprendizagem significativa e contínua.

Para a realização desta atividade, serão utilizados recursos diversificados que contribuirão para um aprendizado ativo e engajador. Primeiramente, a sala de aula deverá estar equipada com um projetor e tela para a introdução dos conteúdos teóricos de anatomia e fisiologia. Também serão disponibilizados tablets ou computadores com acesso à internet, permitindo que os alunos utilizem aplicativos educacionais interativos que facilitem a visualização dos grupos musculares e articulações durante a atividade prática. Além disso, materiais didáticos impressos, como esquemas anatômicos simplificados, estarão disponíveis para auxiliar alunos que tenham dificuldade com os recursos digitais. Esses recursos foram selecionados tanto para garantir que o aprendizado seja visual e interativo, quanto para assegurar a acessibilidade a todos os estudantes, incluindo aqueles com necessidades especiais, promovendo uma abordagem inclusiva e abrangente ao ensino.

Reconhecendo a dedicação e o desafio diário que os professores enfrentam em suas atividades, recomendamos estratégias práticas para apoiar a inclusão e acessibilidade de todos os alunos nesta aula. Para estudantes com TDAH, sugerimos a criação de cronogramas visuais e pausas frequentes para otimização do foco e organização durante a atividade. Alunos com transtorno do espectro autista (Nível 2) podem se beneficiar de comunicação clara e técnicas visuais, como esquemas e pictogramas, que facilitem a compreensão das instruções. Recursos digitais podem ser adaptados para proporcionar um feedback visual simplificado que favoreça a sua interação. No caso de alunos com dificuldades motoras, é essencial adaptar o espaço e oferecer materiais que não requeiram alta precisão motora, como esquemas anatômicos de fácil manipulação. Além disso, a interação dos alunos deve ser incentivada, promovendo o ambiente de empatia e colaboração, enquanto o professor observa cuidadosamente sinais de desconforto ou dificuldades, adaptando estratégias sempre que necessário. A comunicação aberta com as famílias e o cuidado constante com a monitorização do progresso são fundamentais para garantir que todas as adaptações estão sendo eficazes e benéficas para o desenvolvimento dos alunos.