O conteúdo programático está desenhado para oferecer aos alunos uma oportunidade de interação prática com o reconhecimento de emoções, algo vital para o desenvolvimento socioemocional. A atividade está estruturada para engajar os alunos em uma compreensão mais profunda das suas próprias emoções, enquanto promovem a empatia ao ouvir e apoiar seus colegas. Ao explorar as emoções de forma colaborativa, os alunos começam a perceber a importância do respeito e do apoio mútuo, habilidades essenciais nas interações diárias e no desenvolvimento de um ambiente saudável e acolhedor na sala de aula.

Para garantir uma abordagem pedagógica eficaz, este plano de aula adota metodologias que promovem o aprendizado ativo e colaborativo. Inicialmente, os alunos terão a liberdade de explorar o baú, um elemento que desperta curiosidade natural e engajamento. Em seguida, a atividade exige que eles expressem verbalmente seus sentimentos e experiências, favorecendo a oralidade e a comunicação. Esse processo não só reafirma as habilidades emocionais, mas também permite que os alunos pratiquem a escuta ativa, uma habilidade intrínseca ao desenvolvimento da empatia. Além disso, toda a atividade é facilitada para promover um ambiente seguro e respeitoso, onde cada aluno se sinta valorizado e ouvido.

O cronograma da atividade está organizado em uma única aula de 60 minutos, dividida em etapas claras e bem definidas que facilitam a execução e o desenvolvimento dos objetivos de aprendizagem. O primeiro momento é dedicado à introdução da atividade e exploração do baú de emoções pelos alunos, seguido por um momento de reflexão individual e compartilhamento em grupo das experiências relacionadas às emoções escolhidas. A aula termina com uma reflexão coletiva focada em identificar maneiras de respeitar e apoiar as emoções dos colegas, promovendo o espírito de comunidade e cooperação dentro da sala de aula.

Os recursos necessários para esta atividade foram concebidos para serem simples, mas eficazes na facilitação do processo de aprendizagem. Cartões com expressões faciais são o recurso principal, permitindo aos alunos uma interação visual direta com os diferentes sentimentos a serem abordados. Esses cartões podem ser confeccionados de maneira caseira, utilizando papel e imagens impressas, para minimizar custos. Além disso, a sala de aula será ambientada de forma acolhedora, promovendo a concentração e o bem-estar dos alunos. Dependendo do contexto e disponibilidade, se necessário, materiais de apoio adicionais, como quadros interativos ou projetores, podem ser utilizados para enriquecer a apresentação inicial, mas não são imprescindíveis.

Sabemos que a carga de trabalho do professor é intensa e, por isso, nossas estratégias de inclusão são pensadas para serem simples e eficazes, sem grandes custos materiais ou de tempo. Para alunos com transtorno do espectro autista, o uso de visualizações claras, como os cartões de emoções, é uma prática eficaz, enquanto ajustes no ritmo da aula e instruções simplificadas podem promover melhor compreensão. Para alunos com dificuldades de socialização, encorajamos a formação de pares ou grupos pequenos onde se sintam confortáveis para participar. Discussões guiadas por professores podem ajudar a aliviar a ansiedade social. Para alunos com baixa participação devido a fatores socioeconômicos, recomenda-se que a escola disponibilize os recursos materiais mínimos necessários e que os professores ofereçam suporte adicional para garantir que todos se sintam incluídos. A participação das famílias, incentivando discussões sobre emoções em casa, também pode ser um diferencial na inclusão.