O conteúdo programático da atividade 'Caça aos Símbolos' está focado no entendimento e descoberta dos símbolos religiosos como representações importantes nas práticas e tradições culturais. Durante as aulas, os alunos explorarão uma variedade de símbolos religiosos, incentivando uma análise detalhada dos seus significados, origens e a importância que possuem dentro de suas tradições culturais específicas. O plano pedagógico prevê a introdução dos conceitos de mitos e ritos como componentes vitais que complementam o estudo dos símbolos, possibilitando uma abordagem mais abrangente e completa ao tema. Essa abordagem visa integrar o ensino de conhecimento histórico, geográfico e social, destacando a influencia recíproca entre cultura, religião e sociedade, tendo como eixo central o respeito e a interculturalidade dentro do contexto educativo.

A metodologia aplicada na 'Caça aos Símbolos' incorpora estratégias de aprendizagem baseadas em jogos, que colocam os alunos no centro do processo de aprendizagem, permitindo que explorem e descubram por meio da prática e do envolvimento ativo. A utilização de um jogo de caça ao tesouro como atividade principal promove um ambiente interativo e motivador que fomenta a participação de todos e incentiva a aprendizagem colaborativa. Através da divisão em grupos, os alunos desenvolvem habilidades sociais críticas, como comunicação, cooperação e resolução de problemas, enquanto lidam com as pistas e buscam os símbolos religiosos. A metodologia também promove a discussão aberta e o pensamento crítico ao incentivar os alunos a questionarem e compartilharem seus aprendizados e interpretações sobre os símbolos religiosos. Este enfoque metodológico dinâmico, além de promover a inclusão e o respeito pelas diferenças, está alinhado diretamente com as diretrizes das práticas pedagógicas interativas e construtivistas.

O cronograma da atividade 'Caça aos Símbolos' foi cuidadosamente planejado para explorar amplamente as metodologias propostas, distribuindo a experiência prática e reflexiva ao longo de duas aulas de 50 minutos cada. Na primeira aula, os alunos participam ativamente do jogo de caça ao tesouro, tendo a oportunidade de vivenciar o entusiasmo da busca por símbolos, ao mesmo tempo que interagem e colaboram com seus colegas. Essa primeira fase tem como enfoque não apenas a descoberta, mas também a aplicação prática do conhecimento previamente adquirido sobre símbolos religiosos. Na segunda aula, após a experiência prática, os alunos são incentivados a partilhar suas descobertas e reflexões em um momento coletivo de diálogo e exploração crítica. Essa troca de percepções visa consolidar o conteúdo aprendido na prática, promovendo uma aprendizagem significativa e integrada, além de reforçar o respeito e apreciação pela diversidade cultural explorada.

Os recursos para a atividade 'Caça aos Símbolos' foram selecionados considerando a necessidade de promover um ambiente de aprendizagem engajante e acessível, evitando a necessidade de ferramentas digitais, o que demanda soluções criativas. Elementos físicos que possam representar símbolos religiosos serão utilizados como base do jogo de caça ao tesouro, garantindo uma abordagem tátil e direta. Materiais complementares, como fichas descritivas ou versões impressas de pistas, oferecerão apoio visual e textual aos alunos, ajudando a contextualizar as atividades e reforçando a compreensão dos conteúdos explorados. Estes recursos físicos proporcionarão aos alunos oportunidades para explorar, investigar e descobrir conceitos de maneira interativa e inclusiva, sem que barreiras digitais interfiram no processo.

Reconhecendo a importância de assegurar ambientes de aprendizagem inclusivos, onde todos os alunos possam participar e se beneficiar das experiências educativas, este plano propõe estratégias práticas que visam promover a inclusão e acessibilidade de maneira equitativa. Como não há condições ou deficiências específicas nesta turma, as estratégias serão focadas em garantir que todos os alunos participem ativamente, respeitando os diferentes ritmos de aprendizagem. O professor pode ajustar a dificuldade das pistas para atender diferentes níveis de compreensão, e estimular a comunicação empática e participativa dentro dos grupos, promovendo cooperação e apoio mútuo. A configuração do espaço pode ser adaptada para favorecer a circulação e acessibilidade, enquanto as atividades práticas terão enfoque colaborativo, permitindo que todos os alunos contribuam de acordo com suas capacidades. Além disso, incentiva-se a criação de um ambiente seguro e respeitoso, onde cada aluno possa expressar suas opiniões e perspectivas livremente, impulsionando o diálogo intercultural e o olhar crítico sem pressões ou julgamentos.