O conteúdo programático engloba a análise de diferentes perspectivas de imortalidade presentes em religiões e filosofias, como ancestralidade, reencarnação, transmigração e ressurreição. Os alunos serão incentivados a pesquisar sobre mitos fundantes e ritos fúnebres, explorando como cada tradição apresenta seus conceitos de vida e morte. A reflexão sobre estas ideias proporcionará uma compreensão mais ampla e crítica do tema, permitindo relacioná-lo aos desafios contemporâneos, como ética e ciência, além de desenvolver competências argumentativas e de comunicação.

Nesta atividade, a metodologia de ensino será predominantemente ativa, centrada em debates entre grupos de alunos. Cada equipe será responsável por defender uma perspectiva de imortalidade, utilizando argumentos fundamentados por meio de pesquisa prévia. Esta abordagem visa estimular o protagonismo dos alunos no processo de aprendizagem, incentivando-os a explorar e apresentar suas conclusões de forma organizada. Além disso, o uso de debates como metodologia promove o desenvolvimento das competências de comunicação e pensamento crítico, essenciais para a formação cidadã e intelectual.

O cronograma foi planejado para ocorrer em uma única aula de 60 minutos. Durante essa sessão, os alunos serão introduzidos ao tema e às regras do debate. Em seguida, dividir-se-ão em grupos para preparar seus argumentos e, finalmente, participarão do debate. Essa estrutura permitirá que os alunos se concentrem em um único tópico em profundidade, promovendo uma discussão robusta e envolvente em que cada opinião e argumento serão valorizados. Assim, mesmo sem metodologias ativas adicionais nesta aula, o formato do debate já promove alta interatividade e engajamento.

Para a realização eficaz desta atividade, o uso de recursos variados é essencial. Materiais de leitura pré-selecionados sobre as diferentes tradições religiosas e suas concepções de vida e morte serão fornecidos previamente aos alunos. Além disso, o uso de recursos audiovisuais, como vídeos sobre ritos fúnebres e mitos fundantes, pode enriquecer a discussão e oferecer uma compreensão mais visual e empática dos temas. Softwares de pesquisa e organização de ideias, como mapas mentais digitais, também são recomendados para auxiliar os alunos com TDAH na estruturação e retenção da informação necessária para o debate.

Compreendemos que o papel do professor é desafiador e a carga de trabalho muitas vezes é pesada. No entanto, é vital garantir que todos os alunos se sintam incluídos e tenham seus direitos de aprendizagem respeitados. Para os alunos com TDAH, recomendamos simplificar as instruções, dividindo a atividade em etapas claras e breves. O uso de cronômetros visuais pode auxiliar na gestão do tempo, enquanto fichas de organização podem ajudar na manutenção do foco. Durante o debate, proporcionar momentos para pausas curtas pode ajudar a gerir a energia e a concentração dos alunos com TDAH. Manter uma comunicação aberta com os alunos e seus familiares é crucial para monitorar o progresso e ajustar estratégias conforme necessário. A tecnologia assistiva, como aplicativos de lembretes e organização, pode ser integrada para apoiar a autonomia desses estudantes na preparação e participação da atividade.