O conteúdo programático busca explorar os principais eventos relacionados à Independência do Brasil, dando enfoque às personalidades e aos contextos políticos e socioeconômicos envolvidos. Serão discutidos os eventos marcantes, como o Grito do Ipiranga, e analisadas as suas consequências a longo prazo, como a formação do estado brasileiro e o desenvolvimento da cidadania. É importante que os alunos consigam traçar paralelos entre o passado e o presente, identificando as evoluções e continuidades na luta por direitos e a construção social do país.

A metodologia aplicada será centrada em uma abordagem participativa e colaborativa, valorizando o protagonismo dos alunos. A atividade de caça ao tesouro permitirá que os estudantes trabalhem em grupo, promovendo a interação e o intercâmbio de ideias. Cada pista encontrada levará a um novo desafio, estimulando tanto o pensamento crítico quanto a capacidade de resolução de problemas. Os alunos receberão diretrizes para o desenvolvimento da tarefa, mas serão encorajados a explorar diferentes estratégias para atingir o objetivo final, reforçando assim a autonomia e a criatividade no processo de aprendizagem.

A atividade será desenvolvida ao longo de uma aula de 60 minutos, dividida em etapas que facilitarão a organização e o engajamento dos alunos. No início, será apresentado o contexto e as regras da caça ao tesouro, com a posterior divisão dos estudantes em grupos. Em seguida, cada grupo receberá a primeira pista, iniciando a busca pelos próximos passos de forma autônoma. Durante o processo, os alunos terão pausas para discutir suas descobertas e planejar a próxima ação. A conclusão ocorrerá com um momento de reflexão conjunta, onde as equipes compartilharão suas aprendizagens, conectando-as com aspectos cidadanistas atuais.

Para a condução eficaz da atividade, serão utilizados recursos como mapas históricos, textos informativos, imagens das personalidades e acontecimentos da independência, além de materiais para elaboração das pistas de caça ao tesouro. Estes recursos visam facilitar a imersão dos alunos no contexto discutido, estimulando tanto o aprendizado visual quanto o raciocínio lógico. Materiais digitais, como apresentações de slides ou vídeos curtos, podem ser incorporados para enriquecer a experiência de aprendizagem e tornar o processo mais engajador para os alunos, estimulando múltiplas formas de interação com os conteúdos.

Entendemos o quão desafiador pode ser garantir a inclusão e acessibilidade em sala de aula, mas são passos fundamentais para o aprendizado de todos. Para apoiar alunos com TDAH, recomenda-se o uso de listas de verificação e horários claramente definidos, oferecendo estímulos visuais para ajudar na organização e foco. Alunos no espectro autista podem se beneficiar de instruções claras e rotinas visuais consistentes. Para aqueles com deficiência intelectual, o uso de instruções simplificadas e materiais visuais de apoio pode fazer uma diferença significativa. Promover um ambiente colaborativo, com papéis bem definidos dentro dos grupos, pode motivar a participação de todos. Monitorar continuamente o progresso e ajustar as estratégias conforme necessário são práticas essenciais para assegurar a melhora contínua do desempenho.