O conteúdo programático desta atividade foca na intersecção entre história e geografia, destacando a influência geográfica na formação das culturas antigas. Os alunos explorarão estudos de caso de diferentes civilizações, permitindo uma compreensão contextual de como o ambiente moldou práticas sociais, culturas e identidades. O programa incluirá a análise e interpretação de mapas e imagens históricas, fornecendo uma base rica para a investigação cultural. É esperado que ao final da unidade, os alunos consigam elaborar apresentações que demonstrem uma compreensão aprofundada das relações entre espaço e cultura ao longo do tempo.

A metodologia aplicada nesta atividade integra práticas colaborativas e estudos de caso, com ênfase em aprendizagem por descoberta e uso de fontes primárias como mapas e imagens. Empregar mapas e imagens como ferramentas de aprendizado visual ajudará os alunos a contextualizar a informação histórica, tornando o aprendizado mais tangível e interessante. Trabalhando em pequenos grupos, os alunos terão espaço para discutir e analisar as culturas antigas, incentivando o desenvolvimento de habilidades de comunicação e cooperação. Essa abordagem favorece a personalização do aprendizado, pois permite a adaptação de acordo com as necessidades e interesses dos alunos, promovendo seu protagonismo e autonomia.

A atividade será realizada em uma única aula de 60 minutos, organizada para proporcionar aos alunos uma experiência de aprendizado imersiva. A aula começará com uma introdução ao tema, seguida por atividades práticas em grupo onde os alunos analisarão mapas e imagens de culturas antigas. A última parte da aula será dedicada à apresentação e discussão dos resultados dos grupos. Este cronograma permite um fluxo contínuo de introdução, prática colaborativa e discussão reflexiva, apoiando uma compreensão consolidada do tema abordado.

Os recursos utilizados incluirão mapas históricos, imagens de artefatos culturais e tecnologia para apresentação. Esses materiais visuais despertam interesse e facilitam uma conexão visual com o tema. O uso de um projetor pode enriquecer a experiência de aprendizado coletivo. Além disso, incentiva-se o uso de material impresso para aqueles que beneficiam-se do manuseio físico, garantindo que todos os alunos tenham acesso equitativo aos recursos educacionais, incluindo aqueles com deficiências que possam modular sua interação com formatos exclusivamente digitais.

Sabemos que criar um ambiente de aprendizagem inclusivo pode ser desafiador para os professores, mas é essencial garantir que todos os alunos participem ativamente e com equidade. Para os alunos com transtorno do espectro autista do Nível 1, recomenda-se usar instruções claras e visuais, assegurando que tenham um roteiro claro das atividades. Para aqueles do Nível 2, atividades estruturadas e o uso de tecnologia assistiva como tablets podem facilitar o acesso aos conteúdos. Já para os alunos no Nível 3, é essencial oferecer instruções mais detalhadas e acompanhamento básico durante as atividades em grupo. O ambiente físico deve ser organizado de forma a minimizar distrações sensoriais e o feedback sempre deve ser claro e imediato, ajudando os alunos a compreenderem suas conquistas e áreas de melhoria.