Vozes do Silêncio: Reconstruindo Histórias de Resistência

Desenvolvida por: Christ… (com assistência da tecnologia Profy)
Área do Conhecimento/Disciplinas: História
Temática: Escravidão e o Tráfico Transatlântico de Escravos

A atividade visa explorar e reconstruir narrativas históricas de resistência durante a escravidão, incentivando os alunos a desenvolverem empatia e habilidades argumentativas por meio da criação e apresentação de monólogos e pequenos diálogos baseados em relatórios literários e acadêmicos sobre escravos e suas formas de resistência. Após as apresentações, os alunos participarão de uma roda de debate em que discutirão a importância de narrativas sub-representadas na história. A atividade promove o desenvolvimento de habilidades críticas, comunicação e reflexão sobre diversidade e inclusão.

Objetivos de Aprendizagem

Os objetivos de aprendizagem desta atividade incluem desenvolver a capacidade dos alunos de compreender e interpretar relatos históricos de resistência durante a escravidão, incentivando uma análise crítica das narrativas sub-representadas na história. Além disso, a atividade visa aprimorar habilidades de expressão oral, argumentação estruturada e promover a empatia ao convidar os alunos a se colocarem na posição dos sujeitos históricos estudados. Os alunos também terão a oportunidade de fortalecer suas habilidades de trabalho em equipe e comunicação eficaz através de atividades colaborativas e de debate.

  • Compreender o contexto histórico da escravidão e as formas de resistência.
  • Desenvolver habilidades de expressão oral através da criação de monólogos.
  • Fomentar a empatia e o entendimento de narrativas sub-representadas.
  • Promover habilidades de argumentação e debate em grupo.

Habilidades Específicas BNCC

  • EM13CHS402: Analisar e comparar indicadores de emprego, trabalho e renda em diferentes espaços, escalas e tempos, associando-os a processos de estratificação e desigualdade socioeconômica.

Conteúdo Programático

O conteúdo programático da atividade abrange o estudo do regime escravista e suas implicações sociais, econômicas e culturais, com foco nas estratégias de resistência desenvolvidas pelos escravos. Os alunos examinarão relatos literários e acadêmicos, enriquecendo sua compreensão crítica do período escravocrata e das vozes sub-representadas na história. Essa análise permitirá uma reflexão profunda sobre as consequências do tráfico transatlântico de escravos, promovendo um diálogo inclusivo e consciente sobre diversidade e justiça social.

  • História da escravidão e tráfico transatlântico.
  • Formas de resistência durante a escravidão.
  • Análise de relatos literários e acadêmicos.

Metodologia

A metodologia aplicada neste plano de aula baseia-se em práticas de aprendizagem ativa, incentivando os alunos a participarem de atividades práticas e reflexivas. A criação de monólogos e diálogos estimula a expressão criativa e a interpretação crítica, enquanto a roda de debate promove um espaço para trocas de ideias e perspectivas. As estratégias utilizadas são planejadas para engajar os alunos não apenas no conteúdo histórico, mas também em habilidades sociais e emocionais, como empatia e respeito mútuo. Esta abordagem promove um ambiente inclusivo, onde os alunos podem explorar ativamente os temas propostos.

  • Desenvolvimento de monólogos e pequenos diálogos.
  • Roda de debate colaborativa.
  • Análise crítica de textos.

Aulas e Sequências Didáticas

O cronograma dessa atividade é cuidadosamente planejado para se encaixar em uma única aula de 40 minutos, permitindo um gerenciamento eficaz do tempo enquanto cobre todas as etapas essenciais. Esta estrutura intensiva assegura que os alunos possam experienciar um aprendizado profundo e significativo, com tempo suficiente para suas apresentações criativas e participações no debate. Esta organização vai ao encontro da necessidade de engajá-los ativamente, mantendo a coesão dos temas tratados.

  • Aula 1: Introdução ao tema e desenvolvimento dos monólogos e diálogos, seguido pela roda de debate sobre as narrativas sub-representadas na história.
  • Momento 1: Introdução ao tema (Estimativa: 10 minutos)
    Comece a aula perguntando aos alunos o que eles sabem sobre escravidão e formas de resistência. Convide-os a compartilhar suas ideias e percepções iniciais, anotando-as brevemente no quadro. Conduza a discussão para uma breve introdução sobre a importância de explorar narrativas menos conhecidas, destacando o objetivo de promover empatia e uma visão crítica da história.

    Momento 2: Desenvolvimento dos Monólogos e Diálogos (Estimativa: 20 minutos)
    Divida os alunos em pequenos grupos. Distribua textos literários e acadêmicos previamente selecionados sobre escravidão e resistência. Oriente os alunos a lerem os textos e escolherem uma narrativa ou personagem para desenvolver um monólogo ou pequeno diálogo. Dê suporte aos grupos, incentivando o uso da criatividade e expressão pessoal, e ajudando a estruturar as ideias. Observe se todos participam ativamente e encoraje a colaboração dentro dos grupos.

    Momento 3: Roda de Debate (Estimativa: 10 minutos)
    Reúna a turma em um círculo para iniciar a roda de debate. Convide alguns grupos a apresentarem seus monólogos ou diálogos, permitindo que outros alunos façam perguntas ou comentários. Facilite a discussão, destacando a importância de respeitar as diferentes perspectivas e promovendo um ambiente seguro para o compartilhamento de ideias. Avalie a participação dos alunos pela clareza, coerência e capacidade de argumentação durante as interações.

Avaliação

A avaliação dessa atividade incorpora métodos diversificados para garantir que os objetivos de aprendizagem sejam alcançados, promovendo tanto a autoavaliação quanto a avaliação por pares. O objetivo principal é mensurar a compreensão do conteúdo histórico e a capacidade de aplicação em situações práticas, bem como avaliar a participação ativa no debate. Critérios de avaliação incluem clareza e coerência dos monólogos, envolvimento e respeito nas discussões e capacidade de argumentação fundamentada. Um exemplo prático é utilizar uma escala de rubricas, onde os estudantes podem ser avaliados por meio de feedback construtivo, adaptando os critérios conforme as necessidades de cada aluno, especialmente para aqueles com necessidades especiais.

  • Autoavaliação e avaliação por pares sobre clareza e coerência dos monólogos.
  • Participação e envolvimento no debate e respeito ao próximo.
  • Capacidade de argumentação fundamentada e crítica.

Materiais e ferramentas:

Os recursos para essa atividade incluem textos literários e acadêmicos, materiais de escrita, acesso a plataformas digitais para pesquisa e apresentação de conteúdo e espaço de sala de aula configurado para atividades em grupo. Esses recursos são planejados para complementar a metodologia ativa, oferecendo aos alunos as ferramentas necessárias para participar de forma colaborativa e expressar suas ideias de modo criativo e interativo. A escolha de recursos visa enriquecer o processo de aprendizagem, ampliando as possibilidades de exploração e compreensão dos temas tratados.

  • Textos literários e acadêmicos sobre escravidão.
  • Materiais de escrita (papel, canetas).
  • Plataformas digitais para pesquisa e apresentação.
  • Ambiente preparado para atividades em grupo.

Inclusão e acessibilidade

Sabemos que o professor enfrenta uma carga de trabalho significativa, mas é essencial oferecer suporte a todos os alunos para garantir inclusão e acessibilidade na atividade. Para estudantes com Transtorno do Déficit de Atenção (TDAH), sugerimos a utilização de lembretes visuais e pausas frequentes para ajudar na manutenção do foco. Para alunos com Transtorno do Espectro Autista (Nível 1), seria benéfico estruturar rotinas previsíveis e utilizar linguagem clara e direta. Já para alunos com deficiência intelectual, recomenda-se adaptar os materiais com linguagem de fácil compreensão e utilizar exemplos concretos como suporte. Nenhuma dessas estratégias causará ônus financeiro significativo ou demandará grandes mudanças no ambiente educacional, mas proporcionará um impacto positivo no aprendizado de cada estudante.

  • Estratégias para TDAH: lembretes visuais e pausas frequentes.
  • Suporte para TEA (Nível 1): rotinas previsíveis, uso de linguagem clara.
  • Adaptações para deficiência intelectual: linguagem simplificada e exemplos concretos.
  • Promover a participação ativa em atividades de grupo, assegurando que todos os alunos tenham voz.
  • Ajustes nos critérios de avaliação para atender necessidades específicas e oferecer feedback contínuo.

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