O conteúdo programático da atividade está centrado no desenvolvimento da escrita através da formação de palavras e compreensão dos princípios fonéticos da língua. Este jogo lúdico permite que os alunos manipularem letras e sílabas, facilitando a transição do reconhecimento das letras para a formação de palavras de maneira ativa e participativa. Ao explorar sons e grafemas durante a atividade, as crianças não apenas reforçam o conhecimento alfabético, mas também trabalham habilidades de diferenciação entre sons semelhantes e distintos nas palavras, fundamentais para a evolução das competências linguísticas. A adoção de atividades que combinam ludicidade e aprendizado reforça a fixação do conteúdo e motiva os alunos a participarem com entusiasmo.

A metodologia aplicada na atividade 'A Corrida das Letras' envolve o uso de jogos colaborativos para ensinar a escrita de forma engajante e prática para estudantes do primeiro ano fundamental. Essa abordagem lúdica tem como base a Gamificação, onde o ato de jogar permite um aprendizado dinâmico e empolgante. Tal metodologia é essencial para o ensino infantil, pois alia o prazer de brincar com processos de aprendizado ativos e significativos. Os alunos são incentivados a explorar e experimentar com comportamentos de aprendizagem por imitação e tentativa e erro. Isso não apenas solidifica o entendimento de conceitos fonéticos e gramaticais, mas também desenvolve habilidades sociais enquanto as crianças aprendem a colaborar, compartilhar ideias e respeitar turnos. Essas práticas estão em linha com a BNCC ao desenvolver competências cognitivas e emocionais, através de uma exploração divertida e educativa.

O cronograma da atividade foi planejado para ser realizado em uma única sessão de 50 minutos, aproveitando ao máximo o tempo de aula para engajar os alunos em uma experiência rica e participativa. A aula começa com uma breve explicação sobre as regras do jogo e distribuição dos materiais, seguida pelo período de jogo ativo. Este tempo é essencial para assegurar que os alunos possam explorar e experimentar plenamente o que aprenderam. Após a fase de atividade, prevê-se um momento para cada dupla compartilhar e apresentar as palavras formadas, proporcionando uma oportunidade para reflexão e avalição do que foi aprendido. Essas etapas são estruturadas de maneira a otimizar o tempo, garantindo que todos os alunos participem ativamente e mantenham-se motivados ao longo da atividade.

Os materiais e recursos selecionados para esta atividade são deliberadamente simples e acessíveis, visando proporcionar uma experiência de aprendizado prática e engajadora sem sobrecarregar os recursos do professor. Cartões com letras do alfabeto serão os principais materiais, permitindo a manipulação física e direta para a formação de palavras. Além disso, lousas ou quadros de apoio poderão ser usados para que os alunos registrem suas palavras durante o jogo. Outros recursos como giz, espaços adequados para a realização de atividades em dupla, e materiais impressos para auxiliar na condução do processo de ensino também podem ser utilizados. Este conjunto de recursos busca maximizar o engajamento e a compreensão dos alunos, utilizando ferramentas físicas que estimulam o aprendizado por meio da prática e do jogo.

Compreendemos que a tarefa docente é desafiadora e, muitas vezes, sobrecarregada. No entanto, é fundamental garantir a presença de estratégias de inclusão e acessibilidade na sala de aula para que todos os alunos possam participar ativamente. Nessa atividade específica, a ausência de condições ou deficiências específicas entre os alunos permite um equilíbrio de acessibilidade na metodologia aplicada. Estratégias práticas incluem a disposição das carteiras em duplas ou círculos, o que facilita a cooperação e comunicação entre os alunos. Sinais visuais ou tácteis nas cartas, como cores ou texturas, podem ser usados para reforçar o aprendizado e a formação de palavras, auxiliando a fixar conceitos de maneira diversa e inclusiva. Além disso, a linguagem clara e inclusiva deve ser priorizada, respeitando o ritmo individual de cada aluno e proporcionando um ambiente acolhedor e equitativo onde todos se sintam valorizados e respeitados. É essencial observar sinais de dificuldade entre os alunos, fornecendo suporte e adaptação aos que necessitem de acompanhamento mais personalizado, comunicando-se efetivamente com as famílias para garantir progressões regulares no aprendizado e um ambiente de sala de aula inclusivo.