O conteúdo programático desta atividade enfoca o reconhecimento das letras do alfabeto e a formação de palavras simples. Além de abordar a percepção visual e auditiva dos alunos, este exercício promove a consciência fonológica, crucial para a alfabetização em estágios posteriores. Fomentar a habilidade de formar palavras a partir do reconhecimento das letras é um passo fundamental na construção do processo de leitura e escrita. O desenvolvimento desse conteúdo nesta etapa inicial incentivará o aluno a compreender a estrutura básica da língua, exercício que reforça a relação entre o que se ouve e o que se lê ou escreve.

Para facilitar o desenvolvimento das competências pretendidas, a metodologia desta atividade é centrada na aprendizagem cooperativa e prática, engajando os alunos em uma experiência de aprendizagem multidimensional. Ao trabalhar em duplas, os alunos são incentivados a auto-organização, resolução de problemas e troca de conhecimentos, fortalecendo a coletividade. Durante a atividade de caça ao tesouro, os alunos desenvolvem habilidades de observação e memória. Esta metodologia promove um ambiente de interação rica e um aprendizado mais significativo, atendendo às necessidades diversificadas dos alunos durante a alfabetização.

O cronograma desta atividade está planejado para acomodar uma aula de 60 minutos. A sessão começa com uma breve introdução pelo professor, que explicará as regras da caça ao tesouro e distribuirá as duplas. Seguindo a introdução inicial, os alunos terão 15 minutos para procurar as fichas com letras. Após encontrarem as letras, as duplas dispõem de 20 minutos para criar o maior número de palavras simples possíveis. Nos 10 minutos finais, cada dupla pode compartilhar algumas de suas palavras com a turma, promovendo um espaço para feedback positivo e reforçando a integração social entre os alunos. Este planejamento não só abrange os objetivos de aprendizado definidos, mas também fornece um fluxo organizado para a condução eficaz da atividade.

Os recursos para esta atividade são cuidadosamente selecionados para atender tanto aos objetivos cognitivos quanto ao desenvolvimento de habilidades sociais dos alunos. As fichas com letras, por exemplo, são ferramentas tangíveis que facilitam a compreensão dos alunos sobre a relação fonema-grafema. Além disso, os recursos precisam ser de baixo custo e fáceis de serem trabalhados. Mapear espaços estratégicos na sala não apenas estimula a atenção dos estudantes, mas também cria oportunidades de interação e cooperação, fundamentais para o desenvolvimento social. Esses materiais refletem um enfoque pedagógico que prioriza a alfabetização ativa e cinestésica.

Sabemos que os professores enfrentam desafios diários com a sobrecarga de tarefas, mas é essencial implementar estratégias de inclusão e acessibilidade para garantir aprendizado equitativo. Nesta atividade, embora não haja condições ou deficiências específicas, sugere-se adaptar as instruções orais à forma visual, como por meio de quadros ou ícones de apoio. Oportunizar atividades em pares, onde cada aluno tem um papel claro, promove o engajamento daqueles com diversidade de estilos de aprendizado. Ensinar as crianças a utilizarem gestos ou símbolos para indicar dúvidas ou dificuldades ajuda a incluir aqueles que podem se sentir tímidos ou inseguros. Essas estratégias são práticas e de baixo custo, assegurando que todos os alunos se sintam acolhidos e parte integrante do processo de aprendizagem.