A atividade tem o propósito de desenvolver nos alunos habilidades de leitura, criatividade, trabalho em equipe e expressão oral. Por meio da construção de fantoches com materiais recicláveis, as crianças se envolverão em um processo criativo que estimula a recursividade e a inovação. A contação de histórias, além de promover a escuta ativa, permite que os alunos se expressem e tomem iniciativa ao criar diálogos e expressões. O trabalho pareado incentiva a cooperação e reforça habilidades sociais essenciais como o respeito e a escuta do outro. Por não utilizar recursos digitais, foca-se na interação humana e no manuseio físico dos materiais, importantes para o desenvolvimento cognitivo e motor nesta faixa etária. Diante do contexto da turma, essa atividade se adapta para promover inclusão e participação de todos os alunos, garantindo um ambiente de aprendizado seguro e respeitoso.
Os objetivos de aprendizagem nesta atividade são cuidadosamente desenhados para alinhar-se com as competências gerais da BNCC, tais como o conhecimento, o pensamento crítico, a comunicação, e o trabalho e projeto de vida. A atividade visa que os alunos desenvolvam habilidades de leitura e escuta através de uma prática interativa e dinâmica. Promovendo a criatividade e as competências socioemocionais, os estudantes não apenas melhoram suas habilidades linguísticas, mas também constroem laços sociais e aprendem a cooperar em um ambiente educativo. A atividade promove o protagonismo estudantil, incentivando a criação e interpretação de histórias, além de possibilitar a experimentação com expressões emocionais. Dessa forma, a prática é estruturada para apoiar uma aprendizagem ativa e significativa, onde os alunos podem explorar suas próprias ideias e criar conexões entre o que aprendem e o seu desenvolvimento pessoal.
No conteúdo programático, busca-se integrar a prática da leitura e da interpretação criativa com o desenvolvimento socioemocional dos alunos. Os participantes irão explorar diferentes tipos de contos, enfatizando a importância das narrativas nas tradições orais e escritas. A criação dos fantoches servirá como uma ponte entre a imaginação e a literatura, permitindo aos alunos experimentar a construção narrativa de forma tátil e visual. Este alinhamento com a Língua Portuguesa facilita a consolidação de conteúdos de leitura e interpretação enquanto promove uma base sólida para o desenvolvimento das habilidades orais e colaborativas. Além disso, ensina-se o respeito pelas diferentes histórias de vida e culturas que podem ser representadas nas narrativas criadas pelos alunos.
A metodologia a ser aplicada nesta atividade será centrada nos alunos e no aprendizado experiencial, visando proporcionar uma aprendizagem significativa e contextualizada. A construção de fantoches a partir de materiais recicláveis servirá como atividade prática para despertar a criatividade e o pensamento crítico. Trabalhando em pares e partilhando as histórias criadas, os alunos terão a oportunidade de explorar formas de cooperação e aprendizagem colaborativa, integrando suas ideias e respeitando opiniões divergentes. Esta metodologia enfatiza a participação ativa dos estudantes, estimulando-os a tornarem-se protagonistas de sua própria aprendizagem. Além disso, a contação de histórias permitirá que os alunos pratiquem o uso de expressões e entonações, essenciais para o desenvolvimento da competência comunicativa.
O cronograma para a realização desta atividade está planejado para otimizar o tempo disponível e assegurar que os alunos possam participar plenamente de cada fase do processo, respeitando seus respectivos ritmos de aprendizagem. Uma única aula de 30 minutos permitirá que a atividade ocorra de maneira fluída e contínua, desde a introdução do tema até a apresentação final das histórias. Este tempo será dedicado à criação dos fantoches, desenvolvimento das histórias e, finalmente, à contação das mesmas. Embora não sejam utilizadas metodologias ativas específicas, as estratégias centradas no aluno promovem a interação e a autonomia, elementos-chave para o engajamento e a imersão na proposta.
Momento 1: Introdução e Contextualização da Atividade (Estimativa: 5 minutos)
Inicie a aula apresentando brevemente a atividade, explicando que os alunos criarão fantoches com materiais recicláveis e contarão histórias usando-os. Estimule a curiosidade perguntando se eles sabem o que é um fantoche e onde já viram algum. É importante que engaje as crianças desde o começo, estabelecendo um ambiente empolgante.
Momento 2: Planejamento dos Fantoches (Estimativa: 10 minutos)
Divida a turma em duplas e distribua os materiais recicláveis disponíveis. Peça que cada dupla discuta e desenhe seu plano para a criação dos fantoches, incluindo quem serão os personagens e de que forma a história pode se desenvolver. Observe se todos participam e, se necessário, auxilie duplas que encontrem dificuldade em iniciar o planejamento. Avalie o envolvimento e cooperação dos alunos nessa etapa.
Momento 3: Criação dos Fantoches (Estimativa: 10 minutos)
Oriente os alunos a começarem a construção dos fantoches, fornecendo assistência na manipulação dos materiais caso necessário. Incentive os alunos a serem criativos, utilizando diferentes materiais para dar vida aos seus personagens. Permita que explorem formas e texturas, reforçando a ideia de que a criatividade é mais importante do que a perfeição. Reforce a importância da cooperação e autonomia durante a atividade.
Momento 4: Reflexão e Compartilhamento (Estimativa: 5 minutos)
Reserve os minutos finais para que as duplas compartilhem brevemente o que criaram e como imaginam que será a história envolvendo seus fantoches. Faça perguntas que incentivem os alunos a pensarem na continuidade do projeto, como O que você mais gostou de fazer hoje? e Como podemos melhorar nosso trabalho juntos na próxima vez?. Avalie a habilidade das crianças de expressarem suas ideias e ouvirem as dos colegas.
Estratégias de inclusão e acessibilidade:
Para alunos com TDAH, minimize distrações no ambiente e forneça lembretes verbais frequentes para mantê-los direcionados. Considere o agrupamento estratégico para garantir que trabalhem com colegas que possam proporcionar um bom equilíbrio de energia e foco. Para alunos no espectro autista, ofereça uma explicação clara e visual sobre cada etapa da atividade e possivelmente um roteiro visual do que será feito. Certifique-se de que eles têm tempo suficiente para processar informações e responder, e esteja atento às suas necessidades de pausa no caso de excesso de estímulo. Proporcione um ambiente acolhedor em que aceitem as suas maneiras únicas de interação.
Os processos avaliativos para esta atividade são diversificados e focam em diferentes aspectos do aprendizado interativo e criativo dos alunos, assegurando uma análise abrangente de suas competências. O objetivo da avaliação será verificar o desenvolvimento das habilidades de leitura, criatividade, cooperação e expressão oral. Critérios de avaliação incluem a participação ativa, a originalidade na criação dos fantoches, o uso adequado dos elementos narrativos e a capacidade de expressar emoções durante a contação de histórias. Um exemplo prático de avaliação será observar a interação e a comunicação durante a atividade, dando feedback formativo que informe tanto o progresso quanto as áreas a serem aprimoradas. Além disso, adaptações nos critérios podem ser aplicadas para considerar alunos com necessidades especiais, assegurando um ambiente de inclusão e equidade.
Para a realização da atividade, é crucial uma seleção cuidadosa de materiais, incentivando o uso de recursos acessíveis e sustentáveis para a criação dos fantoches. Materiais recicláveis como papelão, tecidos diversos e embalagens plásticas não só são econômicos como também promovem práticas de sustentabilidade e reflexão sobre o uso consciente dos recursos. Além disso, são necessárias ferramentas simples, como tesouras sem ponta e cola, garantindo segurança para os alunos. A utilização desses recursos físicos promove o desenvolvimento motor fino e alimenta a percepção tátil, enquanto também reduz custos associados à atividade. É importante que os recursos sejam adequados às capacidades dos alunos, respeitando suas habilidades e permitindo um aprendizado inclusivo e eficaz.
Preocupado com a rotina ocupada do professor, propomos algumas estratégias de inclusão que são práticas e acessíveis, garantindo a participação ativa de todos os alunos. Para atender alunos com TDAH, é importante estabelecer rotinas claras e incentivos visuais para ajudar na organização e no foco, enquanto se garante tempo extra, se necessário. No caso de alunos com Transtorno do Espectro Autista, a personalização das interações sociais pode ser necessária, permitindo que trabalhem de forma adaptada ou com um mediador. O professor é encorajado a criar um ambiente sensorialmente adequado, minimizando distrações auditivas e visuais, para maximizar a concentração e o conforto. Recomenda-se a observação contínua de sinais de dificuldade e a oferta de suporte específico, promovendo interações sociais que respeitem o ritmo e as preferências pessoais de cada aluno.
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