Nesta atividade, os alunos do 1º ano do Ensino Fundamental explorarão o rico universo do folclore brasileiro, inicialmente através da audição e leitura das lendas do Saci e da Iara. Após essa introdução, a atividade propõe que cada aluno participe de grupos onde, sob orientação, desenvolverão sua própria narrativa utilizando os personagens do folclore estudado. A atividade visa não apenas a familiarização com textos do gênero narrativo, mas também incentiva o desenvolvimento da criatividade e da oralidade. A prática é desenhada para estimular habilidades de escrita, colaboração em grupo e engajamento oral com respeito ao conteúdo cultural brasileiro.
A atividade visa promover o desenvolvimento cognitivo e criativo dos alunos por meio do contato com lendas do folclore brasileiro. Os objetivos de aprendizagem estão focados na promoção da leitura, escrita e capacidade de criação autônoma. Os alunos deverão ser capazes de reconhecer e reproduzir estruturas narrativas simples (início, meio e fim) e aplicar as regras básicas de ortografia aprendidas. Além disso, é fundamental que se sintam encorajados a compartilhar suas histórias de forma colaborativa, respeitando o turno de fala e contribuindo para um ambiente de aprendizado inclusivo. Este desafio pedagógico não apenas reforça o trabalho em equipe, essencial para o desenvolvimento social, mas também facilita a internalização das normas e valores culturais representados nas lendas brasileiras.
O conteúdo programático da atividade está elaborado para integrar o universo folclórico com técnicas básicas de escrita e oralidade, visando a adaptação das normas culturais na estruturação de narrativas. Através da leitura de lendas, os alunos irão aprender sobre a importância de personagens e enredos, componentes essenciais para a criação de suas histórias. A sequência didática inclui o reconhecimento de tempos verbais simples e o uso prático de adjetivos para enriquecer as narrativas. Além disso, a prática da escuta atenta e do compartilhamento oral das histórias criadas buscará fortalecer a oralidade dos alunos, promovendo um diálogo estruturado sobre culturas locais.
A metodologia adotada será centrada na prática cooperativa e no debate coletivo, permitindo que os alunos sintam-se parte ativa do seu processo de aprendizado. Começando com uma leitura atraente e interativa das lendas, os alunos serão divididos em pequenos grupos para fomentar a escrita compartilhada. Este método não só estimula a responsabilidade coletiva, como também incentiva a troca de ideias e o respeito mútuo. A progressão para a escrita individual ou em grupo será gradual para que todos possam contribuir significativamente, respeitando o ritmo e estilo de cada estudante. O professor atuará como mediador, fornecendo orientações e feedbacks individuais para enriquecer o processo de criação das histórias.
A atividade prevista está planejada para ser realizada em uma aula de 60 minutos. O tempo será otimizado para que os alunos possam explorar e discutir as lendas do folclore de modo efetivo antes de se engajarem na criação coletiva de suas histórias. A primeira metade da aula será dedicada à leitura e discussão em grupo sobre os elementos principais das lendas. Na segunda parte, os alunos criarão suas histórias, garantindo tempo suficiente para feedback e melhoria das narrativas iniciais. Este cronograma permite que todas as etapas—da introdução à produção final—sejam cobertas sem apressar o aprendizado.
Momento 1: Boas-vindas e Introdução ao Folclore Brasileiro (Estimativa: 10 minutos)
Inicie a aula dando as boas-vindas aos alunos e explique o que é o folclore brasileiro. Fale brevemente sobre as lendas do Saci e da Iara. É importante que os alunos se sintam à vontade para fazer perguntas. Utilize um livro ilustrado para mostrar imagens dos personagens, enquanto destaca aspectos visuais marcantes. Observe se os alunos estão interessados e incentive a participação.
Momento 2: Leitura Interativa das Lendas (Estimativa: 15 minutos)
Leia as lendas do Saci e da Iara em voz alta, pedindo que os alunos acompanhem nas suas cópias do livro. Faça pausas estratégicas durante a leitura para perguntar previsões sobre o que os alunos acham que acontecerá em seguida, promovendo a interação. Permita que os alunos repitam palavras ou frases que achem interessantes, reconhecendo se essa participação está espontânea e engajada.
Momento 3: Formação de Grupos e Planejamento Inicial das Histórias (Estimativa: 15 minutos)
Divida a turma em pequenos grupos, garantindo que as equipes sejam mistas, com students de diferentes habilidades. Oriente cada grupo a começar a discutir ideias para criar sua própria história utilizando personagens do folclore. Circule entre os grupos, guiando-os com perguntas abertas, como O que o Saci poderia fazer na floresta? Ofereça apoio para focar, especialmente para aqueles grupos que precisam de mais estrutura ou incentivo.
Momento 4: Desenvolvimento das Histórias e Registro (Estimativa: 15 minutos)
Peça para que cada grupo comece a elaborar uma história com começo, meio e fim. Eles podem usar papel fixo e colorido para registrar o esboço das ideias. Incentive a criatividade e o uso das palavras estudadas nas lendas. Ajude-os a se concentrar em manter uma estrutura clara de narrativa. Durante a escrita, promova a colaboração, incentivando todos a contribuírem com ideias e observações. Avalie de modo informal, prestando atenção na criatividade e coesão da história.
Momento 5: Compartilhamento e Feedback (Estimativa: 5 minutos)
Permita que os grupos compartilhem brevemente suas histórias com o restante da turma. Proponha feedbacks positivos entre os colegas, ressaltando aspectos interessantes de cada narrativa. Conduza esses momentos de interação como uma troca respeitosa e enriquecedora, enquanto avalia a clareza na apresentação e o nível de engajamento.
Estratégias de inclusão e acessibilidade:
Para alunos com TDAH, crie um ambiente que minimize distrações, permitindo que se movam de maneiras menos disruptivas, como manusear um objeto antistress. Para alunos com espectro autista, confirme que as instruções e as expectativas sejam muito claras e estejam disponíveis visualmente através de cartões de instrução ou auxílio de um colega monitor. Forneça pausas programadas para evitar sobrecarga sensorial. Alunos com superdotação podem ser direcionados a criar narrativas mais complexas, com a inclusão de novos personagens ou conflitos. Motive-os a exercer a liderança dentro dos grupos, ajudando colegas a explorar novas ideias. Ao aplicar essas estratégias, reconheça suas implicações práticas, torcendo positivamente para que corram bem, independentemente de limitadas ferramentas disponíveis. Tenha em mente que fazer o melhor com os recursos disponíveis já é uma contribuição inestimável para a inclusão e aprendizagem de todos os alunos.
A avaliação irá considerar principalmente o engajamento dos alunos durante a atividade, a criatividade expressa nas histórias e o cumprimento dos objetivos de aprendizagem estabelecidos. Serão utilizados métodos de avaliação formativa, onde o professor acompanha o processo de criação dos alunos, oferecendo feedback contínuo e ajustes quando necessário. Além disso, uma avaliação somativa será feita com base na produção final dos textos narrativos, observando o cumprimento dos critérios de coerência, coesão e uso adequado de vocabulário. O feedback será individual com foco positivo, buscando aprimorar as habilidades individuais de cada aluno, e levará em conta as condições específicas de aprendizado dos alunos, promovendo assim uma abordagem inclusiva e adaptativa.
Os recursos utilizados nesta atividade serão centrados em materiais físicos acessíveis e de baixo custo, adequados ao desenvolvimento do conteúdo previsto. Para iniciar a exploração das lendas, usaremos livros ilustrados que facilitam a compreensão dos alunos do primeiro ano. Além disso, folhas de papel fixo e colorido serão distribuídas para que os alunos possam registrar suas histórias de forma criativa, utilizando lápis de cor para enriquecer visualmente sua produção. Esses materiais não somente suportam o aspecto visual e textual da aprendizagem, mas também oferecem um ambiente que respeita as limitações financeiras e temporais do professor, permitindo um fácil manuseio e acessibilidade para todos os alunos.
Sabemos que a carga de trabalho dos professores pode ser extensa, e por isso, as estratégias de inclusão e acessibilidade são projetadas para serem práticas e eficazes sem exigir grande investimento de tempo ou recursos financeiros. Para alunos com TDAH, sugerimos a utilização de cronômetros visuais para ajudar na gestão do tempo e manter o foco na atividade. Para alunos com espectro autista nível 1, usar suporte visual na forma de cartões com personagens e elementos chave das lendas pode facilitar a compreensão e participação. Já para alunos com altas habilidades, introduzir desafios adicionais, como criar finais alternativos para as histórias, pode enriquecer o aprendizado deles. Essas abordagens têm como objetivo criar um ambiente educacional que valoriza cada aluno como indivíduo e sustenta suas necessidades específicas, promovendo equidade e envolvimento em todo o processo educativo.
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