O conteúdo programático desta atividade está fundamentado no ensino do alfabeto e na acústica das palavras. A prática do jogo do som é uma ferramenta para reforçar a alfabetização ao permitir que as crianças conectem auditivamente os sons com suas representações gráficas, ao mesmo tempo que segmentam palavras em sílabas. Tal abordagem proporciona uma base sólida para a fluência na leitura e escrita, evidenciando esse link entre som e letra que é crucial na alfabetização. A atividade situa-se dentro de um contexto prático, onde o foco é a ação de ouvir, processar essa informação e responder com base no entendimento das regras do jogo.

A metodologia empregada nesta atividade é focada na aprendizagem colaborativa e experiencial, utilizando o jogo como um catalisador para o aprendizado natural. A utilização de cartões físicos com palavras e a interação verbal entre os alunos visam integrar o aprendizado kinestésico com auditivo, aproveitando o entusiasmo natural dos alunos por jogos para estimular um ambiente educacional ativo e participativo. Essa metodologia permite que os alunos se movam, interajam, discutam e aprendam uns com os outros, promovendo um aprendizado significativo e dinâmico que vai além do simples reconhecimento de letras, incorporando compreensão e aplicação dessas letras em contexto auditivo e gráfico.

O cronograma da atividade foi estruturado em uma aula única de 60 minutos, proporcionando um momento de imersão completa na experiência do Jogo do Som. Durante este período, os alunos terão a oportunidade de participar ativamente do jogo, que é planejado para ser realizado em ciclos curtos, permitindo múltiplas rodadas de interação e aprendizado. Este formato garante um equilíbrio entre tempo de atividade e concentração, dado que os alunos na faixa etária de 6 a 7 anos podem ter um tempo de atenção mais curto. Além disso, cada rodada do jogo oferece a chance de refletir sobre os erros e acertos, promovendo um aprendizado contínuo e autorreflexivo.

Os recursos utilizados nesta atividade são simples e acessíveis, facilitando a preparação e a execução sem custos elevados. Consistem principalmente em cartões de papel com palavras, além da utilização de um quadro para anotações e contagem de pontos. Esta escolha estratégica não só é econômica, mas também promove o foco nas habilidades motoras finas e o envolvimento direto dos alunos com o material de aprendizagem. Além disso, a ausência de tecnologia digital integralmente encoraja o uso de habilidades interpessoais e comunicação verbal, essenciais nas interações sociais e acadêmicas dessa faixa etária.

Compreendendo que as demandas do professor são numerosas, é importante implementar estratégias práticas de inclusão sem onerar o seu tempo ou orçamento. Para tal, a estratégia envolve usar cartões com diferentes cores e tamanhos para facilitar a discriminação visual, promover interações em pares ou pequenos grupos para suportar os alunos menos confiantes, e oferecer variações do jogo que permitam escolhas, aumentando a inclusão de diferentes perfis de estudantes. Além disso, as rodadas do jogo podem ser adaptadas conforme o desempenho e a necessidade dos alunos, sempre com a intenção de assegurar a participação ativa e o sentimento de pertença de cada aluno no grupo, enquanto se monitora o bem-estar emocional e social durante toda a atividade.