A atividade é dividida em duas partes, cada uma delas projetada para explorar diferentes habilidades linguísticas e cognitivas dos alunos do 2º ano do Ensino Fundamental. Na primeira aula, será realizada uma roda de debate focando nas características das fábulas, discutindo seus elementos centrais como lições de moral, personagens e cenários tipicamente presentes. Os alunos terão a oportunidade de compartilhar suas interpretações e opiniões, desenvolvendo habilidades de expressão oral e pensamento crítico. Na segunda aula, os alunos trabalharão em pequenos grupos para criar suas próprias versões de fábulas conhecidas, empregando ferramentas digitais para confeccionar vídeos ou peças de teatro digital. Esta etapa irá estimular a escrita criativa, a alfabetização digital e o trabalho em equipe, proporcionando um ambiente de aprendizado dinâmico e interativo.
Os objetivos de aprendizagem focam em habilitar os alunos a interpretar fábulas, identificar seus elementos estruturais e criar suas próprias versões criativas, promovendo a leitura crítica e a escrita como ferramentas de expressão e comunicação. A integração de habilidades tecnológicas visa preparar os alunos para o uso consciente e produtivo de ferramentas digitais, ao mesmo tempo que promove o desenvolvimento de competências sociais como cooperação e empatia. O plano visa não apenas atingir os objetivos cognitivos, mas também proporcionar um ambiente inclusivo e adaptável às necessidades variadas dos alunos, especialmente aqueles no espectro autista que exigem suporte adicional.
O conteúdo programático desta atividade foca nas habilidades de leitura e compreensão de textos narrativos simples, especificamente fábulas, e o desenvolvimento de narrativas criativas utilizando elementos e estruturas reconhecíveis. Além disso, a utilização de ferramentas digitais para produção de material próprio coloca os alunos em contato direto com o seu uso prático, promovendo a alfabetização digital e o desenvolvimento de competência multimodal. Esta abordagem integrada visa explorar a narrativa desde a interpretação até a criação, englobando a expressão oral e escrita de forma crítica e criatividade.
A metodologia aplicada consiste em metodologias ativas, como a roda de debate, para facilitar a troca de ideias e estimular a reflexão crítica, e a aprendizagem baseada em jogos para promover a interação e a criatividade. A primeira aula será baseada na participação ativa dos alunos ao discutirem as características das fábulas. Já a segunda aula usará abordagem lúdica na criação de vídeos teatrais, promovendo engajamento e facilitando a inclusão de alunos com necessidades especiais através de atividades práticas e colaborativas. Esta abordagem metodológica visa criar um ambiente de aprendizagem dinâmico e receptivo, favorecendo o protagonismo estudantil.
O cronograma divide a atividade em duas sessões de 60 minutos, estruturadas para que cada aula construa um entendimento progressivo, desde a análise e discussão das fábulas até a execução de suas próprias recriações digitais. As metodologias ativas aplicadas nestas sessões garantem um ambiente interativo e inclusivo, onde os alunos podem aprender no seu ritmo e estilo. A roda de debates na Aula 1 habilita o desenvolvimento crítico e a resolução de problemas, enquanto a criação de vídeos na Aula 2 incentiva o trabalho em grupo, a aplicação prática do conhecimento adquirido e o uso intuitivo das tecnologias.
Momento 1: Introdução às Fábulas (Estimativa: 10 minutos)
Inicie a aula explicando brevemente o significado de fábulas. Aproveite para mencionar alguns exemplos conhecidos, como A Cigarra e a Formiga. É importante que os alunos compreendam que fábulas são histórias curtas com lições de moral. Pergunte aos alunos se já conhecem alguma fábula e quais são suas favoritas. Observe se todos estão familiarizados com o conceito.
Momento 2: Características das Fábulas (Estimativa: 15 minutos)
Divida a turma em pequenos grupos e distribua textos de fábulas diferentes para cada grupo. Oriente os alunos a identificarem personagens, cenários e a moral da história. Enquanto os grupos discutem, circule pela sala para oferecer suporte e estimular a troca de ideias. Avalie a participação de cada aluno no grupo.
Momento 3: Roda de Debate (Estimativa: 20 minutos)
Reúna os alunos em círculo para uma roda de debate. Permita que cada grupo apresente suas conclusões sobre a fábula analisada. Incentive discussões sobre as diferentes morais encontradas. É importante que os alunos expressem suas ideias e aceitem as opiniões dos colegas. Intervenha quando necessário para manter o foco e a harmonia da discussão.
Momento 4: Síntese e Fechamento (Estimativa: 15 minutos)
Finalize a aula resumindo as principais características das fábulas discutidas. Peça que alguns alunos compartilhem o que aprenderam de novo sobre o tema. Reforce a importância das lições de moral. Avalie a compreensão dos alunos por meio de perguntas rápidas e veja se são capazes de citar características de fábulas de forma autônoma.
Estratégias de inclusão e acessibilidade:
Para alunos com Transtorno do Espectro Autista (Níveis 1 e 2), considere o uso de imagens e cartões visuais para ilustrar as características das fábulas. Permita que esses alunos sentem-se em locais onde se sintam mais confortáveis durante o debate, e caso necessário, trabalhe em duplas ou pequenos grupos com colegas que possam dar suporte social. Dê instruções claras e, se possível, forneça antecipadamente um resumo da atividade que será realizada, para que os alunos possam se preparar com antecedência. Mantenha uma rotina previsível e esteja disponível para esclarecer dúvidas de forma tranquila e encorajadora.
Momento 1: Planejamento da Criação (Estimativa: 15 minutos)
Inicie a aula explicando aos alunos que eles criarão seus próprios vídeos ou peças de teatro digital baseadas em fábulas conhecidas. Divida a turma em pequenos grupos, garantindo diversidade de habilidades em cada grupo. Oriente os alunos a escolherem uma fábula com a qual trabalharão, revisitando os elementos principais como enredo, personagens e moral da história. Incentive os alunos a discutirem e planejarem como vão adaptar a fábula de forma criativa, decidindo se farão um vídeo ou teatro digital.
Momento 2: Produção de Roteiro e Ferramentas Digitais (Estimativa: 20 minutos)
Peça que cada grupo desenvolva um pequeno roteiro para a fábula adaptada, destacando o diálogo dos personagens, o cenário e as lições de moral. Disponibilize tablets ou computadores, e explique como utilizar aplicativos básicos de edição de vídeo ou ferramentas para teatro digital. Ofereça suporte técnico e sugestões criativas. É importante que cada aluno tenha uma função definida, respeitando o interesse e as habilidades de cada um.
Momento 3: Gravação e Criação (Estimativa: 20 minutos)
Instrua os alunos a iniciarem a gravação de seus vídeos ou a preparação de suas peças digitais. Circule pela sala para apoiar tecnicamente e motivacionalmente, ajudando com filmagens ou ajustando equipamentos, se necessário. Esteja atento a possíveis conflitos e encoraje soluções colaborativas. Observe a dinâmica do grupo e avalie a participação e cooperação de cada aluno.
Momento 4: Compartilhamento e Avaliação (Estimativa: 5 minutos)
Conclua a aula pedindo que cada grupo compartilhe brevemente seu progresso e desafios enfrentados. Permita que os alunos façam perguntas e ofereçam sugestões entre si. Destaque aspectos positivos e áreas de melhoria. Avalie a qualidade do trabalho produzido considerando a criatividade, clareza e colaboração dentro do grupo.
Estratégias de inclusão e acessibilidade:
Durante as atividades, é essencial garantir que todos os alunos sintam-se incluídos e confortáveis para participar. Para os alunos com Transtorno do Espectro Autista (Níveis 1 e 2), ofereça apoio extra ao explicar as instruções e durante o uso de ferramentas digitais. Use recursos visuais e gráficos para simplificar o entendimento. Considere a possibilidade de adaptar o ambiente físico, para que esses alunos possam trabalhar em espaços que reduzam estímulos excessivos, e incentive outros alunos a serem parceiros de apoio social e tecnológico. Mantenha uma comunicação aberta com a turma sobre a importância da inclusão e da acessibilidade, promovendo um ambiente respeitoso e acolhedor. Veja se esses alunos necessitam de pausas sensoriais e tenha flexibilidade para implementá-las.
A avaliação da atividade será multifacetada, incorporando tanto metodologias formativas quanto somativas para garantir uma análise completa do engajamento e aprendizado dos alunos. Primeiramente, a observação contínua durante as aulas permitirá ao professor monitorar a participação e contribuição individual, fornecendo feedback em tempo real. Em segundo lugar, os produtos finais dos alunos - os vídeos ou peças teatrais - serão avaliados, levando em conta critérios como criatividade, coesão narrativa e uso efetivo das ferramentas digitais. Para complementar, autoavaliações e avaliações por pares poderão ser adotadas, incentivando a reflexão crítica sobre o próprio processo de aprendizagem e a intervenção benéfica entre colegas. Flexibilidade nos critérios de avaliação será garantida para alunos que exigem suporte diferenciado, permitindo adaptações necessárias para assegurar equidade.
Para realizar essa atividade, serão utilizados recursos que promovem a inovação e o envolvimento dos alunos através da tecnologia. Materiais didáticos como livros, textos e fábulas em formato digital servirão como base para as discussões. Além disso, o uso de softwares ou aplicativos de criação de vídeo, facilmente acessíveis em tablets ou computadores da escola, possibilitará a elaboração das peças de teatro digital. Esses recursos serão destacados para maximizar o aprendizado, sendo acessíveis tanto financeiramente quanto em termos de curva de aprendizado, respeitando o nível de desenvolvimento tecnológico dos alunos do 2º ano fundamental.
Compreendemos a importância do ofício do professor e respeitamos as dificuldades da prática docente. Contudo, é essencial assegurar que todos os alunos participem efetivamente da atividade. Para alunos com transtorno do espectro autista (TEA), nível 1 e 2, podem-se implementar ajustes simples e eficazes que não requerem um grande investimento financeiro ou de tempo. Exemplo disso é a criação de um ambiente visualmente claro e bem estruturado na sala de aula, utilização de suportes visuais e cronogramas visíveis que ajudem na compreensão das tarefas. O apoio de colegas por meio de buddy systems pode incentivar a interação e a integração entre os alunos. Tecnologias assistivas como fones de ouvido e calmantes sonoros também podem ser utilizados para minimizar distrações. Monitoramento constante e ajustes conforme necessário garantirão a inclusão de todos os alunos, ao mesmo tempo que respeitam suas trajetórias individuais de aprendizagem.
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