O conteúdo programático desta atividade foca nas classes gramaticais, estruturação de frases e desenvolvimento de habilidades sociais em contexto escolar. Considerando a introdução à morfossintaxe da língua portuguesa, espera-se que antes da prática específica, os alunos tenham sido expostos de forma teórica e prática às funções e exemplos de cada classe de palavras contempladas na atividade. A fusão deste conteúdo com atividades práticas e lúdicas como a caça ao tesouro permite que o aprendizado seja consolidado de maneira engajante, onde os alunos podem ver a utilidade do conhecimento. Esta atividade se alinha aos objetivos do currículo para o 3° ano, tanto no que diz respeito à aprendizagem da língua quanto ao desenvolvimento social do aluno.

A metodologia aplicada nesta aula é a de aprendizagem por meio de práticas lúdicas e colaborativas, valorizando a interação social e o aprendizado ativo. A atividade da caça ao tesouro utiliza-se de uma abordagem situada, onde o ambiente de aprendizado é liminarmente similar a um jogo, sendo ideal para alunos de 8 a 9 anos que ainda têm a ludicidade como uma forma central de exploração do mundo ao seu redor. A escolha por uma prática que implica movimento físico e raciocínio crítico simultaneamente é justificada pela necessidade do desenvolvimento integral e equilibrado dos alunos nessa fase escolar. O professor atuará como mediador, incentivando a discussão e realimentação de erros comuns a partir das descobertas dos alunos.

O desenvolvimento desta atividade está estruturado em uma única aula de 60 minutos, o que permite uma execução eficaz da proposta em sala de aula. A duração foi pensada para contemplar todas as fases da atividade, da explicação inicial e formação dos grupos, passando pelo tempo necessário para que os alunos realizem as tarefas de encontrar e classificar os cartões, até uma discussão final sobre os resultados, reflexões e lições aprendidas. A metodologia ativa de 'Aula Expositiva' busca introduzir e contextualizar o tema de forma clara e participativa antes de permitir que os alunos explorem e apliquem o conhecimento de forma prática por meio da atividade proposta.

Os recursos para esta atividade foram cuidadosamente planejados para serem acessíveis e eficientes, sem a necessidade de recursos digitais. Materiais simples e de baixo custo foram selecionados para criar uma experiência rica e interativa, alinhando-se com as limitações mencionadas. Estas escolhas garantem que todos os alunos possam participar plenamente, sem barreiras tecnológicas, mantendo o foco nas habilidades práticas e sociais que a atividade visa aperfeiçoar. A simplicidade dos recursos facilita o manejo e reduz a carga de preparação para o docente, promovendo um ambiente inclusivo e estimulante para todos os alunos.

Reconhecendo a dedicação dos professores em tornar o ambiente escolar acolhedor para todos, mesmo diante das demandas diárias, é fundamental implementar estratégias que garantam inclusão e acessibilidade efetiva na sala de aula. Para alunos com transtorno do espectro autista (Nível 1), adaptações simples, mas significativas, podem ser implementadas. As instruções podem ser apresentadas de maneira clara, direta e repetida quantas vezes for necessário. As tarefas podem ser adaptadas para permitir que cada aluno trabalhe no seu ritmo, com assistência próxima quando necessário. Além disso, os professores devem observar sinais de desconforto ou sobrecarga, prontamente oferecendo uma pausa ou um espaço tranquilo, se necessário. As atividades devem ser batizadas de uma maneira visual sempre que possível, utilizando cartões coloridos para facilitar a associação de categorias. A comunicação com as famílias deve ser contínua, informando sobre o progresso e situações que possam necessitar de atenção especial. Estes esforços visam assegurar a participação plena destes alunos, promovendo um ambiente de aprendizagem inclusivo e construtivo.