Teatro dos Gestos e Palavras

Desenvolvida por: Edemil… (com assistência da tecnologia Profy)
Área do Conhecimento/Disciplinas: Língua Portuguesa
Temática: Exploração da Comunicação Não Linguística

A atividade 'Teatro dos Gestos e Palavras' é projetada para estimular a compreensão dos alunos sobre a comunicação paralinguística, que envolve o uso de gestos, expressões faciais e linguagem corporal. O propósito é levar os alunos a desenvolver a sensibilidade na interpretação dos gestos, melhorando sua capacidade de apresentação e compreensão em contextos sociais. Durante a atividade, os alunos irão criar e apresentar esquetes teatrais, utilizando gestos e expressões para comunicar mensagens sem a utilização de palavras. A intenção é despertar a consciência para a importância dos elementos não verbais na comunicação e promover a empatia e o respeito pela diversidade na interpretação de gestos e expressões. Isso também fomentará habilidades sociais, como o trabalho colaborativo, respeito pelas diferenças culturais e o reconhecimento de diversas formas de expressão.

Objetivos de Aprendizagem

Os objetivos de aprendizagem desta atividade estão estrategicamente alinhados para expandir as habilidades de comunicação não verbal dos alunos, bem como fomentar a capacidade de interpretar contextos sociais complexos e suas nuances. Através do teatro, os alunos se engajam com a linguagem corporal e tornam-se mais sensíveis a diferentes formas de expressão, oferecendo uma compreensão mais rica da comunicação humana. Essa abordagem prática não só apela para o desenvolvimento emocional e social, mas também para a capacidade crítica, oferecendo um meio para que os alunos interpretem e expressem conceitos de justiça e igualdade.

  • Estimular a sensibilidade para a interpretação de gestos e expressões faciais.
  • Fomentar a colaboração e o respeito entre os alunos.
  • Desenvolver a comunicação não verbal como ferramenta para mediar conflitos.

Habilidades Específicas BNCC

  • EF15LP01: Identificar a função social de textos que circulam em campos da vida social dos quais participa cotidianamente (a casa, a rua, a comunidade, a escola) e nas mídias impressa, de massa e digital, reconhecendo para que foram produzidos, onde circulam, quem os produziu e a quem se destinam.
  • EF15LP03: Localizar informações explícitas em textos.
  • EF15LP12: Atribuir significado a aspectos não linguísticos (paralinguísticos) observados na fala, como direção do olhar, riso, gestos, movimentos da cabeça (de concordância ou discordância), expressão corporal, tom de voz.

Conteúdo Programático

O conteúdo programático da atividade está projetado para cobrir as nuances da comunicação paralinguística, abordando elementos como a importância das expressões faciais e gestos no contexto comunicativo. A estruturação do teatro em sala permite que os alunos não apenas identifiquem, mas também pratiquem a interpretação de diversos sinais não verbais. Com isso, busca-se integrar a prática teatral como uma forma efetiva de internalizar a importância das diversas formas de comunicação, reforçando a empatia e a capacidade de entender e respeitar diferenças culturais e pessoais.

  • Introdução à comunicação não verbal.
  • Exploração de gestos e expressões faciais.
  • Criação e apresentação de esquetes teatrais.

Metodologia

A metodologia empregada nesta atividade se baseia em práticas de aprendizagem experiencial, onde os alunos são imersos em situações comunicativas que exigem interação não verbal. O uso do teatro como ferramenta pedagógica gera um ambiente de aprendizagem ativa, proporcionando aos alunos a oportunidade de expressar e refletir sobre conceitos em parceria com seus colegas. A abordagem lúdica e prática do teatro ajuda a tornar o aprendizado significativo e duradouro, promovendo um ambiente de cooperação, além de ser inclusivo e adaptável às necessidades de diferentes alunos.

  • Aprendizagem experiencial por meio do teatro.
  • Trabalho colaborativo em grupos pequenos.
  • Reflexão sobre o uso da comunicação não verbal.

Aulas e Sequências Didáticas

O cronograma da aula é estrategicamente projetado para garantir que todas as etapas do plano sejam cobertas de maneira eficiente em apenas 70 minutos. Isso é feito permitindo que os alunos explorem diferentes aspectos da comunicação não verbal de maneira prática e colaborativa. Essa estrutura de tempo tem como objetivo acomodar diversas atividades dentro de um período conciso, sem comprometer a qualidade ou profundidade das discussões e reflexões subsequentes.

  • Aula 1: Introdução à comunicação não verbal e desenvolvimento de esquetes.
  • Momento 1: Boas-vindas e Introdução à Comunicação Não Verbal (Estimativa: 10 minutos)
    Inicie a aula cumprimentando os alunos e introduzindo o tema do dia: comunicação não verbal. Explique a importância dos gestos, expressões faciais e postura corporal na transmissão de mensagens. Utilize cartazes e imagens para exemplificar algumas expressões universais, como surpresa, alegria e tristeza. Permita que os alunos compartilhem exemplos de quando usaram gestos ou expressões para se comunicar.

    Momento 2: Exploração de Gestos e Expressões Faciais (Estimativa: 20 minutos)
    Divida a turma em pequenos grupos. Entregue a cada grupo um conjunto de cartões com diferentes gestos e expressões para que possam discutir seus significados. Instrua os alunos a apresentarem os gestos e expressões para o restante da turma, que deverá adivinhar sua representação. É importante que você enfatize como a interpretação pode variar entre culturas e indivíduos.

    Momento 3: Criação de Esquetes Teatrais (Estimativa: 25 minutos)
    Cada grupo deverá criar uma pequena esquete, envolvendo uma breve situação instruída por você (por exemplo, uma festa surpresa, um encontro com um novo amigo, uma discussão). Estimule os alunos a usarem apenas gestos e expressões faciais, sem utilizar palavras. Ofereça adereços simples, como chapéus ou lenços, para auxiliar na dramatização. Circule entre os grupos, oferecendo suporte e sugestões quando necessário.

    Momento 4: Apresentação e Reflexão (Estimativa: 15 minutos)
    Organize as apresentações das esquetes para o resto da turma. Após cada apresentação, conduza uma breve discussão sobre o que foi entendido em termos de comunicação não verbal. Pergunte aos espectadores o que acharam efetivo e sugerem como melhoria. Finalize refletindo sobre a importância de compreender & respeitar diferentes formas de comunicação.

    Estratégias de inclusão e acessibilidade:
    Para os alunos com deficiência auditiva, forneça recursos visuais, como imagens claras e gestos visíveis, para que possam acompanhar a atividade. Se necessário, inclua um intérprete de LIBRAS. Para os alunos com transtorno do espectro autista, ofereça instruções claras e previsíveis, e permita que eles escolham se desejam participar em um papel de liderança ou de apoio. Crie um ambiente acolhedor, onde todos sintam que suas contribuições são valorizadas e deixe claro que o importante é se expressar conforme sua zona de conforto e habilidades.

Avaliação

A avaliação da atividade está estruturada de forma a contemplar múltiplas dimensões do aprendizado, assegurando que todos os alunos sejam capazes de demonstrar seu progresso de forma justa e inclusiva. A primeira modalidade é a avaliação por observação direta, onde os professores monitoram a participação e o uso dos elementos paralinguísticos pelos alunos durante as apresentações. Esta metodologia permite um monitoramento contínuo individualizado, atendendo às necessidades específicas de cada aluno. A segunda modalidade é a autoavaliação, que incentiva a autorreflexão e o reconhecimento das próprias habilidades e áreas de melhoria, promovendo a autonomia do aprendizado. Os alunos também receberão feedback formativo, garantindo que o progresso seja entendido e construído de maneira construtiva. Será importante incluir adaptações nos critérios de avaliação para garantir que todos os alunos, incluindo aqueles com necessidades especiais, possam demonstrar sua compreensão e aplicação do conteúdo.

  • Observação direta dos alunos durante as esquetes.
  • Autoavaliação sobre o desempenho individual no uso da comunicação não verbal.
  • Feedback formativo para o aprimoramento contínuo.

Materiais e ferramentas:

Os recursos necessários para esta atividade são diversificados, visando otimizar o aprendizado e garantir que todos os alunos possam participar de maneira significativa. Como o foco está na comunicação não verbal, os recursos visuais, como cartazes e imagens, terão um papel central, especialmente para ajudar na inclusão de alunos com deficiência auditiva. Recursos tecnológicos, como vídeos demonstrativos, também podem ser utilizados para enriquecer o aprendizado, fornecendo exemplos concretos de comunicação paralinguística. Além disso, o uso de figurinos simples e adereços facilita a interpretação dos esquetes teatrais, tornando a atividade envolvente e dinâmica.

  • Cartazes e imagens para demonstração de expressões faciais.
  • Vídeos demonstrativos de comunicação não verbal.
  • Figurinos simples e adereços para teatro.

Inclusão e acessibilidade

Entendemos que a prática docente é repleta de desafios e que proporcionar um ambiente inclusivo pode ser uma tarefa complexa. No entanto, é imperativo que todos os alunos tenham acesso igualitário ao aprendizado. Recomendamos algumas estratégias para garantir essa inclusão e acessibilidade de forma eficiente e sem grandes onerações. Para alunos com deficiência auditiva, sugerimos a presença de intérpretes de LIBRAS, assim como o uso intensivo de recursos visuais, que facilitarão a compreensão dos conteúdos sem sobrecarregar o tempo ou os recursos do professor. Para alunos autistas em nível 3, é crucial um acompanhamento mais próximo, assim como a introdução de rotinas claras e previsíveis, que minimizem o estresse e maximizem a participação. O ambiente físico deve ser adaptado para ser mais acolhedor, mas dentro de possibilidades realistas; um círculo de cadeiras, por exemplo, pode facilitar a interação entre os alunos. O monitoramento contínuo do progresso individual e reuniões regulares com a família podem ajudar a ajustar estratégias e fornecer o suporte necessário aos alunos. O progresso deve ser cuidadosamente documentado, com ajustes realizados conforme necessário, e sempre mantendo comunicação aberta e transparente com as famílias.

  • Uso de intérprete de LIBRAS e recursos visuais para alunos com deficiência auditiva.
  • Rotinas previsíveis e acompanhamento contínuo para alunos com TEA nível 3.
  • Adaptação do ambiente escolar para facilitar a interação e o aprendizado.

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