A atividade propõe uma sessão de contação de histórias na qual cada aluno escolhe ou cria sua narrativa para apresentar à turma. O propósito é desenvolver a capacidade de comunicação oral, utilizando técnicas de entonação, pausa e gestualidade. Os alunos são incentivados a explorar diversas características de performance oral, bem como receber e oferecer feedback construtivo entre pares. Após cada apresentação, será promovido um espaço de discussão para que alunos e professor possam comentar sobre a performance, destacando os pontos fortes e sugerindo melhorias. Este processo não só aprimora a competência oral e crítica, mas também promove a empatia e colaboração mútua entre os alunos, contribuindo para habilidades sociais e cognitivas que transcendem a prática da Língua Portuguesa.
Os objetivos de aprendizagem desta atividade estão centrados no desenvolvimento integrado de competências orais e sociais. Os alunos aprimoram sua habilidade de comunicação oral ao explorar diferentes aspectos performativos envolvidos na contação de histórias, como entonação e gesto. Além disso, a atividade estimula a capacidade crítica ao participar e conduzir processos de feedback, promovendo um ambiente de aprendizagem colaborativo. Os estudantes também desenvolvem a empatia, ao ouvir e observar maneiras diversificadas de narrativa, incentivando o respeito pela diversidade de estilos e histórias apresentadas.
O conteúdo programático desta atividade é voltado para a prática da oralidade, especificamente através da arte de contar histórias. O curso abordará tópicos como técnicas de modulação de voz e utilização corporal, explorando aspectos não-verbais como gestos e expressões faciais para enriquecer a narrativa. Além disso, os alunos serão introduzidos ao conceito de feedback construtivo e como aplicar sugestões para melhorar a comunicação oral. A atividade inclui a análise de diferentes estilos de narrativa, reforçando a diversidade cultural e a variedade de representações dentro da comunicação oral.
A metodologia adotada busca engajar os alunos através de práticas interativas e colaborativas, concentrando-se na aprendizagem experiencial. A atividade será iniciada com uma breve apresentação e demonstração de contação de histórias, seguida por uma prática orientada onde os alunos terão a oportunidade de criar, ensaiar e apresentar suas histórias. A sala de aula será organizada de forma que promova o envolvimento dos alunos em círculos de discussão, facilitando a troca de feedback. Recursos audiovisuais poderão ser utilizados para registrar e rever as apresentações, proporcionando um meio adicional de autoavaliação e autocorreção.
A atividade será realizada em uma aula única de 60 minutos, estruturada para maximizar a participação e aprendizagem dos alunos. A primeira parte da aula será dedicada à introdução e demonstração, seguida por um período de criação individual e desenvolvimento das histórias. A segunda metade da aula será direcionada a apresentações e a condução da sessão de feedback entre os alunos. Com esse cronograma, busca-se garantir que todos tenham tempo suficiente tanto para preparar quanto para refletir sobre suas apresentações.
Momento 1: Introdução e Contextualização (Estimativa: 15 minutos)
Inicie a aula apresentando o tema da contação de histórias e seu objetivo principal: aprimorar as habilidades de comunicação oral. Explique aos alunos a importância de contar histórias, destacando como isso pode fortalecer a expressão verbal e a criatividade. Utilize exemplos de contadores de histórias famosos ou trechos de vídeos curtos para ilustrar diferentes estilos de narração. Incentive perguntas e observações iniciais dos alunos sobre o que viram.
Momento 2: Desenvolvimento de Histórias (Estimativa: 20 minutos)
Peça aos alunos que pensem em uma história que gostariam de contar — pode ser uma história original ou uma adaptação de uma narrativa conhecida. Distribua um roteiro simples para que anotem os principais pontos de sua história, como início, meio e fim. Oriente os alunos sobre como incorporar elementos de entonação e gestualidade em suas narrativas. Circule pela sala, oferecendo feedback e sugestões pontuais para aqueles que precisam de orientação extra. Use perguntas estimulantes como E se... e Como você poderia tornar essa parte mais empolgante? para promover a criatividade.
Momento 3: Sessão de Contação de Histórias (Estimativa: 20 minutos)
Organize uma mini-sessão de contação de histórias onde cada aluno terá a oportunidade de apresentar sua narrativa. Estabeleça um cronômetro de 2-3 minutos para cada apresentação. Proporcione um ambiente encorajador onde os alunos se sintam confortáveis para experimentar diferentes técnicas de performance. Após cada apresentação, abra para comentários rápidos da turma, ressaltando pontos positivos na performance do colega e apresentando sugestões construtivas em tom amigável. Lembre os alunos sobre as técnicas discutidas anteriormente e como aplicá-las.
Momento 4: Reflexão e Feedback Coletivo (Estimativa: 5 minutos)
Conclua a aula com uma conversa coletiva sobre a experiência. Pergunte aos alunos o que aprenderam e como se sentiram durante a atividade. Incentive-os a compartilhar insights sobre suas apresentações e as dos colegas. Registre comentários relevantes que possam ser usados para melhorar as futuras sessões de contação. Incentive a prática constante como forma de aperfeiçoamento.
Estratégias de inclusão e acessibilidade:
Certifique-se de que todos os alunos tenham acesso aos materiais necessários e permita adaptações nas histórias, caso desejado. Para aqueles que podem ter dificuldade com a comunicação oral, ofereça a opção de usar materiais visuais de apoio, como ilustrações ou slides simples, que possam auxiliar na narrativa. Garanta um ambiente inclusivo e acolhedor, reforçando a importância do respeito e da empatia durante as apresentações e feedbacks. Se possível, utilizem um sistema de amplificação de voz para alunos que possam ter dificuldades auditivas e ajuste o roteiro em formatos que auxiliem alunos com dificuldades específicas de aprendizado.
A avaliação da atividade será diversificada, adotando-se abordagens tanto formativas quanto somativas. Primeiramente, as apresentações serão observadas para avaliar a aplicação das técnicas de contação aprendidas, como entonação e uso do corpo. Os critérios incluirão clareza de comunicação, criatividade na apresentação e capacidade de captar a atenção do público. A avaliação formativa se manifestará através de feedbacks informais dos pares e do professor durante a atividade, fornecendo um espaço para ajuste e melhoria contínuos. Além disso, no final da sessão, os alunos serão encorajados a escrever uma reflexão pessoal sobre sua experiência e aprendizagem, promovendo a autoavaliação. Essas camadas de avaliação buscam oferecer um retrato completo do progresso do aluno, adaptando-se às diversas formas de expressão e aprendizado individual.
Para suportar a atividade, serão utilizados diversos recursos que buscam enriquecer a experiência educativa, garantindo um ambiente apropriado ao engajamento ativo. Estas ferramentas incluem materiais audiovisuais, como câmeras para gravação das apresentações, permitindo aos alunos observar e melhorar suas técnicas através da autoavaliação visual. Fichas de feedback podem ser preparadas e distribuídas para guiar a observação e crítica construtiva. Ademais, o professor pode facilitar o acesso a exemplos de contação de histórias disponíveis em plataformas digitais, expondo os alunos a uma variedade de estilos e formatos narrativos.
Caro professor, compreendemos a carga de trabalho associada às suas responsabilidades diárias, mas é fundamental garantirmos que nossas salas de aula sejam espaços verdadeiramente inclusivos e equitativos. Nesta atividade, mesmo sem condições específicas destacadas, as estratégias de inclusão visam promover um ambiente que celebre a diversidade das formas de aprendizagem e níveis de habilidade entre os alunos. É recomendado que você crie um espaço acolhedor, onde todos sintam-se seguros para participar ativamente. As atividades práticas devem ser adaptáveis a qualquer necessidade que surja, considerando inclusive a personalização dos feedbacks para atender às distintas formas de expressão da turma. O uso de diversas mídias e a abordagem flexível no ensino ajudarão a suportar a inclusão, assegurando que todos os alunos possam se engajar de maneira significativa e confiante nas atividades propostas.
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