O conteúdo programático da atividade abrange a introdução e análise da variação linguística, considerando diferentes contextos sociais e regionais, bem como o reconhecimento dos elementos que compõem a norma padrão do português. Esse conteúdo é essencial para que os alunos possam compreender a complexidade e a riqueza do uso da língua em diferentes ambientes, o que contribui para um aprendizado mais abrangente. A escolha desses conteúdos visa não apenas atender às diretrizes curriculares, mas também proporcionar aos alunos uma experiência de aprendizagem que conecta teoria e prática, incentivando o pensamento crítico e a valorização da diversidade cultural.

As metodologias empregadas neste plano de aula envolvem estratégias dinâmicas e interativas, como aprendizagem baseada em jogos, saída de campo e atividades mão-na-massa. Essas abordagens ativas são escolhidas para criar um ambiente de aprendizagem mais engajante e colaborativo, promovendo o protagonismo dos estudantes no processo de descoberta do conhecimento. Através dessas metodologias, os alunos são incentivados a desenvolver competências investigativas e a aplicar conhecimentos teóricos em contextos reais, favorecendo a construção de um aprendizado significativo e de longo prazo.

O cronograma da aula está estruturado em uma aula de 60 minutos, planejada para sistematizar a saída de campo e a construção do mural temático. Iniciando com uma introdução e explicação dos objetivos, os alunos sairão em grupos para coletar exemplos de variação linguística no entorno da escola. Após retornarem, eles compartilharão suas descobertas, discutirão as variações coletadas e trabalharão juntos na criação de um mural em sala. Esse planejamento temporal busca otimizar a experiência prática dos alunos, garantindo que cada etapa da atividade promova o envolvimento ativo e reflexivo de todos os participantes.

Para a realização desta atividade, serão utilizados recursos variados para enriquecer o processo de aprendizagem. Estes incluem materiais para a elaboração de murais, como cartolinas, marcadores e adesivos, e dispositivos móveis para a captura de imagens durante a saída de campo. Além disso, o uso de ferramentas digitais para apresentação dos resultados e análise colaborativa poderá ser explorado, assegurando que todos os alunos, incluindo aqueles com dificuldades motoras, tenham acesso a práticas inclusivas. A adaptação de materiais e métodos garante que a atividade atenda às necessidades específicas sem causar ônus excessivo.

Reconhecendo a sobrecarga que os professores enfrentam, é importante que as atividades sejam inclusivas e acessíveis sem adicionar encargos excessivos. Para alunos com dificuldades motoras, pode-se promover ajustes no uso de dispositivos móveis, como suportes para facilitar o manuseio. Métodos de apresentação, como uso de áudio e vídeo, podem ser explorados para garantir participação plena. A sala de aula deve estar preparada para acessibilidade, e atividades que exigem escrita podem ser adaptáveis, permitindo o uso de ferramentas tecnológicas como computadores ou tablets para a criação de conteúdos, assegurando que todos os alunos participem das atividades práticas sem discriminação.