Desafio da Coordenação: O Jogo das Orações

Desenvolvida por: Anália… (com assistência da tecnologia Profy)
Área do Conhecimento/Disciplinas: Língua Portuguesa
Temática: Orações Coordenadas

Nesta atividade, os alunos serão divididos em grupos e participarão de um jogo educativo focado na construção de orações coordenadas. Cada grupo receberá cartas com diferentes tipos de orações e conjunções coordenadas. O objetivo é formar orações completas e explicar as escolhas feitas. O jogo é baseado em um sistema de pontuações que incentiva a participação e engajamento dos alunos. Ao final do jogo, a equipe que formar mais orações corretas será declarada vencedora. Na aula seguinte, uma discussão aprofundada será feita para abordar as diferenças, características e funções de cada tipo de oração coordenada nos textos. Essa atividade visa promover o entendimento prático das conjunções coordenadas, bem como desenvolver habilidades de argumentação e trabalho em grupo. Além disso, a atividade busca fomentar o respeito às ideias diversas dentro dos grupos, aprimorando a capacidade de socialização, especialmente para aqueles que apresentam dificuldades nessa área.

Objetivos de Aprendizagem

O objetivo principal desta atividade é desenvolver nos alunos a habilidade de identificar, compreender e utilizar orações coordenadas de maneira eficaz em seus textos, reforçando suas competências em produção textual e análise gramatical. Além disso, a atividade visa estimular o pensamento crítico, a expressividade linguística e a capacidade de articulação, fornecendo bases sólidas para o desenvolvimento de textos dissertativo-argumentativos. A experiência prática do jogo também busca fomentar condições para que os alunos trabalhem colaborativamente, respeitando diferentes opiniões no grupo e participando de debates de forma construtiva.

  • Identificar, compreender e utilizar diferentes tipos de orações coordenadas.
  • Desenvolver habilidades de análise linguística em contextos práticos.
  • Estimular a capacidade de argumentação e expressão de opiniões.
  • Fomentar a colaboração, respeito e debates construtivos entre pares.

Habilidades Específicas BNCC

  • EF69LP34: Grifar as partes essenciais do texto, tendo em vista os objetivos de leitura, produzir marginálias (ou tomar notas em outro suporte), sínteses organizadas em itens, quadro sinóptico, quadro comparativo, esquema, resumo ou resenha do texto lido (com ou sem comentário/análise), mapa conceitual, dependendo do que for mais adequado, como forma de possibilitar uma maior compreensão do texto, a sistematização de conteúdos e informações e
  • EF69LP53: Ler em voz alta textos literários diversos – como contos de amor, de humor, de suspense, de terror; crônicas líricas, humorísticas, críticas; bem como leituras orais capituladas (compartilhadas ou não com o professor) de livros de maior extensão, como romances, narrativas de enigma, narrativas de aventura, literatura infantojuvenil, – contar/recontar histórias tanto da tradição oral (causos, contos de esperteza, contos de animais, contos de amor, contos de encantamento, piadas, dentre outros) quanto da tradição literária escrita, expressando a compreensão e interpretação do texto por meio de uma leitura ou fala expressiva e fluente, que respeite o ritmo, as pausas, as hesitações, a entonação indicados tanto pela pontuação quanto por outros recursos gráfico-editoriais, como negritos, itálicos, caixa-alta, ilustrações etc., gravando essa leitura ou esse conto/reconto, seja para análise posterior, seja para produção de audiobooks de textos literários diversos ou de podcasts de leituras dramáticas com ou sem efeitos especiais e ler e/ou declamar poemas diversos, tanto de forma livre quanto de forma fixa (como quadras, sonetos, liras, haicais etc.), empregando os recursos linguísticos, paralinguísticos e cinésicos necessários aos efeitos de sentido pretendidos, como o ritmo e a entonação, o emprego de pausas e prolongamentos, o tom e o timbre vocais, bem como eventuais recursos de gestualidade e pantomima que convenham ao gênero poético e à situação de compartilhamento em questão.
  • EF89LP35: Criar contos ou crônicas (em especial, líricas), crônicas visuais, minicontos, narrativas de aventura e de ficção científica, dentre outros, com temáticas próprias ao gênero, usando os conhecimentos sobre os constituintes estruturais e recursos expressivos típicos dos gêneros narrativos pretendidos, e, no caso de produção em grupo, ferramentas de escrita colaborativa.

Conteúdo Programático

O conteúdo programático desta atividade foi cuidadosamente elaborado para abordar os diferentes tipos de orações coordenadas e suas conjunções. O foco central é proporcionar aos alunos uma compreensão prática e teórica das orações coordenadas, permitindo uma aplicação eficaz em suas produções textuais. Serão exploradas as características e funções de conjunções coordenadas aditivas, adversativas, alternativas, conclusivas e explicativas, promovendo um entendimento integral da sua aplicabilidade e do impacto no discurso. Este conjunto de conteúdos visa não apenas à compreensão das estruturas gramaticais, mas também ao desenvolvimento de habilidades de comunicação e expressão eficiente, essenciais para o contexto acadêmico e fora dele.

  • Tipos de orações coordenadas: aditiva, adversativa, alternativa, conclusiva e explicativa.
  • Características e funções das conjunções coordenadas.
  • Impacto das conjunções coordenadas na estrutura e coerência textual.
  • Aplicabilidade prática de orações coordenadas em diferentes contextos.

Metodologia

A metodologia proposta para esta atividade é centrada em práticas colaborativas e lúdicas, visando à aprendizagem ativa e significativa. Inicialmente, o professor fará uma introdução aos conteúdos teóricos, proporcionando uma base sólida aos alunos. Em seguida, serão divididos em grupos para participar do jogo pedagógico, incentivando a cooperação, o respeito mútuo e a interação social. O uso de jogos como estratégia educativa contribui para a motivação dos alunos e facilita a compreensão de conteúdos complexos, promovendo um ambiente de aprendizagem descontraído e engajante. Posteriormente, a discussão em classe permitirá uma reflexão crítica sobre as escolhas feitas durante o jogo, correlacionando teoria e prática.

  • Introdução teórica por meio de aula expositiva.
  • Divisão em grupos para jogo colaborativo.
  • Atividades lúdicas para prática e fixação do conteúdo.
  • Debate para reflexão crítica e conexão teoria-prática.

Aulas e Sequências Didáticas

O cronograma da atividade foi planejado para ser efetivo em duas aulas de 50 minutos cada, permitindo uma gestão clara e organizada do tempo. Na primeira aula, os alunos receberão uma introdução aos conteúdos teóricos sobre orações coordenadas, seguida pela participação no jogo em grupos. Na segunda aula, o foco será na discussão das experiências do jogo e no aprofundamento teórico dos tipos de orações coordenadas e suas aplicabilidades. Essa estrutura assegura que os alunos tenham tempo suficiente para explorar o conteúdo de forma prática e reflexiva, contribuindo para o desenvolvimento de habilidades cognitivas e sociais.

  • Aula 1: Introdução teórica às orações coordenadas e jogo prático em grupos.
  • Momento 1: Introdução Teórica às Orações Coordenadas (Estimativa: 15 minutos)
    Inicie a aula apresentando de maneira objetiva os diferentes tipos de orações coordenadas (aditiva, adversativa, alternativa, conclusiva e explicativa). Utilize o quadro branco para ilustrar cada tipo, fornecendo exemplos práticos. É importante que os alunos compreendam as particularidades e funções de cada conjunção coordenada. Observe se os alunos estão atentos e participando, fazendo perguntas se necessário, para facilitar a absorção do conteúdo. Avalie através de perguntas rápidas orais para verificar a compreensão.

    Momento 2: Organização dos Grupos para o Jogo (Estimativa: 10 minutos)
    Divida a turma em pequenos grupos, assegurando-se de que todos os alunos estejam envolvidos e preparados para participar. Distribua as cartas ilustrativas contendo orações e conjunções de forma equitativa entre os grupos. Dê cinco minutos para que os alunos discutam dentro dos grupos as regras do jogo e as estratégias que pretendem adotar. Incentive a comunicação clara e o respeito às ideias dos colegas. Avaliar a dinâmica observando a interação e organização dos grupos.

    Momento 3: Jogo Prático de Construção de Orações (Estimativa: 15 minutos)
    Inicie o jogo prático, orientando os alunos a formarem orações completas utilizando as cartas recebidas. Cada grupo deve tentar explicar suas escolhas e argumentos. Circulando pela sala, ofereça suporte e intervenções quando notar dificuldades ou conflitos. Permita que os alunos debatam sobre a escolha das conjunções e incentivem a tomada de decisões em conjunto. Durante o jogo, tome notas sobre a participação ativa e a habilidade de argumentação de cada aluno para uso futuro na avaliação.

    Momento 4: Reflexão e Considerações Finais (Estimativa: 10 minutos)
    Conclua a aula promovendo uma discussão rápida entre os grupos sobre as experiências durante o jogo. Peça para que compartilhem suas estratégias e aprendizados com a turma. Aproveite esse momento para reforçar as características e funções das conjunções coordenadas destacadas durante o jogo, conetando teoria e prática. Estimule a reflexão crítica das escolhas feitas pelos grupos e dos resultados obtidos. Verifique a compreensão dos conceitos através de feedback oral dos alunos sobre o que acharam mais desafiador e interessante.

  • Aula 2: Discussão sobre experiências do jogo e aprofundamento teórico.
  • Momento 1: Revisão dos conceitos (Estimativa: 10 minutos)
    Inicie a aula relembrando os conceitos abordados na aula anterior sobre orações coordenadas. Faça perguntas orais rápidas aos alunos para confirmar a compreensão. É importante que todos os alunos participem ativamente, então incentive respostas voluntárias e complemente as explicações, quando necessário. Observe se os alunos têm dúvidas e esclareça-as para assegurar que todos estão no mesmo nível de entendimento antes de prosseguir.

    Momento 2: Discussão sobre as experiências do jogo (Estimativa: 15 minutos)
    Pergunte aos alunos sobre suas experiências durante o jogo da aula anterior. Incentive-os a compartilhar estratégias, dificuldades encontradas e aprendizados. Estimule um ambiente de respeito, onde todos possam escutar e considerar as experiências dos colegas. Use esse momento para reforçar os conceitos corretos e clarificar equívocos. Avalie a participação observando quem contribui ativamente nas discussões.

    Momento 3: Aprofundamento teórico com exemplos práticos (Estimativa: 15 minutos)
    Apresente exemplos práticos de uso de orações coordenadas em diferentes contextos, como textos acadêmicos, música ou trechos de livros, para demonstrar a aplicabilidade do conteúdo fora do ambiente escolar. Peça aos alunos para identificar os tipos de orações em cada exemplo e discutam as funções das conjunções coordenadas utilizadas. Circule entre os grupos para oferecer suporte, guiando a análise crítica e promovendo a reflexão sobre o impacto das conjunções na coerência textual. Avalie se há entendimento por meio da correção coletiva dos exercícios.

    Momento 4: Reflexão crítica e fechamento (Estimativa: 10 minutos)
    Conclua a aula promovendo uma reflexão crítica sobre o que foi aprendido. Peça para os alunos avaliarem como as orações coordenadas podem ajudar na construção de argumentos sólidos em redações ou em suas interações diárias. Registre feedbacks sobre quais pontos ainda necessitam de maior atenção em futuras aulas. Permita que os alunos expressem o que consideraram mais desafiador ou interessante. Essa avaliação informal ajudará a ajustar futuras abordagens pedagógicas.

Avaliação

A proposta de avaliação desta atividade é cuidadosamente desenhada para capturar a diversidade de aprendizados proporcionados pelo jogo das orações. A avaliação formativa será fundamental, com o objetivo de promover um espaço contínuo de feedback onde o professor observa o progresso dos alunos durante as atividades e oferece orientações construtivas. Em paralelo, a avaliação somativa ocorrerá através de uma atividade escrita na qual os alunos terão que produzir seus próprios textos, aplicando as conjunções estudadas. Os critérios de avaliação incluirão clareza, organização, uso correto das conjunções e participação ativa durante o jogo. Para alunos com TDAH, será considerada uma adaptação nos critérios de avaliação, de modo a valorizar o progresso individual ao invés de um padrão de desempenho único. Isso garantirá que todos os alunos sejam avaliados de maneira justa, considerando suas necessidades e contextos.

  • Observação e feedback contínuo durante as atividades práticas.
  • Produção de texto com aplicação prática das conjunções coordenadas.
  • Critérios adaptados de avaliação para alunos com necessidades específicas.
  • Participação ativa e contribuição significativa no jogo.

Materiais e ferramentas:

Os recursos necessários para essa atividade foram pensados para serem acessíveis e maleáveis, permitindo a adaptação ao contexto de cada sala de aula. Serão utilizados materiais impressos como cartas ilustrativas com diferentes tipos de orações e exemplos de conjunções. Além disso, papéis, canetas e quadros brancos estarão disponíveis para facilitar as atividades práticas e os debates. Todo o ambiente físico da sala será arranjado de forma a permitir a livre circulação e a interação entre os grupos de alunos, promovendo um ambiente colaborativo. A ausência de recursos digitais é proposital, incentivando o foco total na interação interpessoal e no uso dos materiais físicos.

  • Cartas ilustrativas com orações e conjunções.
  • Papéis e canetas para anotações e desenvolvimento de atividades.
  • Quadros brancos para apoio visual durante as explicações.
  • Organização física da sala para facilitar a interação grupal.

Inclusão e acessibilidade

Compreendemos que o cenário educacional impõe desafios significativos aos professores, especialmente em termos de inclusão e acessibilidade. No entanto, é essencial implementarmos estratégias práticas para garantir que todos os alunos tenham a oportunidade de participar efetivamente. Para alunos com TDAH, o professor pode programar intervalos regulares durante a aula para reduzir a sobrecarga e aplicar técnicas de direcionamento de atenção. Já para os alunos com dificuldades de socialização, a atividade em grupo deve ser planejada para incentivar a participação ativa e oferecer papéis estruturados dentro do jogo, de modo a facilitar a inclusão e a interação. Nenhuma adaptação onerosa ou extensa em termos de materiais é necessária; é mais acerca de organização e atenção às dinâmicas de grupo. O professor também deve estar atento a sinais de frustração ou retração e estar preparado para intervir de maneira a motivar o aluno. A comunicação com a família e ajustes personalizados poderão ser recursos valiosos na facilitação deste processo.

  • Intervalos planejados para alunos com TDAH melhorarem o foco.
  • Papéis estruturados no jogo para promover a inclusão social.
  • Sinais de alerta de frustração ou retração e intervenções motivadoras.
  • Comunicação constante e efetiva com a família.

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