O conteúdo programático da atividade concentra-se na articulação entre a análise textual e o estudo sociocultural das letras de músicas de protesto. Inclui a introdução ao conceito e importância histórica das músicas de protesto, passando pela análise das influências destas na sociedade e política, bem como suas peculiaridades estéticas e linguísticas. Há um enfoque na competência de interpretação de símbolos e metáforas, que são frequentemente utilizadas em tais músicas, e no fortalecimento da habilidade de articulação argumentativa dos alunos ao discutirem suas análises em sala de aula.

A metodologia empregada na atividade favorece a interatividade e a reflexão crítica coletiva, adotando uma abordagem de ensino centrada no aluno. Através de rodas de debate, os alunos são incentivados a expressar suas interpretações pessoais e colaborar na construção de uma análise crítica coletiva das músicas de protesto. A utilização de métodos de ensino ativo, como discussões orientadas e análise colaborativa de textos, busca engajar os alunos de maneira significativa, interligando a análise teórica das letras com debates sobre seus impactos e relevâncias contemporâneas.

O cronograma da atividade foi planejado para que os alunos possam ter uma experiência de aprendizado completa dentro de uma única aula de 60 minutos. Durante essa sessão, haverá uma introdução teórica ao tema das músicas de protesto, seguida de uma roda de debate em que os alunos se envolverão na análise crítica das letras musicais, mediando interpretações e discutindo suas percepções sobre as ideologias e os contextos históricos associados a estas músicas.

Para a execução eficaz da atividade, serão utilizados diversos recursos que promoverão um ambiente de aprendizado rico e interativo. Materiais audiovisuais, como trechos de documentários ou vídeos musicais, servirão para contextualizar históricamente as músicas de protesto. Materiais impressos e digitais, como letras de músicas e suas respectivas traduções (quando necessário), serão fundamentais para a análise nas rodas de debate. Assim como a utilização de um quadro branco, que auxiliará na organização das ideias principais e pontos discutidos pelos alunos durante a aula.

Sabemos que o trabalho docente é desafiador e, mesmo sem alunos com condições específicas na turma, é importante considerar estratégias de inclusão e acessibilidade que garantam a participação de todos. Para incluir todos os alunos de forma efetiva, pode-se recorrer a atividades interativas moderadas que permitam a expressão de ideias de maneira segura e inclusiva, promovendo uma atmosfera de respeito. Evitar materiais exclusivos, como modificação de recursos visuais, e optar pelo uso de tecnologias assistivas simples e econômicas como legendas para vídeos, é também uma recomendação prática econômica e eficiente. Sinais de perda de interesse dos alunos devem ser identificados e abordados com estratégias participativas. Se necessário, poderá ser incentivada uma comunicação aberta com os familiares, para coesão no processo de aprendizagem, e com uma abordagem não invasiva, propor suporte extra para alunos que necessitem de atenção adicional para certezas de que todos têm acesso ao aprendizado de forma equitativa.