O conteúdo programático pretende apresentar as frações a partir de uma perspectiva prática e cotidiana. Alinhado à BNCC, a atividade explora a adição e equivalência de frações usando uma abordagem prática e visual. Ao representar frações como partes de um todo (no caso, uma pizza), os alunos podem facilmente visualizar a composição de frações e como elas se somam para formar um inteiro. Este exercício prático é importante para relacionar a matemática a experiências diárias e mostrar sua aplicação prática, um dos objetivos centrais da educação matemática no ensino fundamental.

Para garantir uma abordagem prática e inclusiva, a metodologia empregada utilizará atividades práticas e colaborativas. Inicialmente, haverá uma introdução teórica breve sobre frações e suas operações básicas. Seguidamente, os alunos serão agrupados e participarão de uma simulação prática, aplicando o conceito de frações na montagem de pizzas. A prática de montagem será seguida de uma discussão em grupo sobre os resultados obtidos, promovendo a reflexão sobre o raciocínio matemático e social. A escolha dessa metodologia busca contextualizar e dinamizar o aprendizado, promovendo uma aprendizagem ativa e participativa, alinhada às práticas recomendadas no ensino atual.

O cronograma é delimitado em uma única aula de 60 minutos, período no qual os alunos terão a oportunidade de explorar o conceito de frações de forma prática e colaborativa. Inicialmente, serão dedicados 10 minutos para apresentação teórica. Os alunos, então, dividir-se-ão em grupos e dedicarão os 35 minutos seguintes à atividade prática de simulação. Posteriormente, os 15 minutos finais serão destinados a uma discussão em grupo sobre os insights e aprendizagens da atividade. Essa divisão busca otimizar o tempo e garantir o máximo aproveitamento prático e reflexivo da aula.

A atividade requer materiais que sejam acessíveis e de baixo custo para garantir a inclusão de todos os alunos. Utilizam-se, portanto, materiais manipuláveis como recortes de papel ou cartolina representando fatias de pizza em diferentes cores para representar as frações. Esses 'ingredientes' manipuláveis são eficazes para que os alunos visualizem e manipulem fisicamente as frações durante a prática. Além disso, quadros brancos e marcadores serão usados para registrar as operações matemáticas e promover melhor visualização dos resultados por todo o grupo.

Compreendemos que educar uma turma diversa requer estratégias adequadas para atender a cada aluno da forma mais inclusiva possível. Alguns ajustes simples, porém eficazes, são cruciais para garantir a acessibilidade e a promoção de um ambiente onde todos os alunos sintam que podem participar ativamente. Por exemplo, para os alunos com TDAH, instruções claras e curtinhas devem ser dadas em etapas e revisadas frequentemente. Para alunos com deficiência intelectual, é importante que as atividades sejam explicadas com calma e acompanhadas com exemplos visuais. Alunos com transtornos de ansiedade podem se beneficiar de uma abordagem que evite pressões desnecessárias, talvez incluindo pausas programadas e um ambiente de sala acolhedor. Por isso, convidamos o professor a observar em sala, ajustar estratégias conforme necessário e envolver famílias no diálogo.