Explorando Tendências com Planilhas

Desenvolvida por: Edilva… (com assistência da tecnologia Profy)
Área do Conhecimento/Disciplinas: Matemática
Temática: Probabilidade e estatística, Racismo Estrutural em Números

Esta atividade é projetada para que os alunos do 9º ano se envolvam profundamente com o uso de planilhas eletrônicas, aplicando conceitos de probabilidade e estatística a dados que refletem a realidade social. Ao escolherem temas de interesse pessoal para coleta de dados, os estudantes não apenas desenvolvem habilidades analíticas, mas também refletem sobre o impacto desses dados no contexto do racismo estrutural. Durante a primeira aula, os alunos começam a coletar e selecionar dados, preparando-se para uma análise detalhada. Na segunda aula, eles utilizam as ferramentas das planilhas para construir gráficos e calcular medidas estatísticas, além de aprender a comunicar seus resultados de forma eficaz. Este projeto não só promove a interdisciplinaridade ao integrar matemática com questões sociais relevantes como também incentiva a conscientização crítica e o protagonismo estudantil.

Objetivos de Aprendizagem

Os objetivos de aprendizagem estão focados no desenvolvimento de habilidades técnicas de análise de dados, uso de planilhas eletrônicas e comunicação eficaz dos resultados através de gráficos. Além disso, os alunos irão cultivar a capacidade crítica de identificar e questionar possíveis distorções nos dados, especialmente no contexto social. Ao fomentar a coleta e análise de dados sobre temas de interesse próprio, promove-se o engajamento dos alunos com a realidade ao seu redor, incentivando a abordagem de problemas reais que ressoam socialmente.

  • Desenvolver habilidades em coleta e análise de dados usando planilhas eletrônicas.
  • Comunicar resultados de análises por meio de diferentes formas de visualização gráfica.
  • Fomentar a capacidade de identificar distorções e interpretar criticamente gráficos e dados publicados.
  • Promover a reflexão sobre questões sociais através da análise de dados quantitativos.

Habilidades Específicas BNCC

  • EF09MA21: Analisar e identificar, em gráficos divulgados pela mídia, os elementos que podem induzir, às vezes propositadamente, erros de leitura, como escalas inapropriadas, legendas não explicitadas corretamente, omissão de informações importantes (fontes e datas), entre outros.
  • EF09MA22: Escolher e construir o gráfico mais adequado (colunas, setores, linhas), com ou sem uso de planilhas eletrônicas, para apresentar um determinado conjunto de dados, destacando aspectos como as medidas de tendência central.
  • EF09MA23: Planejar e executar pesquisa amostral envolvendo tema da realidade social e comunicar os resultados por meio de relatório contendo avaliação de medidas de tendência central e da amplitude, tabelas e gráficos adequados, construídos com o apoio de planilhas eletrônicas.

Conteúdo Programático

O conteúdo programático desta atividade abrange conceitos essenciais de estatística descritiva, incluindo medidas de tendência central como média, mediana e moda, e tipos de gráficos como colunas, setores e linhas. Além de desenvolver habilidades com ferramentas tecnológicas, os alunos irão explorar como o racismo estrutural pode ser analisado e compreendido através de dados numéricos. Isso integra habilidades de crítica social com análise matemática aprofundada, proporcionando uma educação holística que prepara os alunos para desafios contemporâneos.

  • Estatística Descritiva: média, mediana e moda.
  • Tipos de gráficos: colunas, setores, linhas.
  • Uso de planilhas eletrônicas para análise de dados.
  • Fundamentos de coleta e seleção de amostras.
  • Análise crítica de dados no contexto social.

Metodologia

A metodologia a ser aplicada nesta atividade é orientada por uma abordagem prática e investigativa. Ao permitir que os alunos escolham temas de interesse pessoal para coleta de dados, a atividade incentiva a personalização da aprendizagem e o protagonismo estudantil. O uso de planilhas eletrônicas facilita a aprendizagem por meio de métodos ativos, onde os alunos constroem suas próprias compreensões a partir de experiências diretas. A abordagem por projetos promove a integração interdisciplinar, associando matemática com questões sociais prementes. Através da análise crítica de dados e suas representações, os alunos desenvolverão habilidades de resolução de problemas e pensamento crítico.

  • Abordagem prática e investigativa.
  • Escolha de temas de interesse para coleta de dados.
  • Análise de dados usando planilhas eletrônicas.
  • Integração interdisciplinar através de projetos.
  • Desenvolvimento de pensamento crítico.

Aulas e Sequências Didáticas

O cronograma da atividade é estruturado em duas aulas de 50 minutos cada, sem uma metodologia ativa específica definida para cada aula. Na primeira aula, os alunos coletarão e selecionarão dados sobre um tema de seu interesse, relacionando-o com o racismo estrutural em números. Isso envolverá discussões e planejamentos em grupo para determinar a relevância e a veracidade dos dados escolhidos. Na segunda aula, os alunos irão trabalhar com ferramentas de planilhas eletrônicas para criar gráficos e calcular medidas de tendência central a partir dos dados coletados na aula anterior. Isso promoverá não apenas a capacidade técnica, mas também a comunicação efetiva de resultados.

  • Aula 1: Introdução à coleta de dados e escolha de temas.
  • Momento 1: Introdução ao Tema e Contextualização (Estimativa: 10 minutos)
    Inicie a aula apresentando o tópico da atividade, focando na importância da coleta de dados e seu impacto em entendermos a realidade social, especialmente no contexto do racismo estrutural. Diga aos alunos que eles serão responsáveis por escolher um tema de interesse pessoal para investigar através de dados. Use exemplos de dados sociais para ilustrar, como índices de educação ou saúde. É importante que os alunos compreendam a relevância do tema escolhido para a atividade.

    Momento 2: Discussão em Pequenos Grupos (Estimativa: 15 minutos)
    Divida a turma em grupos pequenos e oriente-os a discutir tópicos que interessam a eles para coleta de dados. Cada grupo deve listar diferentes temas potenciais e justificar a escolha. Circule pela sala, fazendo perguntas para estimular conexões entre os interesses dos alunos e as questões sociais pertinentes. Observe se todos estão participando e encoraje os mais tímidos.

    Momento 3: Seleção e Refinamento do Tema (Estimativa: 15 minutos)
    Cada grupo deve apresentar suas ideias para a turma. Peça que discutam qual tema acham mais relevante e que podem obter dados. Ajude os grupos a refinar seus temas escolhidos, assegurando que são práticos e que eles sabem onde buscar os dados. Intervenha oferecendo sugestões de fontes de dados e guiando reflexões críticas sobre viabilidade. Avalie o engajamento e a coerência das escolhas feitas pelos grupos.

    Momento 4: Instruções para Coleta de Dados (Estimativa: 10 minutos)
    Instrua os alunos sobre como coletar dados de forma eficaz e ética, destacando a importância de dados confiáveis e diversos. Apresente as ferramentas que eles usarão, como planilhas, e dê exemplos de como organizar os dados coletados. Permita que façam perguntas e esclareçam possíveis dúvidas. Reforce os critérios de avaliação que serão usados para a coleta e apresentação das informações.

  • Aula 2: Análise e criação de gráficos com planilhas.
  • Momento 1: Revisão e Introdução às Ferramentas de Planilhas (Estimativa: 10 minutos)
    Comece revisando brevemente os conceitos de coleta de dados discutidos na aula anterior. Explique que hoje os alunos aprenderão a representar graficamente esses dados em planilhas eletrônicas. Apresente, em um projetor, as ferramentas básicas do programa de planilhas que será utilizado, como criar e formatar gráficos de colunas, setores e linhas. Permita que os alunos façam perguntas para esclarecer dúvidas iniciais.

    Momento 2: Oficinas Práticas de Criação de Gráficos (Estimativa: 20 minutos)
    Divida a turma em duplas e oriente-as a abrir o arquivo de dados coletados na aula anterior. Solicite que cada dupla escolha pelo menos dois tipos de gráficos diferentes para representar seus dados. Enquanto circula pela sala, ofereça orientações específicas sobre a melhor escolha de gráfico para determinadas categorias de dados. Observe se todos os alunos estão conseguindo manusear as ferramentas, oferecendo assistência técnica sempre que necessário. Incentive discussões entre colegas sobre a interpretação inicial dos gráficos criados.

    Momento 3: Análise Crítica dos Gráficos (Estimativa: 15 minutos)
    Reúna novamente a turma e escolha algumas duplas para apresentar seus gráficos à classe. Promova uma análise crítica coletiva sobre a eficácia da comunicação visual dos dados. Questione os alunos sobre o que os gráficos mostram sobre o tema escolhido e sobre possíveis distorções na apresentação dos dados. É importante que você estimule a reflexão sobre como os dados podem ser manipulados visivelmente para influenciar a interpretação, tanto positiva quanto negativamente.

    Momento 4: Reflexão e Caminho Futuro (Estimativa: 5 minutos)
    Encerrando a aula, promova uma rápida reflexão sobre o que aprenderam na atividade e como essas habilidades podem ser aplicadas em suas vidas cotidianos e no entendimento de questões sociais. Indique medidas futuras, como revisitar os dados e gráficos para aperfeiçoamento e preparação de um relatório final. Encoraje os estudantes a continuarem questionando e analisando criticamente as informações encontradas no dia a dia.

Avaliação

As estratégias de avaliação incluem diversas metodologias adaptadas para medir de forma abrangente os objetivos de aprendizagem propostos. A avaliação formativa ocorrerá através do acompanhamento contínuo do progresso dos alunos, utilizando feedbacks construtivos para promover a melhoria contínua das habilidades de análise e comunicação dos alunos. Os critérios incluem precisão na coleta e análise de dados, a clareza e a precisão na apresentação dos gráficos, e a profundidade na crítica social realizada através dos resultados expressos. Um exemplo prático seria a apresentação de gráficos e conclusões dos alunos em uma sessão de discussão em sala de aula, permitindo avaliação baseada em critérios de clareza, relevância e originalidade das análises. Diferentes estilos de aprendizagem e necessidades dos alunos serão contemplados, assegurando que todos tenham oportunidades iguais de sucesso.

  • Acompanhamento contínuo do progresso dos alunos.
  • Feedbacks construtivos ao longo da atividade.
  • Critérios de precisão, clareza e originalidade nas análises.
  • Sessões de discussão para apresentação dos resultados.

Materiais e ferramentas:

Para a realização da atividade, serão necessários diversos recursos que facilitem o processo de aprendizagem digital e interativa. Isto inclui o uso de computadores ou tablets com acesso a programas de planilhas eletrônicas, que permitirão aos alunos coletar, organizar e analisar dados. Recursos adicionais incluem materiais de leitura sobre os temas escolhidos pelos alunos e material didático que ofereça diretrizes sobre como representar dados visualmente. A utilização de recursos tecnológicos não só dá suporte à aprendizagem dos alunos, mas também os prepara para um mundo cada vez mais digitalizado.

  • Computadores ou tablets.
  • Programas de planilhas eletrônicas.
  • Materiais de leitura sobre temas escolhidos.
  • Diretrizes de representação de dados.

Inclusão e acessibilidade

Entendemos as diversas responsabilidades e desafios que o professor enfrenta diariamente, por isso, sugerimos estratégias simples e econômicas para garantir a inclusão e acessibilidade na atividade. Ainda que a turma não tenha condições ou deficiências específicas, a preparação para inclusão se baseia em antecipação e flexibilidade. As estratégias podem incluir a disponibilização de recursos audiovisuais, adaptando o tamanho das fontes nas planilhas para melhor visualização e promovendo um ambiente de aprendizado colaborativo entre os alunos para suportar aqueles que podem precisar de ajuda adicional. Além disso, recomenda-se a instalação de software de leitura para alunos que possam ter dificuldades em leitura, garantindo que todos os recursos usados sejam acessíveis. A criação de um ambiente inclusivo favorece o aprendizado equitativo e a integração de todos os alunos.

  • Utilização de recursos audiovisuais para suporte extra.
  • Adaptação de tamanho de fonte e cores nas apresentações.
  • Promoção de ambientes colaborativos de aprendizado.
  • Instalação de software de leitura para acesso universal.

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