O conteúdo programático desta atividade centra-se na ligação entre matemática e música, utilizando a matemática das funções logarítmicas para explorar a formação de escalas musicais e a determinação de frequências. Esta relação será trabalhada para proporcionar uma melhor compreensão dos conceitos matemáticos, enquanto se promove a apreciação pela diversidade cultural das diferentes escalas musicais. Ao longo da atividade, os alunos explorarão conceitos fundamentais da matemática, como funções logarítmicas, e sua aplicação prática em um contexto musical, gerando uma rica experiência de aprendizado interdisciplinar, além de se familiarizarem com diferentes práticas musicais globalmente.

A metodologia adotada na atividade será baseada em uma abordagem prática e interdisciplinar, que visa integrar o ensino de matemática com aplicações reais e culturais. A atividade protagoniza a investigação e a exploração prática como meios de aprendizagem, permitindo que os alunos manejem conceitos complexos de forma mais próxima à sua realidade e interesses, como a música. A metodologia busca engajar os alunos através de aprendizagens ativas, em que eles são desafiados a resolver problemas e realizar investigações que envolvem a construção de escalas musicais a partir de cálculos logarítmicos. Esta estratégia estimula o interesse e a motivação dos estudantes, proporcionando uma experiência de aprendizado colaborativa, ao mesmo tempo em que a abordagem prática facilita o desenvolvimento de habilidades cognitivas e sociais alinhadas à BNCC.

O cronograma da atividade foi estruturado para ser executado em uma única aula de 30 minutos, o que estimula a objetividade e foco na execução das tarefas propostas. Apesar do curto tempo disponível, essa aula concentrada tem como objetivo aproveitar a proximidade do tema com a realidade dos alunos, que naturalmente possuem interesse e conhecimento prévio sobre música. A estrutura da aula será dividida em momentos específicos de introdução teórica, prática de exploração de cálculos e reflexão sobre a aplicação dos logaritmos na música. Este esquema permite que os alunos iniciem o contato com o conceito de forma gradual e contemplativa, passando por etapas de prática e análise de forma concentrada e objetiva.

Os recursos educacionais utilizados nesta atividade visam proporcionar uma experiência de aprendizagem rica e engajadora, ao mesmo tempo em que integram tecnologia e elementos culturais ao processo educativo. Para tanto, serão utilizadas calculadoras científicas e ferramentas digitais que facilitam a visualização de frequências sonoras, além de instrumentos musicais ou softwares de música para demonstrar a prática sonora das escalas construídas. Questões de logística e inclusão foram pensadas, de modo a evitar recursos dispendiosos ou de difícil acesso, garantindo que toda escola possam facilmente reproduzir a atividade com os materiais que já possuem ou são acessíveis. A abordagem inovadora de integrar música e matemática também serve como um recurso motivacional, redefinindo a maneira como os conteúdos são acessados e compreendidos pelos alunos.

Sabemos da sobrecarga de trabalho que muitos professores enfrentam no dia a dia, mas ainda assim, é possível implementar soluções simples para favorecer a inclusão e a acessibilidade na atividade. Neste plano, consideramos que não há alunos com condições ou deficiências específicas previamente identificadas, mas estratégias universais de acessibilidade são sempre bem-vindas. Portanto, recomenda-se o uso de materiais didáticos que sejam adaptáveis, utilizando recursos tecnológicos como leitores de tela, caso necessário, além de manter o espaço da sala de aula acessível e organizado para facilitar a mobilidade. Outra sugestão é promover momentos de integração e colaboração, de modo a garantir que todos os alunos se sintam pertencentes e ativos no processo de aprendizado. É importante que o professor esteja atento ao comportamento dos alunos, ajustando a abordagem conforme sejam observadas dificuldades, e proporcionando feedback e suporte individualizado. Técnicas simples, como cirandas de ideias, podem favorecer a participação equitativa, e o uso de linguagem clara e acessível deve sempre ser assegurado.