O conteúdo programático desta atividade aborda a constante matemática PI (π), sua história e importância na geometria plana. Inclui também o uso de instrumentos de medição para cálculos práticos de circunferências e o desenvolvimento de habilidades argumentativas por meio de debates. O objetivo é integrar teoria e prática, promovendo uma compreensão contextualizada e funcional da geometria. Ao envolver medidas de circunferências reais com instrumentos, os alunos conectam conceitos matemáticos com aplicações práticas, reforçando o aprendizado por meio da experiência direta e da discussão crítica.

Na construção do aprendizado, integraremos metodologias ativas que incentivam o protagonismo discente e a aprendizagem colaborativa. A roda de debate inicial permitirá que os alunos explorarem a história e aplicações de PI através da discussão, promovendo a escuta ativa e a capacidade de argumentação. Na segunda etapa, a atividade prática 'mão-na-massa' permitirá a manipulação direta de materiais, promovendo o aprendizado por descoberta e conectando teoria e prática. Essas abordagens buscam engajar os estudantes de forma interativa e contextualizada, fortalecendo a autonomia e a responsabilidade pelo processo de aprendizagem.

O cronograma está dividido em duas aulas de 50 minutos cada, planejadas para maximizar a participação ativa dos alunos e a aplicação das metodologias propostas. A primeira aula será dedicada à roda de debate, que abordará a história e a importância de PI, integrando discussões que preparam o terreno para a aplicação prática. A segunda aula será focada na prática, onde os alunos trabalharão em grupos para medir circunferências e calcular a razão comprimento/diâmetro, estabelecendo uma conexão entre teoria e prática. A sequência das aulas visa consolidar a aprendizagem por meio de atividades que estimulam tanto a reflexão quanto a prática.

Para a realização eficaz da atividade, são necessários diversos materiais e recursos que permitam uma abordagem integrada dos conteúdos. As ferramentas incluem itens de medição (barbantes, fitas métricas), materiais de escrita para elaboração de debates e registros de dados, bem como recursos tecnológicos opcionais para quem os tem disponíveis. É importante garantir que todos os alunos, especialmente aqueles com deficiência visual, tenham acesso a materiais adaptados, como audiodescrições ou recursos táteis, a fim de promover um ambiente de aprendizado acessível a todos. Ao integrar esses recursos, busca-se enriquecer a experiência de aprendizagem e apoiar o desenvolvimento de competências teóricas e práticas, assim como habilidades sociais e cognitivas.

Sabemos que a carga de trabalho dos docentes é intensa, mas é crucial garantir a inclusão e acessibilidade para todos os alunos. Estratégias específicas serão consideradas de forma a não onerar financeiramente ou consumir muito tempo do professor. Para alunos com deficiência visual, recomenda-se o uso de materiais em Braille ou com audiodescrição, além de adaptações táteis para a atividade prática. Para aqueles com baixa participação por fatores socioeconômicos, o suporte individualizado pode incluir fornecimento de materiais básicos necessários à atividade, e promoções de discussões que valorizem suas experiências individuais. A interação entre alunos deve ser incentivada, para promover a compreensão mútua e a empatia. O professor deve estar atento a sinais de dificuldade e oferecer intervenções apropriadas, além de manter um canal de comunicação aberto com as famílias, garantindo que adaptações relevantes sejam feitas nas avaliações e atividades cotidianas. Monitorar e ajustar essas estratégias regularmente é fundamental, definindo indicadores de progresso e aferindo a eficácia das adaptações, promovendo um ambiente educativo inclusivo e respeitoso.