A atividade 'Era uma vez: A Hora de Contar Histórias' tem como foco desenvolver a oralidade dos alunos do 1º ano do Ensino Fundamental por meio da contação de histórias do cotidiano. Os alunos são reunidos em círculo e são estimulados a compartilhar histórias curtas, verdadeiras ou fictícias. Após a narração, será aberta a oportunidade para que cada aluno faça perguntas sobre a história ou comente o que mais gostou. Essa prática visa não só a expressão oral, mas também a escuta ativa, a interpretação e a criatividade. Trabalhar a expressão oral nessa faixa etária é essencial, pois permite que as crianças aprimorem sua capacidade de comunicação e empatia, habilidades inerentes à convivência social e importantes para o desenvolvimento global da criança. A escuta ativa, por sua vez, é estimulada a partir do momento em que os colegas comentam e fazem perguntas. Este exercício dialoga com as necessidades sociais de aprender a partilhar e a respeitar a vez do outro na fala.
Os objetivos de aprendizagem desta atividade centralizam-se no desenvolvimento da habilidade de comunicação verbal, na escuta ativa e na capacidade de articular pensamentos de forma lógica e clara. Através da contação de histórias e o subsequente debate sobre elas, os alunos não só praticam a fala e a escuta, mas são encorajados a elaborar diferentes narrativas, o que estimula a criatividade e o poder interpretativo. Além disso, ao ouvirem histórias de seus colegas, os alunos são levados a refletir sobre diferentes perspectivas e realidades, promovendo a troca de experiências e o desenvolvimento social e emocional.
O conteúdo programático da atividade integra a compreensão da estrutura narrativa básica, estimulando os alunos a organizarem suas ideias em introdução, desenvolvimento e conclusão de maneira simples. Além disso, os alunos trabalharão com aspectos fundamentais da comunicação, como o tom de voz e a clareza da fala, elementos essenciais para uma comunicação efetiva. Ao mesmo tempo, a atividade toca em aspectos importantes da gramática, como a construção de frases simples e a ampliação do vocabulário por meio das histórias contadas.
A metodologia da atividade inclui a prática da formação de círculos para criar um ambiente acolhedor e inclusivo, onde os alunos sentem-se à vontade para expressar suas ideias e ouvir o próximo. A contextualização inicial feita pelo professor orienta sobre o respeito ao falar e ouvir. O método exploração oral é complementado com feedbacks orais dados ao final de cada narração, oportunizando à criança revisitar e refletir sobre suas colocações. Durante a movimentação na dinâmica de perguntas, o professor medeia mantendo o foco e a ordem, respeitando o tempo de participação de cada aluno.
O cronograma contempla uma aula única de 60 minutos dedicada à contação de histórias. A primeira parte da aula, com duração de 15 minutos, será destinada às orientações e à contextualização da atividade. Nos 30 minutos seguintes, as crianças serão divididas para partilhar suas histórias no círculo principal. Finalmente, nos últimos 15 minutos, o espaço será aberto para perguntas e comentários, onde cada aluno poderá fazer perguntas ou emitir suas contribuições sobre as histórias narradas, encerrando com feedbacks e reflexões coletivas.
Momento 1: Boas-Vindas e Introdução à Atividade (Estimativa: 10 minutos)
Inicie a aula dando as boas-vindas aos alunos. Explique brevemente a atividade 'Era uma vez: A Hora de Contar Histórias'. Ressalte a importância de ouvir atentamente quando os colegas falarem e de partilhar suas próprias histórias. Explique que todos terão a chance de contar algo e fazer perguntas. É importante que os alunos sintam que o ambiente é acolhedor e inclusivo.
Momento 2: Formação do Círculo e Primeiras Histórias (Estimativa: 20 minutos)
Forme um círculo com as cadeiras para criar um ambiente inclusivo. Escolha um aluno para iniciar a contação de histórias. Peça a cada aluno que conte uma história curta, verdadeira ou fictícia. Durante este momento, observe se os alunos mantêm a atenção e aguarde sua vez para falar. Ofereça assistência se algum aluno demonstrar dificuldade para iniciar. Dê feedback imediato e encorajador após cada história.
Momento 3: Dinâmica de Perguntas e Respostas (Estimativa: 20 minutos)
Após cada história, permita que os colegas façam perguntas ou comentem sobre o que mais gostaram. Incentive o uso de frases completas e clareza ao se expressar. Destaque a importância de ouvir com atenção e respeito. Intervenha para direcionar a conversa se necessário e para garantir que todos tenham a oportunidade de participar. Utilize essa troca para estimular a ampliação do vocabulário e a prática de comunicação.
Momento 4: Reflexão Final e Avaliação (Estimativa: 10 minutos)
Conduza uma breve reflexão sobre a experiência da atividade. Pergunte aos alunos o que eles acharam interessante e divertido. Incentive uma autoavaliação simples questionando como eles se sentiram ao contar sua história e fazer perguntas. Forneça feedback individual baseado no envolvimento e na clareza ao se expressar. Faça registros no formulário de observação sobre a participação e o progresso de cada aluno.
Para a avaliação, o professor utilizará uma combinação de observação e registros em um diário de campo onde anotará a participação individual e os progressos percebidos. Será avaliado o envolvimento dos alunos com a atividade, considerando a clareza de expressão, a organização do discurso e o interesse demonstrado na atividade dos colegas. A escuta atenta será considerada, verificando se a criança consegue formular questões pertinentes e oferecer feedbacks construtivos aos colegas. Os alunos também serão encorajados a autoavaliarem suas apresentações. Esta autoavaliação permitirá que eles reflitam sobre suas próprias histórias e identificarem pontos de melhoria. Durante esse processo, o professor fornecerá feedbacks específicos com foco em encorajamento. Exemplo prático: Durante a atividade, o professor poderá perguntar O que você mais gostou na história de seu amigo?\
Os recursos para a execução da atividade são minimalistas e aderem ao proposto, sem o uso de aparelhos tecnológicos. Recursos tradicionais como papéis, canetas coloridas para anotações rápidas e cartolinas para o professor anotar ideias importantes à medida que os alunos partilham as histórias serão os principais insumos. A escolha de recursos tangíveis permite que os alunos se desprendam de tecnologias, focando na oralidade e na conexão interpessoal, aspectos essenciais à proposta desta atividade.
Sabemos que o professor já tem uma carga de trabalho robusta, e cada pequena ação pode fazer uma grande diferença na inclusão de todos os alunos. Assim, as estratégias de inclusão são simples, mas eficazes. É possível ajustar a dinâmica para incluir todos os alunos sem a necessidade de materiais adicionais ou complexos. Por exemplo, incentivando alunos com diferentes níveis de confiança a participarem ativamente no seu próprio ritmo e espaço, respeitando o tempo de fala necessário para cada um. Adaptação na ordem das apresentações para permitir que alunos mais tímidos observem antes de participar. Diretrizes práticas também incluem a utilização de um espaço que todos possam acessar facilmente, assegurando que todos os alunos visualizem bem o grupo e o professor, promovendo uma interação verdadeiramente coletiva e inclusiva.
Todos os planos de aula são criados e revisados por professores como você, com auxílio da Inteligência Artificial
Crie agora seu próprio plano de aula