O conteúdo programático abrange as quatro operações básicas, proporcionando uma experiência prática de como estas são aplicadas em problemas do dia a dia. Através de uma simulação de uma feira, os alunos irão explorar a adição e subtração em cálculos de preços, além de usar multiplicação e divisão para solucionar problemas como a repartição de custos ou compras em grupos. Este enfoque promove uma compreensão mais profunda e prática do uso das operações matemáticas, além de preparar os alunos para lidarem com situações financeiras simples de maneira confortável e confiante. Ao explorar narrativas didáticas na simulação, o intuito é de que consigam não apenas solucionar problemas, mas também questioná-los e reformulá-los contextualizando com a realidade.

A metodologia da atividade enfatiza o aprendizado colaborativo e o ensino baseado em problemas. Na primeira aula, os alunos serão expostos a exemplos de cálculos em contextos de compra e venda por meio de uma aula expositiva, onde serão estimulados a pensar critiamente sobre como resolver problemas. Neste contexto, explicações práticas e exemplos concretos ajuda a clareza do entendimento de como cada operação matemática é utilizada. A segunda aula envolve a aplicação prática deste conhecimento através de trabalho em grupo, simulando cenários de compra e interação em uma feira fictícia. Esta abordagem não só estimula o engajamento ativo, mas também explora a capacidade dos alunos de aprender uns com os outros, encorajando habilidades de liderança e comunicação dentro dos grupos.

O cronograma consiste em duas aulas de 50 minutos cada, priorizando a introdução teórica e a aplicação prática dos conteúdos apresentados. Na primeira aula, o foco será apresentar aos alunos situações-problemas relacionadas ao contexto de uma feira, com ênfase nas operações básicas. Nesta etapa, os alunos serão incentivados a refletir e a discutir os problemas apresentados. A segunda aula será dedicada à simulação da feira, onde os alunos, divididos em grupos, terão a tarefa de calcular e resolver problemas práticos de compra e venda. Cada grupo assumirá papéis diferentes na feira, como comprador, vendedor, etc., fomentando a prática colaborativa e a aplicação concreta das operações matemáticas discutidas anteriormente.

Os materiais e recursos empregados na atividade devem atender às necessidades de aprendizado dos alunos e considerar a viabilidade prática para o professor. Livros didáticos e guias de atividades impressas serão fundamentais para fundamentação teórica e prática das operações matemáticas. Materiais de papelaria, como folhas para anotação, lápis e calculadoras simples, garantirão a execução prática dos cálculos na simulação da feira. Recursos físicos, como mercadorias feitas de papel ou reutilizáveis para representar produtos na feira, tornarão a atividade mais visual e interativa, facilitando o entendimento dos alunos. Todos os recursos devem ser acessíveis e de baixo custo, de modo a garantir a inclusão e participação eficaz de todos os integrantes da turma.

Entendemos que os professores enfrentam grandes desafios ao implementar estratégias inclusivas e acessíveis dentro do ambiente escolar. Contudo, é crucial garantir que todos os alunos, independentemente de suas condições, possam participar efetivamente das atividades. Para alunos com transtorno do espectro autista (Nível 3), será essencial uma comunicação clara e direta, acompanhada de instruções passo a passo. Utilizar pictogramas e cartões com figuras podem ajudar a quebrar as instruções complexas em partes menores e mais compreensíveis. Contextualizar o cenário da feira pode ser enriquecido com a preparação dos alunos a respeito das rotinas a serem seguidas. Adaptações materiais simples, como cadernos com pautas mais largas ou instrumentos de escrita estilizados, fornecerão maior conforto e acessibilidade, enquanto que um ambiente fisicamente adaptável, com espaços de trabalho definidos e tranquilos, permitirá que os alunos foquem na tarefa. Sinais de alerta, como sinais de estresse ou desinteresse, devem ser observados, planejando estratégias de intervenção como intervalos programados. Professores devem manter um canal de comunicação aberto com as famílias, adaptando a abordagem de ensino conforme necessário ao progresso do aluno.