O conteúdo programático foca na interação entre discurso visual e contexto social, com ênfase na análise crítica de obras humorísticas. Inicialmente, serão expostos aos conceitos teóricos de humor gráfico e sátira, seguidos de atividades práticas. Os alunos terão a oportunidade de discutir as intenções por trás das charges, suas formas de comunicação e impacto cultural. Por fim, desenvolverão suas próprias peças, aplicando teoria e criatividade em produções originais, exercitando o pensamento crítico e a visão reflexiva em relação ao meio em que vivem.

A metodologia adota uma abordagem dinâmica e colaborativa, centrada nas metodologias ativas, para promover o engajamento dos alunos. Os estudantes realizarão análises críticas de charges em grupos, utilizando discussões guiadas para estimular o pensamento crítico e a empatia. Um componente 'mão-na-massa' permitirá que os alunos experimentem na prática a criação de charges, fomentando o desenvolvimento criativo e autoral. A diversidade de perspectivas será incentivada pela troca de ideias entre pares, adotando um aprendizado baseado em projetos para enriquecer a experiência educacional.

A atividade está estruturada para ser realizada em uma única aula de 40 minutos, permitindo uma introdução teórica seguida por uma prática interativa. Primeiro, os alunos iniciarão com a análise e discussão de charges pré-selecionadas, explorando seu contexto e mensagem. Em seguida, passarão para a atividade de criação, onde aplicarão o que aprenderam para produzir suas próprias charges. O foco será garantir que o cronograma acomode tanto a dinâmica coletiva quanto o tempo para a produção individual, respeitando o ritmo da classe.

Serão utilizados recursos amplos, incluindo materiais visuais, como charges e cartuns impressos ou digitais, para suporte às análises. Quadros interativos e projetores ajudarão na apresentação e discussão coletiva, facilitando um ambiente de aprendizado visual e envolvente. Ferramentas digitais, como editores de imagem, poderão ser utilizados na produção das charges autorais, promovendo a interatividade e acessibilidade no ensino. Assim, serão asseguradas melhores condições para o aprendizado colaborativo e criativo, além de incentivar o protagonismo estudantil.

Sabemos que a rotina de um professor já é suficientemente desafiadora. Entretanto, para garantir que todos os alunos, especialmente aqueles com TDAH, possam participar integralmente, é vital pensar em estratégias inclusivas. Algumas estratégias práticas incluem o uso de recursos visuais interativos para manter o interesse e foco dos alunos, além da criação de um ambiente de sala de aula que minimize distrações, como o posicionamento estratégico dos alunos. Fornecer instruções claras e concisas e dividir as tarefas em etapas pode auxiliar na concentração e organização. Além disso, permitir pausas regulares pode ajudar a manter o foco e prevenir hiperatividade. O suporte individualizado é essencial quando necessário, e a comunicação com a família pode ser realizada para apoiar o aprendizado e o desenvolvimento dos alunos.