O conteúdo programático delineado neste plano de aula cobre tópicos fundamentais sobre fonemas, abordando suas diferentes formas e usos na língua portuguesa. Os alunos serão expostos a exemplos variados de palavras que ilustram a presença de fonemas específicos, o que ajuda na internalização do conceito e na aplicação prática do conhecimento adquirido. O foco está na concretização teórica através de uma atividade prática que visa aumentar a compreensão fonológica e alicerçar esse aprendizado de maneira dinâmica e estimulante.

A metodologia escolhida para esta atividade enfatiza a aprendizagem ativa e colaborativa. Ao participar de uma caça ao tesouro em grupo, os alunos são incentivados a buscar respostas de forma cooperativa, promovendo o engajamento e o protagonismo no processo educativo. Através do uso de charadas e desafios, a atividade desperta o interesse e a curiosidade dos alunos, tornando o aprendizado do conteúdo fonético mais acessível e divertido. Tal abordagem também facilita a prática das habilidades de análise crítica e resolução de problemas, essenciais para o domínio das competências previstas na BNCC.

O cronograma desta atividade está estruturado em uma única aula de 240 minutos, dividida em fases que abrangem a introdução ao tema, a execução da caça ao tesouro e a apresentação dos resultados. A aula inicia com uma breve explanação sobre fonemas, seguida pela divisão dos alunos em grupos e a distribuição das charadas. O momento central é dedicado à realização da atividade prática, onde os alunos interagem e colaboram para solucionar os enigmas propostos. A última parte da aula destina-se à apresentação dos resultados e à discussão em grupo sobre as descobertas feitas, garantindo que todos os alunos tenham a oportunidade de compartilhar o que aprenderam.

Os recursos didáticos utilizados incluem materiais impressos, como charadas e caça-palavras, além de dispositivos eletrônicos para a apresentação dos resultados, caso disponíveis. Esses recursos fornecem o suporte necessário para que os alunos participem de maneira eficaz da atividade. Não é necessário adquirir materiais adicionais caros, uma vez que os próprios materiais de sala de aula e a criatividade do professor são suficientes para manter a dinâmica da atividade. Oficinas e espaços abertos dentro da escola podem ser utilizados para a execução da atividade, ampliando o campo de interação dos alunos.

Reconhecemos a carga significativa de trabalho dos professores, mas é essencial considerar estratégias que garantam a inclusão e acessibilidade de todos os alunos, mesmo que não haja condições ou deficiências específicas na turma. Para que todos os alunos tenham uma experiência de aprendizado positiva e equitativa, sugerimos a diversificação das formas de engajamento na atividade, permitindo que cada aluno se envolva de acordo com seu estilo de aprendizagem predominante. Adaptações simples, como variar o tamanho dos grupos ou ajustar o nível de dificuldade das charadas, podem ser implementadas facilmente. Incentivar a participação inclusiva por meio de uma abordagem empática e estar atento aos sinais de desinteresse ou dificuldade permitirá ao professor intervir, quando necessário, proporcionando o suporte adequado.