O conteúdo programático abordado nesta atividade centra-se na ortografia correta das palavras e no reconhecimento de padrões ortográficos em contextos diversos. A abordagem prática visa proporcionar aos alunos uma compreensão sólida das regras gramaticais e uma habilidade aprimorada para aplicar essas regras emergentes em seus próprios escritos. Além disso, a inclusão de diversas categorias de erros ortográficos incentiva uma análise profunda e crítica por parte dos alunos, promovendo uma rica discussão sobre linguagem e ortografia.

Para esta atividade, a metodologia escolhida busca equilibrar o aprendizado individual e coletivo. O uso do método investigativo transforma a aula em um espaço onde os alunos são os principais agentes de seu aprendizado. Na primeira aula, os estudantes trabalharão em grupos, focando na identificação de erros de ortografia em textos fornecidos pelo professor. Na segunda aula, a exposição e discussão serão fundamentais, permitindo que os alunos compartilhem suas descobertas e o raciocínio por trás das correções. Esta metodologia não apenas reforça o conhecimento ortográfico, mas também promove o desenvolvimento de habilidades sociais e de comunicação.

O cronograma desta atividade está divido em duas aulas de 120 minutos cada, para garantir que os alunos tenham tempo suficiente para investigar, discutir e refletir sobre os textos analisados. A primeira aula será focada na investigação dos erros ortográficos, onde os alunos, divididos em grupos, se dedicarão à análise e correção dos textos fornecidos. A segunda aula, por sua vez, se destina à exposição e discussão das descobertas feitas pelos alunos, permitindo que compartilhem entre si as regras identificadas e reforcem o aprendizado coletivo. Essa divisão promove um entendimento completo e consolidado das regras ortográficas, além de estimular o protagonismo e a colaboração entre os alunos.

Para que a atividade seja bem-sucedida, é fundamental disponibilizar uma variedade de recursos didáticos que estimulem o aprendizado e a interação dos alunos. O uso de textos impressos para a análise de erros ortográficos será o principal material, garantindo que os estudantes possam manusear e fazer anotações conforme necessário. Além disso, lousa e marcadores serão úteis para registrar os erros detectados e discutir as regras ortográficas identificadas durante a aula. Recursos tecnológicos, como projetores, podem ser utilizados para exibir exemplos de erros e correções, enriquecendo a discussão com ilustrações visuais que facilitam a compreensão coletiva.

Entendemos a carga de trabalho que envolve o desenvolvimento de estratégias inclusivas em sala de aula, mas é essencial fornecer um ambiente que acolha e considere as necessidades de todos os alunos. Para alunos com TDAH, sugere-se o uso de atividades que variem entre momentos de maior e menor intensidade, permitindo pausas estratégicas durante o aprendizado. Para alunos dentro do espectro autista (Nível 3), a personalização do conteúdo é fundamental, utilizando suportes visuais claros e oferecendo instruções divididas em etapas simples e concretas. Já para alunos com deficiência intelectual, recomenda-se o uso de materiais e atividades adaptados que destaquem os pontos principais das regras ortográficas sem sobrecarregar o aluno com informações excessivas. Esses ajustes não apenas garantem a participação efetiva de todos, mas também criam um ambiente respeitoso e acolhedor, onde cada aluno tenha a oportunidade de progredir de acordo com suas necessidades específicas.