A Bandinha do Ritmo Enlouquecido

Desenvolvida por: Lariss… (com assistência da tecnologia Profy)
Área do Conhecimento/Disciplinas: Artes
Temática: Música e Ritmos

Nesta atividade, os alunos formarão uma bandinha rítmica usando instrumentos como tambor, pandeiro e triângulo, além de explorar sons produzidos pelo corpo, como palmas e estalos. A primeira aula será focada em descobrir ritmos simples, coordenando movimentos ao som de uma música. Na segunda aula, os alunos criarão uma pequena apresentação, misturando os ritmos explorados e utilizando a voz como um dos instrumentos principais.

Objetivos de Aprendizagem

A atividade 'A Bandinha do Ritmo Enlouquecido' tem como objetivo principal desenvolver a coordenação motora, a percepção auditiva e o trabalho em equipe entre os alunos do 1º ano do Ensino Fundamental. Os alunos serão introduzidos ao mundo da música de forma prática e lúdica, permitindo que explorem suas habilidades rítmicas e criativas. Além de desenvolverem confiança ao se apresentarem em público, eles aprenderão a importância da cooperação e da escuta ativa ao tocar em grupo. Essa experiência ampliará a compreensão das crianças sobre a diversidade de sons e a forma como eles podem ser harmonizados, promovendo a criatividade e o entendimento cultural.

  • Desenvolver a coordenação motora ao tocar instrumentos rítmicos.
  • Aprimorar a percepção auditiva através da exploração de diferentes sons.
  • Estimular a criatividade e a expressividade musical.
  • Encorajar o trabalho em equipe e a cooperação entre os alunos.
  • Promover a autoconfiança e a habilidade de se apresentar em público.

Habilidades Específicas BNCC

  • EF15AR15: Explorar fontes sonoras diversas, como as existentes no próprio corpo (palmas, voz, percussão corporal), na natureza e em objetos cotidianos, reconhecendo os elementos constitutivos da música e as características de instrumentos musicais variados.

Conteúdo Programático

O conteúdo programático desta atividade enfatiza o desenvolvimento de habilidades musicais básicas, através da exploração de ritmos e sons corporais e instrumentais. Os alunos terão a oportunidade de experimentar instrumentos de percussão simples, como tambor, pandeiro e triângulo, e aprenderão a sincronizar seus sons com ritmos compostos pelo grupo. A prática de sons corporais, como palmas e estalos, será integrada à atividade para enriquecer a experiência musical. Esses conteúdos visam não apenas transmitir conhecimentos musicais, mas também fortalecer a capacidade de perceber, criar e interpretar músicas, e estimular o interesse pela arte e cultura musical.

  • Introdução aos instrumentos de percussão: tambor, pandeiro, triângulo.
  • Exploração de sons corporais como palmas e estalos.
  • Desenvolvimento do senso de ritmo e marcação do tempo.
  • Criação de ritmos colaborativos em grupo.
  • Apresentação musical em sala de aula.

Metodologia

A metodologia empregada nas aulas foca em atividades práticas, incentivando os alunos a participarem ativamente no processo de aprendizagem. Ao explorar a música e suas nuances, os alunos serão convidados a expressar sua criatividade e a construir conhecimento através da prática direta com instrumentos musicais e a própria voz. As atividades serão conduzidas de forma colaborativa, com os alunos experimentando diferentes papéis e interações rítmicas. Metodologias ativas como 'mão-na-massa' serão centrais, garantindo um ensino que valoriza o aprender fazendo, estimulando a participação ativa de todos e o engajamento pessoal nas tarefas propostas, visando a incorporação prática dos conceitos musicais abordados.

  • Aprendizagem por experimentação direta com instrumentos.
  • Atividades mão-na-massa para estimular o envolvimento e a criatividade.
  • Execução de exercícios rítmicos em grupo.
  • Uso de feedback constante para aprimorar a técnica e a compreensão.
  • Exploração de sons do corpo como parte da experiência musical.

Aulas e Sequências Didáticas

A atividade está dividida em duas aulas de 50 minutos cada, planejadas para maximizar a eficácia do aprendizado através da prática consistente e do envolvimento contínuo dos alunos. Na primeira aula, os alunos terão a oportunidade de se familiarizar com os instrumentos de percussão e explorar sons corporais, enquanto desenvolvem noções básicas de ritmo. Já a segunda aula é dedicada à criação colaborativa de um número musical, onde os alunos poderão demonstrar sua aprendizagem por meio de uma apresentação em grupo. Esse cronograma permite uma progressão de habilidades gradual, com desafios adequados ao desenvolvimento dos alunos e proporciona tempo suficiente para assimilação e prática dos conceitos.

  • Aula 1: Introdução aos ritmos e experimentação de sons e instrumentos.
  • Momento 1: Boas-vindas e Introdução aos Ritmos (Estimativa: 10 minutos)
    Comece a aula dando as boas-vindas aos alunos. Use uma linguagem animada e convidativa para introduzir o tema da aula: ritmos e sons musicais. Explique brevemente que eles terão a oportunidade de explorar diferentes ritmos usando instrumentos e sons do corpo. Pode utilizar uma breve atividade de aquecimento, como bater palmas em um ritmo simples e pedir aos alunos que imitem. É importante que você observe se todos estão acompanhando o ritmo e ajuste o tempo conforme necessário.

    Momento 2: Experimentação de Sons Corporais (Estimativa: 10 minutos)
    Inicie demonstrando como diferentes sons podem ser produzidos com o corpo, como palmas, estalos de dedos e batidas no peito. Peça aos alunos que experimentem criar esses sons junto com você. Divida-os em pequenos grupos e sugira que desenvolvam um pequeno padrão rítmico usando apenas os sons corporais. Permita que explorem e incentivem a criatividade. Avalie participando dos grupos e observando como eles colaboram para criar o ritmo.

    Momento 3: Introdução aos Instrumentos (Estimativa: 15 minutos)
    Apresente os instrumentos disponíveis, um de cada vez: tambor, pandeiro e triângulo. Demonstre o som de cada um e mostre modos simples de tocar. Explore com as crianças fazendo jogos de ligação entre os sons e seus respectivos instrumentos. Permita que cada aluno experimente rapidamente cada instrumento, garantindo que todos tenham uma chance. É importante que você elege um espaço adequado e monitorize o uso dos instrumentos para evitar que o som se torne barulhento e desconcentrante. Avalie a interação e habilidade inicial dos alunos com os instrumentos.

    Momento 4: Exploração em Grupo (Estimativa: 10 minutos)
    Organize a classe em pequenos grupos, distribuindo instrumentos e sons corporais para cada grupo. Instrua os grupos a criar uma pequena sequência rítmica combinando instrumentos e sons do corpo. Ofereça assistência onde necessário e permita tempo para prática. É importante que cada grupo receba feedback construtivo e encorajador sobre suas criações, ressaltando qualidades como originalidade e cooperação.

    Momento 5: Compartilhamento e Encerramento (Estimativa: 5 minutos)
    Convide cada grupo a apresentar sua sequência rítmica para o restante da turma. Incentive aplausos e feedback positivo dos colegas após cada apresentação. Finalize a aula com um rápido resumo do que foi aprendido e os resultados positivos da prática em grupo. Avalie o envolvimento dos alunos e sua disposição para mostrar o que aprenderam.

  • Aula 2: Criação e apresentação de uma composição rítmica em grupo.
  • Momento 1: Iniciação Criativa (Estimativa: 10 minutos)
    Comece a aula motivando os alunos e relembrando os conceitos de ritmo e som corporal já explorados. Introduza a atividade de hoje: criar uma composição rítmica em grupo. Peça que imaginem uma pequena história ou cenário que desejam representar musicalmente. Incentive o uso de palavras chave para guiar a criação dos ritmos, como 'chuva', 'trem', ou 'carnaval'. É importante que você observe a participação de todos e que todos têm ideias para compartilhar.

    Momento 2: Planejamento do Grupo (Estimativa: 15 minutos)
    Divida a turma em grupos e explique que eles precisarão planejar a composição, decidindo quais instrumentos e sons corporais utilizar. Incentive que escolham quem tocará qual instrumento e como irão se alternar entre os sons do corpo e os instrumentos. É importante que você monitore as discussões para garantir que todos contribuam em suas ideias e que o plano seja viável. Ofereça sugestões para aprimorar o fluxo do ritmo e quanto à combinação dos sons.

    Momento 3: Ensaios em Grupo (Estimativa: 15 minutos)
    Permita que os grupos ensaiem suas composições por 15 minutos. Circulando pela sala, forneça feedback em tempo real, ajude a resolver dúvidas e proponha ajustes se necessário. Avalie como os grupos estão coordenando o tempo e os turnos dos instrumentos. É importante que cada grupo tenha a chance de tocar suas partes diversas vezes para se sentirem confiantes.

    Momento 4: Apresentação e Feedback (Estimativa: 10 minutos)
    Convide cada grupo a se apresentar para a turma e incentivem os outros a prestarem atenção e darem feedback positivo. Pergunte ao final de cada apresentação o que mais gostaram e onde os alunos sentem que poderiam melhorar. Use esses momentos para destacar aspectos como criatividade, coordenação e trabalho em equipe. É importante que as críticas sejam sempre construtivas e motivem melhorias.

Avaliação

Para esta atividade, serão utilizados métodos de avaliação formativa e somativa, assegurando uma visão abrangente do desempenho dos alunos. A avaliação formativa ocorrerá de forma contínua, através de feedbacks orais durante as aulas, focando no desenvolvimento rítmico e na colaboração entre os alunos. Critérios como a habilidade de manter o tempo, consistência ao executar ritmos e a capacidade de se integrar ao grupo serão observados. Exemplos práticos incluem a avaliação da participação durante a execução de exercícios e o desempenho na apresentação final. A avaliação somativa, por outro lado, considerará a apresentação integrada dos alunos, avaliando sua execução geral, a criatividade demonstrada na composição dos ritmos e a dinâmica do grupo. Adaptabilidade e inclusão são garantidas, com possibilidade de ajustes necessários para atender às diferenças individuais e de aprendizado.

  • Avaliação contínua do progresso individual e coletivo.
  • Feedback formativo baseado na participação e cooperação.
  • Revisão do desempenho na apresentação final em grupo.
  • Adaptação de critérios para incluir diferentes estilos de aprendizagem.

Materiais e ferramentas:

Os recursos para esta atividade foram cuidadosamente escolhidos para atender às necessidades pedagógicas e ao engajamento dos alunos. Focando em instrumentos acessíveis e sons corporais, a proposta se alinha ao objetivo de promover uma experiência musical imersiva e prática. Instrumentos como tambor, pandeiro e triângulo estarão disponíveis, além da utilização de sons produzidos pelo próprio corpo. A seleção desses materiais visa estimular a exploração sonora e a criatividade sem requerer investimentos elevados, permitindo que alunos desenvolvam habilidades musicais em um ambiente colaborativo. O uso de gravações de músicas rítmicas também está previsto para acompanhar algumas atividades, auxiliando no entendimento de ritmos e na aplicação prática.

  • Instrumentos disponíveis: tambor, pandeiro, triângulo.
  • Materiais para sons corporais: palmas, estalos.
  • Gravações de músicas rítmicas para acompanhamento.
  • Espaço adequado para movimento e prática instrumental.

Inclusão e acessibilidade

Sabemos que o professor enfrenta muitos desafios diários, mas acreditar na inclusão educacional pode fazer a diferença na sala de aula. Nesta atividade, não há alunos com necessidades específicas, o que facilita a condução uniforme das atividades. No entanto, estratégias inclusivas e acessíveis são recomendadas para garantir a participação plena de todos os alunos. Por exemplo, adaptar o ritmo e a dinâmica das atividades conforme necessário para respeitar diferentes níveis de habilidade e disposição dos alunos. Os ajustes no ritmo e nos desafios propostos deverão ser flexíveis. Sugere-se o uso de estruturas de apoio, como amigos tutores, que podem auxiliar colegas que necessitem de um suporte adicional para acompanhar certas atividades, o que fortalece o trabalho colaborativo e a empatia entre os pares.

  • Uso de amigos tutores para suporte entre pares.
  • Adaptação das atividades para diferentes níveis de habilidade.
  • Promoção de um ambiente onde todos se sintam seguros e respeitados.
  • Sinalização de possíveis dificuldades e intervenção com apoio opcional.

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