O conteúdo programático da atividade ‘Meu Pequeno Museu de Barro’ abrange a aplicação de técnicas de modelagem e a expressão artística no contexto da educação básica. A atividade se inicia com uma imersão teórica no ambiente do museu, seguido pelo aprendizado prático de manuseio do barro para a criação de figuras artísticas. Ao longo deste processo, os alunos irão explorar a narração de histórias e a organização de uma exposição coletiva. A proposta pedagógica se apoia na interdisciplinaridade, conectando artes visuais com aspectos da linguagem, ao desenvolver a habilidade de contar histórias mediante suas criações. Esta abordagem pedagógica assegura que o conteúdo das aulas seja significativo e ancorado na experiência do aluno, favorecendo a aprendizagem através do fazer artístico e da reflexão sobre o próprio processo de criação. Ao final, os estudantes terão explorado não apenas a técnica, mas também a capacidade de comunicar ideias e sentimentos por meio da arte.

A metodologia aplicada nesta atividade enfatiza o aprendizado mão-na-massa e a aula expositiva, proporcionando um equilíbrio entre a teoria e a prática. O aprendizado mão-na-massa é uma abordagem prática e ativa que incentiva os alunos a aprenderem fazendo, manipulando materiais e explorando suas criatividades sem medo de errar. Esta abordagem é essencial para o desenvolvimento das habilidades motoras finas e a expressão pessoal. A aula expositiva complementa esta metodologia ao oferecer uma introdução e uma contextualização sobre a história da arte e a importância dos materiais e das técnicas utilizadas. A integração dessas metodologias assegura que os alunos tenham uma compreensão sólida do contexto artístico, ao mesmo tempo em que desenvolvem suas habilidades práticas de modelagem. Este equilíbrio entre teoria e prática é fundamental para alcançar uma aprendizagem profunda e significativa.

O cronograma está estruturado de forma a proporcionar uma experiência completa e enriquecedora em uma única aula de 120 minutos. Esse tempo é dividido entre a introdução teórica, a prática de modelagem e a organização da exposição coletiva na sala de aula. O início da aula é dedicado à contextualização, onde os alunos serão inspirados pelas obras observadas no museu. A parte prática, que constitui a maior parte do tempo, focará na modelagem do barro, onde os estudantes terão liberdade para criar suas próprias figuras. A aula termina com a montagem da exposição, onde os alunos trabalham juntos para decidir como apresentar suas obras, fomentando a cooperação e a apreciação mútua. Este cronograma foi projetado para garantir que cada etapa tenha tempo suficiente para ser desenvolvida de forma eficaz, enquanto mantém os alunos engajados do início ao fim.

Para a atividade, serão utilizados recursos simples e acessíveis que permitam aos alunos explorar e expressar sua criatividade de maneira significativa e prática. Os materiais principais são o barro e instrumentos simples de modelagem, que serão distribuídos igualmente entre os alunos. Um ambiente seguro e organizado será preparado, de forma a garantir que todos possam trabalhar com conforto e sem distrações. Além disso, serão utilizadas imagens e exemplos de figuras de barro para inspirar os alunos e ajudá-los a visualizar possíveis criações. A prática destas atividades sem meios digitais promove uma experiência tacitamente rica, centralizando o aprendizado no sentido e na habilidade dos alunos de forma autonômica e independente de tecnologia.

Sabemos que o professor enfrenta uma série de desafios diários, incluindo as dificuldades de tempo e recurso. No entanto, para garantir a inclusão e a acessibilidade de todos os alunos, oferecemos algumas estratégias que são práticas e econômicas. Um aspecto importante será a criação de uma gama diversificada de exemplos de técnicas de modelagem, para que alunos de diferentes habilidades possam escolher o nível que melhor se adapte ao seu estilo e ritmo de aprendizagem. Motivar os alunos a compartilhar suas ideias em pequenos grupos antes de apresentar para todos ajudará os alunos mais tímidos ou com dificuldades em se expressar na frente da turma. A disposição das mesas deverá ser organizada de forma a facilitar o acesso para todos os alunos, garantindo que cada um tenha um espaço claro para trabalhar e se movimentar. A personalização das atividades também será incentivada, permitindo liberdade criativa que leva em conta as habilidades e interesses individuais de cada estudante.