A atividade 'Sons do Nosso Jardim' visa proporcionar uma experiência sensorial e auditiva aos alunos, incentivando a escuta atenta e a representação dos sons da natureza. Os alunos serão levados ao pátio da escola para ouvir e coletar sons naturais, como o farfalhar das folhas e o canto dos pássaros. Trabalhando em grupos, os estudantes recriarão a paisagem sonora utilizando sons produzidos por seus próprios corpos e vozes, como palmas, batidas no peito e diferentes vocalizações. Esta atividade permitirá que as crianças desenvolvam suas habilidades de escuta, colaboração em equipe e expressão artística. Além de fomentar a criatividade, a proposta também tem o intuito de sensibilizar os alunos para a importância da natureza e a capacidade de interpretar e recriar de forma lúdica o ambiente ao seu redor.
Os objetivos de aprendizagem desta atividade estão focados no desenvolvimento das habilidades de escuta ativa e na habilidade expressiva dos alunos por meio da recriação de sons naturais. A proposta busca promover o trabalho em equipe, possibilitando que os alunos experimentem diferentes formas de expressão artística de uma maneira colaborativa. O alinhamento das atividades com as habilidades da BNCC garante que os estudantes explorem diversas fontes sonoras, incentivando a percepção crítica e estética, ampliando, assim, seu repertório cultural e a compreensão do ambiente natural.
O conteúdo programático desta atividade enfoca a exploração e recriação de sons da natureza, a escuta ativa e a expressão artística. A abordagem proposta integra distintas áreas artísticas, permitindo aos estudantes desenvolverem habilidades sensoriais e criativas. Estabelecendo conexões entre a percepção musical e a expressão corporal, os alunos são incentivados a experimentar diferentes formas de representação sonora. Este enfoque multidimensional procura reforçar o entendimento do som como elemento de comunicação e expressão, além de incentivar a valorização do meio ambiente por meio da arte.
A metodologia aplicada nesta atividade inclui estratégias interativas, colaborativas e práticas. A experiência inicia com uma breve apresentação das expectativas e objetivos da atividade, seguida pela exploração do ambiente natural do pátio escolar. Os alunos, em grupos, ouvirão os sons naturais e, posteriormente, recriarão essas paisagens sonoras utilizando seus corpos e vozes. Essa abordagem prática de 'aprender fazendo' estimulará a criatividade e a inovação, promovendo um espaço para que os alunos partilhem ideias e expressem-se artisticamente. Além disso, o trabalho em grupo favorecerá a socialização e a empatia entre os alunos.
A atividade será conduzida em uma única aula de 220 minutos, organizada em fases que visam promover o engajamento contínuo dos alunos. Inicialmente, uma breve introdução orientará os alunos sobre os objetivos e a estrutura da atividade. Em seguida, os alunos passarão por uma etapa de exploração dos sons naturais, que incentivará a escuta atenta e a observação do ambiente. Após essa fase, os grupos irão se reunir para discutir e planejar a recriação sonora, utilizando os sons corporais e vocais. Por fim, cada grupo apresentará a sua criação sonora, seguido por um momento de reflexão onde os alunos poderão compartilhar suas experiências e descobertas.
Momento 1: Introdução e Apresentação da Atividade 'Sons do Nosso Jardim' (Estimativa: 20 minutos)
Inicie a aula explicando aos alunos o objetivo da atividade, ressaltando a importância da observação e apreciação dos sons da natureza. Faça perguntas como: 'Quais sons vocês costumam ouvir no caminho para a escola?' Isso ajudará a ativar o conhecimento prévio dos alunos. É importante que o professor explique como a atividade será desenvolvida, destacando a divisão em grupos e a etapa de recriação dos sons.
Momento 2: Exploração Sonora no Pátio da Escola (Estimativa: 50 minutos)
Leve os alunos ao pátio e instrua-os a fecharem os olhos por alguns minutos para apenas ouvir. Depois, peça que anotem ou desenhem os sons que conseguiram identificar. Circule entre os grupos, encorajando as crianças a compartilhar suas observações. Observe se todos os alunos estão participando e ajude aqueles que tiverem dificuldades para descrever os sons.
Momento 3: Formação de Grupos e Planejamento da Recriação Sonora (Estimativa: 40 minutos)
Divida a turma em grupos, incentivando a colaboração entre os participantes. Instrua-os a se organizarem e escolherem os sons que irão recriar com seus corpos e vozes. Permita que os grupos tenham um tempo para discutir e planejar. Sugira que façam uma primeira tentativa de replicar os sons, oferecendo auxílio conforme necessário. Avalie a participação de cada aluno no processo de planejamento.
Momento 4: Ensaios e Ajustes nas Recriações Sonoras (Estimativa: 50 minutos)
Oriente os grupos a ensaiarem suas recriações sonoras, oferecendo feedback e sugestões para melhorar a criatividade e a precisão dos sons criados. Incentive a experimentação e a inovação. É importante que todos os alunos participem ativamente das atividades de ensaio.
Momento 5: Apresentações Finais (Estimativa: 60 minutos)
Leve os alunos de volta à sala ou a um espaço adequado para apresentações. Cada grupo terá a sua vez de mostrar suas recriações para a turma. Ao final de cada apresentação, permita que os outros grupos façam comentários construtivos e elogios. Avalie a criatividade e a inovação das apresentações e o envolvimento de todos os alunos.
Estratégias de inclusão e acessibilidade:
Para alunos com TDAH, mantenha instruções claras e objetivas. Durante as atividades de escuta e criação, permita que esses alunos tenham pequenos intervalos de movimentação para ajudar na concentração. Para alunos com transtorno do espectro autista, ofereça apoio social, talvez designando um parceiro de apoio durante as atividades em grupo. Seja paciente durante as apresentações e ensaios, e ofereça encorajamento. Para alunos com dificuldades de socialização, crie um ambiente positivo e seguro, incentivando-os gentilmente a participar e expressar suas ideias. Busque sempre valorizar as contribuições de cada um, promovendo um ambiente inclusivo e colaborativo onde todos se sintam parte importante do processo.
A avaliação será realizada através de múltiplos métodos, proporcionando uma visão diversificada do alcance dos objetivos de aprendizagem. Os alunos serão avaliados com base na participação, colaboração em grupo e na criatividade mostrada na recriação de sons. Os critérios de avaliação incluem a qualidade da escuta atenta, a inovação na utilização dos sons do corpo e a capacidade de trabalhar coletivamente. Ao final da apresentação, feedback formativo será oferecido para cada grupo, enfatizando as competências adquiridas e áreas para aprimoramento. Adicionalmente, para aqueles com necessidades especiais, haverá adaptação dos critérios de acordo com suas particularidades, garantindo que as avaliações sejam inclusivas e justas. Exemplos práticos como listas de verificação de escuta ativa e registros de participações podem ser usados para embasar o feedback.
Os recursos necessários para a condução desta atividade são simples e de fácil acesso, refletindo a intenção de integrar a escola e a natureza. Sendo assim, não se faz necessário o uso de materiais onerosos ou tecnológicos, dado que a atividade foca nos recursos naturais e individuais dos alunos. Materiais como papel e caneta podem ser utilizados para anotações e planejamento do grupo. Espaços ao ar livre, como o pátio da escola, servirão como cenário de exploração sonora, e o ambiente da sala de aula pode ser usado para as apresentações e discussões de encerramento.
Sabemos que a diversidade na sala de aula pode representar um desafio adicional para o professor, que já enfrenta diversas responsabilidades. No entanto, é fundamental trabalhar para garantir que todos os alunos, incluindo aqueles com TDAH, Transtorno do Espectro Autista (Nível 1) e dificuldades de socialização, possam participar efetivamente da atividade. Para alunos com TDAH, é recomendado dividir a atividade em etapas claras, evitando permanecer muito tempo em uma só tarefa, para ajudar a manter o foco e o engajamento. Para os alunos com Transtorno do Espectro Autista, proporcionar rotinas previsíveis e suporte visual auxiliará na compreensão e interação social. Já para os alunos com dificuldades de socialização, encorajá-los suavemente a interagir com pares e atribuir-lhes funções específicas nos grupos poderá melhorar sua inclusão. Estes ajustes são pensados para não demandar recursos complexos ou onerosos, mas sim estratégias práticas que respeitem às necessidades e ritmos de cada aluno, promovendo um ambiente respeitoso e inclusivo.
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