Ateliê dos Sentidos

Desenvolvida por: Shirle… (com assistência da tecnologia Profy)
Área do Conhecimento/Disciplinas: Artes
Temática: Exploração Sensorial e Artes Integradas

A atividade Ateliê dos Sentidos é uma prática pedagógica voltada para alunos do 4º ano do Ensino Fundamental, com o propósito de incentivar a exploração sensorial e a criação artística. Os estudantes terão a oportunidade de interagir com diferentes materiais artísticos, como argila, tintas, papéis texturizados e tecidos, empregando uma metodologia prática e experimental. Este exercício tem como objetivo despertar nos alunos a curiosidade e a sensibilidade artística, promovendo um espaço de descoberta e partilha de experiências. Ao longo da atividade, os alunos realizarão uma investigação sensorial inicial e participarão de um debate para compartilhar suas impressões e aprendizagens. Com base nas suas experiências e inspirados por artistas renomados, concluirão a atividade com uma criação que integra aspectos visuais e cênicos, como a transformação de uma pintura em uma pequena performance teatral. Esta abordagem busca não apenas desenvolver habilidades artísticas, mas também fomentar o reconhecimento e a valorização do patrimônio cultural, material e imaterial, enquanto favorece a construção de um repertório cultural diversificado.

Objetivos de Aprendizagem

Os objetivos de aprendizagem desta aula estão centrados no desenvolvimento da percepção sensorial e criativa dos alunos, através da interação com múltiplos materiais e técnicas artísticas. Espera-se que os estudantes aprimorem suas habilidades de expressão artística e visual, bem como sua capacidade de análise crítica ao discutir e compartilhar suas criações e experiências. Além disso, pretende-se fomentar a valorização do patrimônio cultural, incentivando os alunos a refletirem sobre a diversidade de influências e histórias presentes no campo artístico. A integração das artes visuais e cênicas permite que os alunos desenvolvam uma compreensão mais abrangente das linguagens artísticas, estimulando a criatividade e a inovação.

  • Desenvolver a percepção e a criatividade através da exploração sensorial de diferentes materiais artísticos.
  • Para alcançar o objetivo de desenvolver a percepção e a criatividade através da exploração sensorial de diferentes materiais artísticos na atividade Ateliê dos Sentidos, os alunos participarão de uma série de experiências práticas que estimularão seus sentidos. Por exemplo, ao explorar a argila, os estudantes terão a oportunidade de sentir sua textura, temperatura e maleabilidade. Eles serão incentivados a expressar suas impressões verbais, descrevendo a experiência tátil e refletindo sobre como essa percepção influencia sua criatividade e inspiração na hora de moldar figuras ou formas abstratas. A experimentação com tintas será uma outra atividade em que os alunos poderão misturar cores, observar suas interações e texturas sobre diferentes superfícies, como papéis texturizados e tecidos. Essa etapa visa não só ampliar a percepção visual, mas também promover uma reflexão sobre como as cores e texturas podem evocar sentimentos e sensações distintas.

    Durante a atividade, cada aluno receberá diferentes materiais artísticos e será orientado a criar uma obra que reflita suas percepções e criatividade. O professor atuará como um facilitador, oferecendo apoio e orientação para que os alunos possam refletir sobre suas escolhas de materiais e as sensações proporcionadas por eles. Um exemplo prático desse processo seria a utilização de folhas de papel de diferentes granulações, texturas e cores, onde os alunos poderão sentir a diferença ao desenhar com lápis de cor ou giz de cera. Além disso, o uso de tecidos variados, como veludo e linho, incentivará os alunos a considerar o impacto do toque na composição de suas obras. Este processo criativo será complementado por uma roda de discussão, onde os estudantes poderão compartilhar suas experiências, descrever as sensações e emoções despertadas e discutir como essas percepções sensoriais contribuíram para suas criações artísticas. Esse ambiente de troca e reflexão é fundamental para fomentar a inovação e a originalidade na expressão artística dos alunos.

  • Aprimorar habilidades de expressão e análise crítica nas discussões em grupo sobre criações artísticas.
  • O objetivo de aprimorar habilidades de expressão e análise crítica nas discussões em grupo será alcançado por meio de estratégias que incentivam a comunicação aberta e reflexiva entre os alunos. Durante a atividade Ateliê dos Sentidos, serão organizadas rodas de discussão, onde os alunos poderão falar sobre suas criações e as percepções que tiveram ao manipularem diferentes materiais artísticos. Estas discussões serão guiadas por perguntas estimulantes, tais como: 'Como você escolheu esses materiais para sua obra?' e 'Quais sensações você quis transmitir?'. Esses momentos são fundamentais para que os alunos aprendam a expressar suas ideias de forma clara e coerente, além de ouvir e valorizar as contribuições dos colegas.

    Para fomentar a análise crítica, os alunos serão encorajados a fazer observações detalhadas sobre as obras dos colegas, destacando elementos como cor, textura e composição. Eles serão orientados a usar um vocabulário específico das artes, introduzido previamente em sala, o que contribuirá para uma comunicação mais precisa e enriquecedora. Por exemplo, eles poderão comentar sobre como as diferentes tonalidades de cor em uma pintura evocam certos sentimentos ou como a escolha de materiais texturizados pode adicionar profundidade à obra. Esse exercício não só aprimora as habilidades de expressão, mas também desenvolve a capacidade dos estudantes de refletirem criticamente sobre as suas próprias criações e as dos outros, promovendo um ambiente de aprendizado colaborativo e respeitoso.

  • Fomentar a valorização e o reconhecimento do patrimônio cultural por meio do estudo e recriação de elementos da arte.
  • Para fomentar a valorização e o reconhecimento do patrimônio cultural entre os alunos do 4º ano, a atividade Ateliê dos Sentidos irá introduzir uma etapa de estudo e recriação de elementos da arte, inspirada por artistas renomados e tradições culturais. Os alunos serão encorajados a pesquisar obras de artistas locais e internacionais que utilizam materiais similares aos que estarão disponíveis no ateliê. Este processo de estudo ajudará a criar uma conexão entre as criações artísticas e a história, promovendo um entendimento mais profundo sobre a importância cultural das obras e materiais. Por exemplo, ao explorar a argila, os alunos podem ser apresentados a cerâmicas indígenas ou esculturas africanas, entendendo como esses objetos são parte vital das tradições e histórias das respectivas culturas. Após a pesquisa, os estudantes terão a oportunidade de recriar esses elementos em suas criações, reinterpretando técnicas e estilos em suas próprias obras de arte. Em um ambiente de roda de discussão, os alunos poderão compartilhar suas interpretações e percepções sobre como esses elementos artísticos refletem valores culturais e históricos. Este processo de recriação não se trata apenas da imitação, mas de uma reflexão pessoal sobre como cada um pode se conectar ao patrimônio cultural apresentado. Por exemplo, um aluno pode escolher usar tintas para criar uma representação moderna de um ícone cultural, enquanto outro pode transformar uma pintura tradicional em uma performance teatral, capturando a essência da obra por meio de expressão corporal e interpretação. Ao final da atividade, cada aluno terá contribuído para um painel coletivo, onde suas criações ficarão expostas juntamente com descrições dos elementos culturais e artísticos que as inspiraram. Este painel servirá não apenas como uma exibição das habilidades artísticas desenvolvidas, mas também como um testemunho da diversidade cultural explorada durante a atividade, demonstrando como a arte pode ser uma ponte entre diferentes culturas e tempos históricos. Dessa forma, os alunos terão não apenas praticado a criação artística, mas também desenvolvido um respeito e valorização pelo patrimônio cultural, reconhecendo seu papel na formação de um repertório cultural diversificado.

Habilidades Específicas BNCC

  • EF15AR23: Reconhecer e experimentar, em projetos temáticos, as relações processuais entre diversas linguagens artísticas.
  • EF15AR25: Conhecer e valorizar o patrimônio cultural, material e imaterial, de culturas diversas, em especial a brasileira, incluindo-se suas matrizes indígenas, africanas e europeias, de diferentes épocas, favorecendo a construção de vocabulário e repertório relativos às diferentes linguagens artísticas.

Conteúdo Programático

O conteúdo programático da atividade Ateliê dos Sentidos abrange a investigação sensorial e a experimentação com diversos materiais artísticos, focando em técnicas de criação e expressão visual. A prática com argila, tintas, papéis e tecidos visa despertar nos alunos um engajamento ativo com as diversas possibilidades criativas proporcionadas pelo meio artístico. Este conteúdo é complementado por discussões em roda de debate, onde os alunos são incentivados a refletir sobre suas experiências e percepções, explorando assuntos como patrimônio cultural e diversidade artística. A prática culmina na criação de uma obra que combina artes visuais e cênicas, proporcionando um entendimento mais profundo dos processos criativos e suas infinitas relações e possibilidades.

  • Investigação sensorial com argila, tintas, papéis texturizados e tecidos.
  • A investigação sensorial com argila, tintas, papéis texturizados e tecidos é uma parte essencial da atividade Ateliê dos Sentidos, que busca estimular as capacidades perceptivas e criativas dos alunos. Nesta etapa, os estudantes são incentivados a manusear livremente os diversos materiais, permitindo que explorem suas características físicas, como textura, maleabilidade, cor e peso. Por exemplo, ao tocar na argila, os alunos podem perceber sua temperatura e consistência, experimentando moldá-la em diferentes formas, enquanto visualizam e comparam como o material responde ao manuseio. Com as tintas, as crianças têm a chance de explorar a mistura de cores e observar as mudanças que ocorrem quando diferentes tons se sobrepõem ou se combinam, incentivando a expressão individual e a descoberta de novas possibilidades cromáticas. Durante a exploração com papéis texturizados e tecidos, propõe-se que os alunos investiguem suas superfícies, reconhecendo as diferentes sensações que cada material oferece ao tato. Os papéis, por exemplo, podem variar de ásperos a lisos, enquanto os tecidos podem ser suaves ou mais robustos. Essa diversidade sensorial é fundamental para desenvolver a sensibilidade tátil dos estudantes e ampliar seu repertório estético. Atividades como criar colagens com papéis variadamente texturizados ou montar pequenos cenários com tecidos proporcionam um campo fértil para a experimentação visual e cênica. O objetivo é que, através dessa investigação, os alunos não apenas entendam as propriedades dos materiais, mas também façam conexões criativas entre eles, apoiando-se em suas sensações e observações para inspirar criações artísticas mais complexas.

  • Discussão em grupo sobre experiências e impressões artísticas.
  • A discussão em grupo sobre experiências e impressões artísticas tem como objetivo proporcionar aos alunos um espaço de diálogo e troca de ideias, permitindo que compartilhem suas percepções sensoriais e descobertas criativas. Neste momento, os alunos são incentivados a expressar suas emoções e sentimentos em relação aos materiais e obras que exploraram. Por exemplo, após a fase de investigação sensorial com argila e tintas, os alunos podem discutir como essas texturas e cores afetaram suas impressões e o que as suas mãos sentiram ao modelar ou pintar. Essa abordagem ajuda a desenvolver a capacidade de expressão verbal e aumenta a sensibilidade para a diversidade de percepções entre os colegas.

    Além de compartilhar experiências pessoais, a discussão em grupo também promove a análise crítica ao encorajar os alunos a refletirem sobre o processo criativo e o resultado final de suas produções. A roda de conversa pode incluir perguntas abertas, como 'O que mais te surpreendeu ao trabalhar com estes materiais?' ou 'Como você transformaria um erro em uma oportunidade criativa?'. Esses diálogos permitem que os alunos pratiquem a escuta ativa, respeitem as opiniões dos outros e construam um vocabulário crítico em arte. Além disso, a troca de feedback positivo ajuda a fomentar um ambiente colaborativo e de apoio, onde todos se sentem valorizados e respeitados em suas experiências artísticas.

  • Criação de obras integrando artes visuais e cênicas.
  • No item 'Criação de obras integrando artes visuais e cênicas', os alunos serão incentivados a combinar elementos das duas expressões artísticas. Inicialmente, farão uma revisão dos conceitos básicos de artes visuais, como cores, formas e texturas, e elementos cênicos, como expressão corporal e narrativa. Durante a atividade, os estudantes serão guiados a escolher um tema ou sentimento que desejam explorar em suas obras. Por exemplo, eles podem optar por retratar uma cena natural que evolui em uma performance baseada em uma pintura de paisagem colorida.

    Para dar início ao processo criativo, os alunos utilizarão diversos materiais artísticos para a construção de um cenário ou obra plástica que servirá de pano de fundo para a performance. Enquanto modelam suas ideias, os estudantes devem considerar como o movimento e a emoção podem ser transmitidos através das artes visuais. Uma vez concluída esta etapa, passarão ao planejamento da performance teatral, onde devem coordenar ações, falas e interações respeitando a narrativa previamente definida. Essa integração permite que as crianças não apenas produzam arte visual, mas também se expressem fisicamente, compartilhando essa experiência com os colegas e apreciando a riqueza das expressões artísticas integradas.

Metodologia

A metodologia aplicada nesta atividade é altamente prática e exploratória, projetada para envolver ativamente os alunos na aprendizagem por meio da experimentação e criação. Ao adotar uma abordagem mão-na-massa, os estudantes têm a oportunidade de ampliar suas percepções sensoriais e sua capacidade de expressão artística, lidando diretamente com os materiais. As atividades em grupo promovem o trabalho colaborativo e o compartilhamento de ideias, enquanto a roda de discussão facilita a troca de percepções e o desenvolvimento da capacidade crítica. A etapa final, que combina a criação visual com a performance, estimula a síntese de ideias e a construção coletiva do conhecimento, promovendo um ambiente de aprendizagem estimulante e integrador.

  • Abordagem prática e exploratória mão-na-massa.
  • A abordagem prática e exploratória mão-na-massa no Ateliê dos Sentidos é fundamental para estimular a curiosidade natural dos alunos do 4º ano do Ensino Fundamental. Nessa metodologia, o foco é proporcionar um contato direto e experimental com os materiais artísticos. Quando os estudantes manipulam a argila, por exemplo, eles não estão apenas aprendendo sobre suas propriedades físicas, mas também descobrindo como podem transformá-la em formas e texturas que representam suas ideias e emoções. Esse processo permite que vivenciem a arte em sua essência, experimentando sensações como o frio e o calor do material, a resistência ou a maleabilidade, em um ambiente de aprendizagem ativo e envolvente.

    Em um contexto prático, as crianças serão incentivadas a explorar livremente as tintas, misturando cores para descobrir novas tonalidades e texturas. Essa exploração livre não tem a intenção de alcançar um produto final perfeito, mas sim de proporcionar uma experiência de aprendizagem rica. Os educadores devem atuar como facilitadores, encorajando os alunos a fazer perguntas, testar hipóteses e partilhar suas descobertas. Um exemplo prático seria cada aluno criar uma pequena tela de pintura usando suas próprias combinações de cores, que em seguida será objeto de reflexão e discussão em grupo, promovendo uma compreensão mais profunda dos conceitos artísticos.

  • Trabalho colaborativo em grupo e rodas de discussão.
  • O item 'Trabalho colaborativo em grupo e rodas de discussão' é central para a atividade Ateliê dos Sentidos, pois propicia um ambiente de aprendizagem no qual os alunos trabalham em conjunto para explorar e criar. Primeiramente, a formação de grupos é crucial; deve considerar a diversidade entre os estudantes para que possam compartilhar diferentes perspectivas e habilidades. Durante a atividade, cada grupo terá a tarefa de investigar materiais artísticos, como argila ou tintas, incentivando a troca de ideias e a exploração conjunta. Este cenário permite que os alunos não apenas compartilhem suas descobertas sensoriais, mas também se apoiem mutuamente na superação de desafios criativos. Por exemplo, ao lidar com a textura da argila, um aluno pode sugerir pressionar mais forte enquanto outro pode querer modelar formas mais suaves, levando a uma discussão produtiva e aprendizado colaborativo.

    Em sequência, as rodas de discussão são momentos destinados à reflexão coletiva, nos quais os alunos reúnem suas impressões e aprendizagens após a prática experimental. Durante essas rodas, é importante que o mediador - geralmente o professor - incentive todos a participar, assegurando que cada voz seja ouvida e respeitada. Os alunos podem, por exemplo, apresentar suas criações ao grupo, explicando o processo de elaboração e o que pretendem expressar com sua obra. Este formato de discussão não apenas desenvolve habilidades de expressão e análise crítica, mas também promove um espaço seguro para o diálogo, onde a diversidade de ideias e experiências é valorizada. As rodas de discussão facilitam ainda a conexão com o currículo, ao relacionar as práticas artísticas dos alunos com conceitos culturais e históricos, ampliando o repertório cultural coletivo.

  • Integração de artes visuais e cênicas.
  • No item de Integração de artes visuais e cênicas, a metodologia propõe uma abordagem multidisciplinar em que os alunos são incentivados a mesclar elementos das artes visuais e das artes cênicas em suas criações. A atividade começa com a seleção de um tema ou conceito central que servirá como fio condutor para o projeto. Por exemplo, os alunos podem escolher explorar um evento histórico ou cultural específico. Após essa definição, cada grupo de estudantes passará a elaborar esboços e protótipos de suas obras, incorporando diferentes materiais e técnicas artísticas. Essa etapa envolve desenho, pintura, colagem e modelagem, permitindo que os alunos experimentem e expressem sua interpretação inicial do tema de forma visual.

    Após a consolidação das ideias visuais, os alunos são guiados a pensar sobre a representação cênica deste tema. Eles são incentivados a criar uma pequena performance teatral que complemente sua obra visual. Este processo envolve a escrita de um roteiro simples, a escolha de papéis e a criação de elementos de cenário, como figurinos, adereços e iluminação, possibilitando uma experiência imersiva. Durante as apresentações, a obra visual inicial é exibida ao público como parte integrante da performance, criando um diálogo entre a peça visual e a dramatização cênica. Essa metodologia fomenta o trabalho em grupo, promove a expressão criativa e crítica dos alunos e culmina em uma apresentação final que valoriza tanto a criação artística quanto a apreciação de formas culturais variadas. A integração de diferentes linguagens artísticas nesse processo não apenas enriquece a aprendizagem, mas também amplia o entendimento dos estudantes sobre as múltiplas formas de expressão humana.

Aulas e Sequências Didáticas

O cronograma foi estruturado para otimizar o desenvolvimento das atividades em duas aulas de uma hora cada. Na primeira aula, será realizada a investigação sensorial com materiais artísticos, seguida por uma roda de discussão sobre as experiências sensoriais. A segunda aula será dedicada à criação de uma obra que combina elementos visuais e cênicos, inspirada nas experiências e no debate anterior. Esta estrutura permite que os alunos vivenciem um processo completo de exploração, reflexão e criação, favorecendo a assimilação dos temas propostos e o desenvolvimento das competências previstas no plano.

  • Aula 1: Investigação sensorial com materiais artísticos e roda de discussão.
  • Momento 1: Investigação Sensorial Inicial (20 minutos)
    Os alunos iniciam a atividade com uma investigação sensorial utilizando diversos materiais artísticos, como argila, tintas, papéis texturizados e tecidos. Durante este momento, eles são encorajados a tocar, cheirar e explorar as características únicas de cada material, desenvolvendo sua percepção sensorial e criatividade.

    Momento 2: Compartilhamento de Descobertas (20 minutos)
    Após a investigação inicial, os alunos formam grupos para discutir suas descobertas e impressões. Cada grupo compartilha suas experiências sensoriais e as percepções que tiveram sobre os materiais. Este momento tem como objetivo aprimorar as habilidades de expressão e análise crítica através da troca de ideias e experiências.

    Momento 3: Síntese e Discussão Geral (20 minutos)
    Na parte final da aula, todos os grupos se juntam para uma roda de discussão, onde as principais descobertas e aprendizados são compartilhados com a turma. O professor guia a discussão para ampliar o entendimento dos alunos sobre o valor do processo artístico e a importância das diferentes formas de expressão sensorial.

  • Aula 2: Criação de obra integrando artes visuais e cênicas.
  • Momento 1: Introdução e Planejamento da Criação Artística (15 minutos)
    Os alunos serão introduzidos ao conceito de integrar artes visuais e cênicas e discutirão ideias para suas criações. Em grupos, escolherão um tema e planejarão como transformarão uma pintura em uma performance teatral.

    Momento 2: Execução da Criação (30 minutos)
    Os estudantes colocarão em prática suas ideias, utilizando os materiais artísticos disponíveis para desenvolver as pinturas e ensaiar as performances. Grupos trabalharão colaborativamente para dar forma às suas criações.

    Momento 3: Apresentação e Reflexão (15 minutos)
    Cada grupo apresentará suas obras para a turma, realizando a performance e exibindo a pintura. Após as apresentações, haverá uma roda de conversa para que todos compartilhem suas impressões e o que aprenderam durante o processo.

Avaliação

A avaliação será contínua e formativa, enfocando o processo de exploração artística e a participação ativa dos alunos. Os critérios incluem a criatividade demonstrada na experimentação com os materiais, a capacidade de refletir sobre suas experiências e expressar suas percepções na roda de discussão, além da originalidade e coerência na obra final que integra artes visuais e cênicas. Exemplos de evidências avaliativas são: a originalidade nas abordagens criativas, o nível de engajamento nas discussões em grupo, e a capacidade de articular conceitos culturais na elaboração das suas criações. O professor deverá observar e registrar estas evidências, fornecendo feedbacks individuais para apoiar o crescimento artístico e crítico dos estudantes.

Materiais e ferramentas:

Os recursos necessários para a realização da atividade serão providos de modo a garantir um ambiente rico em estímulos sensoriais e adequado às necessidades criativas dos alunos. A variedade e diversidade de materiais disponíveis permite aos estudantes explorar livremente as possibilidades artísticas, desenvolvendo habilidades manuais e sensoriais. A disponibilização de obras de artistas renomados, seja em formato digital ou impresso, serve como inspiração e ponto de referência para a criação das suas próprias obras, permitindo que contextualizem suas experiências artísticas em um panorama cultural mais amplo.

  • Argila, tintas de diversas cores e variedades, pincéis.
  • Papéis texturizados de diferentes tipos e tecidos variados.
  • Projeções ou impressões de obras de artistas renomados.

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