O conteúdo programático desta atividade integra diversos elementos das artes visuais e dos direitos humanos, especialmente os previstos no Estatuto da Criança e do Adolescente. Ao associar os conteúdos artísticos à temática dos direitos da criança, busca-se proporcionar aos alunos uma visão mais holística da arte como ferramenta de comunicação e reflexão social. Os alunos são levados a explorar técnicas de desenho e pintura, além de discutir e aplicar conceitos relacionados à convivência democrática e à garantia de direitos. Isso garante que a aprendizagem não se limite à técnica, mas expanda para a compreensão cívica e a aplicação prática dos conteúdos de forma interdisciplinar.

A metodologia da atividade é baseada em metodologias ativas que promovem a autonomia e o protagonismo dos alunos. Através dos princípios da Aprendizagem Baseada em Projetos, os alunos serão desafiados a pesquisar, criar e apresentar suas ideias de forma autônoma e colaborativa. Ao criar super heróis baseados no ECA, os estudantes serão incentivados a se envolver ativamente na análise e discussão de seus próprios direitos e papéis como cidadãos. A atividade também promoverá a Aprendizagem Baseada em Problemas, uma vez que os alunos terão que identificar o problema (um direito violado, por exemplo) e imaginar como seu super herói o solucionaria. Isso promove não apenas a aprendizagem artística, mas também habilidades de resolução de problemas e pensamento crítico.

O cronograma da atividade foi cuidadosamente planejado para garantir a efetiva execução dentro do tempo estipulado e o pleno engajamento dos alunos. A atividade será desenvolvida ao longo de uma única aula de 60 minutos, dividida em etapas específicas. No início, haverá uma introdução ao ECA e aos direitos das crianças, incluindo uma breve discussão. Em seguida, os alunos, em grupos, escolherão um direito para desenvolver seus super heróis. A etapa seguinte será a criação do personagem e elaboração de sua história, culminando com a apresentação dos trabalhos. Essa estrutura visa assegurar o máximo aproveitamento do tempo, facilitando a construção de conhecimento de forma dinâmica e interativa.

Os recursos para esta atividade foram pensados para serem acessíveis e condizentes com o ambiente escolar, assegurando que a atividade seja realizável sem grandes complicações ou custos adicionais. A simplicidade dos materiais, como papel e lápis de cor, aliada à possibilidade de explorar recursos digitais caso a escola disponha de laboratórios, fornece flexibilidade ao professor e atende às necessidades diversas dos alunos. O uso de recursos digitais, como apresentações sobre o ECA, pode enriquecer a aplicação pedagógica, além de incentivar a integração de tecnologias na prática educativa.

É compreensível que o professor, diante de suas inúmeras responsabilidades, encontre desafios na implementação de estratégias de inclusão e acessibilidade. No entanto, mesmo diante de uma turma sem condições ou deficiências específicas diagnosticadas, é essencial promover um ambiente de ensino acessível para todos. Estratégias de inclusão podem ser tão simples quanto diversificar as formas de participação na atividade, como permitir que alunos escolham entre desenho ou uso de softwares para criar seus personagens, atendendo, assim, a diferentes perfis de habilidades e preferências. Além disso, é importante garantir que todos tenham voz durante as discussões e que adaptações, como simplificações de texto ou uso de imagens, sejam feitas quando necessário. O ambiente deve ser organizado de forma a facilitar o movimento e a comunicação entre os alunos, promovendo uma interatividade que respeite os diferentes ritmos de aprendizagem.