O conteúdo programático desta aula aborda aspectos fundamentais da interação entre arte e ciência, com foco na criação de pigmentos naturais. Os alunos serão expostos a informações sobre a história dos pigmentos na arte, métodos de extração de corantes de plantas, frutas e vegetais, e a aplicação desses pigmentos na pintura. Serão introduzidos a conceitos básicos de química de pigmentos, além de discutirem sua aplicabilidade no contexto atual de práticas sustentáveis. A interdisciplinaridade está presente ao conectar saberes de biologia, química e artes, proporcionando um aprendizado mais holístico e contextualizado. As habilidades cognitivas serão exercitadas através da análise crítica e da experimentação prática, enquanto as habilidades sociais serão cultivadas por meio de trabalhos colaborativos.

A metodologia adotada nesta atividade é centrada em metodologias ativas que promovem a participação dos alunos, incentivo à pesquisa e à experimentação prática. A primeira etapa envolve uma aula expositiva para introduzir os conceitos básicos sobre pigmentos e sua história na arte. A abordagem prática será realizada por meio da exploração direta, onde os alunos coletarão materiais naturais, como frutas e plantas, para extraírem pigmentos. Durante esse processo, serão incentivados a colaborar uns com os outros, compartilhando insights e métodos de extração. A atividade promove a autonomia estudantil, permitindo que os alunos explorem diferentes métodos e técnicas, enquanto documentam suas descobertas em grupos. As práticas colaborativas buscam desenvolver habilidades sociais e comunicativas, além de encorajar a autorreflexão sobre o processo criativo e os conceitos aprendidos.

A atividade está organizada para ser conduzida em uma única aula de 50 minutos, otimizando o tempo para integrar diferentes estágios do processo de aprendizagem. A aula iniciará com uma introdução teórica de 15 minutos, utilizando uma abordagem expositiva interativa para capturar o interesse dos alunos sobre o tema dos pigmentos naturais. Em seguida, os estudantes terão 20 minutos para a exploração prática, incluindo a coleta de materiais naturais dentro da escola, seguidos de 15 minutos para extrair e aplicar os pigmentos em suas criações artísticas. Como fechamento, os alunos compartilharão suas experiências e conclusões, promovendo um espaço de diálogo e reflexão. Esta estrutura permite que os alunos compreendam a importância da aplicação prática do conhecimento teórico, e como isso se alinha aos objetivos de aprendizagem.

Para o sucesso desta atividade, uma diversidade de materiais e recursos será utilizada, com foco na acessibilidade e sustentabilidade. Os alunos utilizarão materiais naturais facilmente coletados nos arredores da escola, como folhas, frutas e vegetais, garantindo uma experiência prática e sensorial. Ferramentas básicas como pilões ou prensas manuais podem ser implementadas para a extração de pigmentos, estimulando o uso de recursos alternativos. Além disso, papéis reciclados e pincéis simples serão fornecidos para a prática artística. O uso de tecnologias digitais, como smartphones para documentar o processo, pode ser incorporado, desde que respeitem as normas de privacidade e segurança de dados, assegurando o uso ético e seguro dos recursos tecnológicos.

Compreendemos que o trabalho do professor é desafiador e carregado de responsabilidades, por isso buscamos apresentar estratégias de inclusão que sejam práticas e de fácil implementação. Para garantir a plena participação de todos os estudantes, vamos incorporar práticas que promovam a equidade e o respeito pela diversidade. Uma sugestão é diferenciar as atividades por nível de dificuldade, permitindo que alunos com diferentes habilidades criativas se sintam incluídos e desafiados de forma apropriada. Acessibilidade também será garantida pela escolha de materiais e atividades que não necessitem de grandes adaptações. Incentivamos práticas de ensino que utilizem uma comunicação clara e aberta, para acolher as contribuições de todos os alunos e fomentar um ambiente de aprendizagem colaborativo. A observação contínua e o feedback individualizado serão utilizados para ajustar as abordagens conforme necessário, assegurando que todos os alunos avancem e participem de maneira significativa.