Improvisação em Movimento: Criação Coletiva na Dança

Desenvolvida por: Soraim… (com assistência da tecnologia Profy)
Área do Conhecimento/Disciplinas: Artes
Temática: Improvisação e Criação na Dança

A atividade 'Improvisação em Movimento: Criação Coletiva na Dança' busca integrar os alunos do 7º ano do Ensino Fundamental ao universo da dança por meio de práticas de improvisação e criatividade. Inicialmente, em sala de aula, são abordadas técnicas fundamentais de movimento em uma aula expositiva. Em seguida, uma saída de campo é organizada para que os alunos observem performances de dança em ambientes locais, garantindo uma experiência sensor e cultural enriquecedora. A etapa prática envolve os estudantes em momentos de improvisação, onde devem utilizar sua criatividade para construir sequências próprias de movimento. A atividade culmina em uma roda de debate, onde terão a oportunidade de compartilhar suas experiências e discutir sobre os processos criativos, promovendo o pensamento crítico e a articulação de ideias. Esta proposta busca não apenas o desenvolvimento técnico no contexto das artes, mas também a capacidade de expressão e a socialização entre os alunos, reforçando valores como o respeito, a empatia e o trabalho em equipe.

Objetivos de Aprendizagem

Os objetivos de aprendizagem desta atividade englobam o desenvolvimento das habilidades artísticas relacionadas à dança, proporcionando uma compreensão crítica e expressiva do movimento. Busca-se fomentar a capacidade de improvisação e criação artística, permitindo aos alunos a exploração de suas expressões pessoais e coletivas. Além disso, é fundamental que os alunos consigam realizar análises críticas sobre o contexto das performances observadas e apliquem seus conhecimentos estéticos para criar e compartilhar suas experiências. O envolvimento na roda de debates visa integrar habilidades de comunicação e reflexão, estimulando a articulação de ideias, o respeito a diferentes pontos de vista e a expressão autoral. Desse modo, esta atividade almeja promover uma aprendizagem integral que integra aspectos cognitivos, artísticos e sociais.

  • Desenvolver a habilidade de improvisar e criar movimentos de dança.
  • Capacitar os alunos a analisarem criticamente performances de dança.
  • Fomentar a comunicação e expressão de ideias em um ambiente colaborativo.

Habilidades Específicas BNCC

  • EF69AR08: Diferenciar as categorias de artista, artesão, produtor cultural, curador, designer, entre outras, estabelecendo relações entre os profissionais do sistema das artes visuais.
  • EF69AR12: Investigar e experimentar procedimentos de improvisação e criação do movimento como fonte para a construção de vocabulários e repertórios próprios.
  • EF69AR16: Analisar criticamente, por meio da apreciação musical, usos e funções da música em seus contextos de produção e circulação, relacionando as práticas musicais às diferentes dimensões da vida social, cultural, política, histórica, econômica, estética e ética

Conteúdo Programático

O conteúdo programático da atividade é estruturado para desenvolver múltiplas competências no campo das artes, com foco na dança. Primeiramente, são abordadas técnicas fundamentais de movimento, através de práticas de observação e execução, aprimorando conceitos como ritmo, espaço, forma e expressão. Em seguida, a saída de campo proporciona uma imersão cultural, permitindo que os alunos observem e reflitam sobre diferentes estilos e influências artísticas. No retorno à prática em sala, a criação de sequências de movimentos busca integrar a criatividade e a expressão individual e coletiva dos alunos, desenvolvendo também a capacidade de trabalhar em equipe. No âmbito teórico, são explorados conceitos de apreciação e crítica de performances, que culminam na roda de debates, incentivando a reflexão e troca de ideias. Esta estrutura busca oferecer uma experiência completa e multidimensional que valoriza tanto o aprendizado técnico quanto o desenvolvimento pessoal e social dos alunos.

  • Técnicas fundamentais de movimento.
  • Observação e apreciação de performances de dança.
  • Criação e improvisação de sequências de movimentos.
  • Debate e expressão crítica sobre arte e performance.

Metodologia

A metodologia aplicada nesta atividade busca integrar diferentes abordagens de aprendizagem para oferecer uma experiência rica e envolvente. Inicialmente, uma aula expositiva introduz conceitos e técnicas de movimento, oferecendo uma base teórica sólida. A saída de campo permite uma vivência prática e observacional, conectando os alunos ao contexto cultural e artístico. A prática mão-na-massa incentiva a experimentação e a liberdade criativa, onde os alunos aplicam suas ideias em exercícios de improvisação. A conclusão com a roda de debate promove o desenvolvimento de habilidades de comunicação e pensamento crítico, enquanto oferece um espaço seguro e acolhedor para a troca de experiências. Estas diversas estratégias metodológicas têm como objetivo engajar os alunos em diferentes níveis de aprendizado, garantindo a inclusão de diferentes estilos e ritmos de aprendizagem em um ambiente pedagógico dinâmico.

  • Aula expositiva sobre técnicas de movimento.
  • Saída de campo para observação cultural.
  • Atividades práticas de criação de movimentos.
  • Roda de debate para reflexão e compartilhamento.

Aulas e Sequências Didáticas

O cronograma da atividade está cuidadosamente estruturado em quatro aulas de 50 minutos cada, utilizando metodologias ativas para promover uma experiência de aprendizagem envolvente. Na primeira aula, os alunos aprofundam seus conhecimentos por meio de uma aula expositiva que aborda as técnicas fundamentais de movimento, oferecendo a base teórica necessária. A segunda aula consiste em uma saída de campo, permitindo que os alunos observem performances artísticas em um ambiente real, ligando a teoria à prática culturalmente rica. A terceira aula é dedicada à atividade prática, onde os alunos são incentivados a criar e improvisar suas sequências de movimento, aplicando as técnicas aprendidas de forma criativa e colaborativa. A quarta e última aula culmina em uma roda de debate, proporcionando um espaço de reflexão e compartilhamento das experiências vividas, cumprindo o ciclo de aprendizado com uma revisão crítica e dialógica. Essa estrutura garante que cada etapa do ensino seja cimentada em uma metodologia ativa e reflexiva.

  • Aula 1: Introdução às técnicas de movimento em dança.
  • Momento 1: Apresentação e Aquecimento (Estimativa: 10 minutos)
    Inicie a aula com uma breve apresentação sobre o tema do dia: Introdução às técnicas de movimento em dança. Explique a importância dos fundamentos técnicos para qualquer estilo de dança. Em seguida, conduza um aquecimento com exercícios leves de estiramento, estimulando os alunos a se prepararem física e mentalmente para a aula. Durante o aquecimento, observe se todos estão confortáveis com os movimentos e ofereça ajuda se necessário.

    Momento 2: Demonstração das Técnicas Básicas (Estimativa: 20 minutos)
    Mostre aos alunos exemplos de técnicas fundamentais de movimento de dança, como plié, tendu e jeté, explicando cada movimento passo a passo. Permita que pratiquem cada técnica individualmente, enquanto você circula pela sala para dar feedback e corrigir posturas. Fomente um ambiente encorajador, elogiando os esforços dos alunos e incentivando-os a se expressarem com confiança.

    Momento 3: Prática Guiada em Duplas (Estimativa: 15 minutos)
    Forme pares e estimule os alunos a se revezarem demonstrando as técnicas aprendidas para o colega. Essa prática em duplas promove a troca de feedback e a cooperação mútua. Observe se todos os alunos estão engajados e incentive o diálogo sobre as dificuldades e sucessos de cada um.

    Momento 4: Conclusão e Reflexão (Estimativa: 5 minutos)
    Finalize a aula com uma breve discussão em grupo sobre o que aprenderam e como se sentiram durante a prática. Incentive os alunos a compartilhar suas experiências e o que mais os surpreendeu nas atividades. Use esse momento para reforçar a importância do respeito e da empatia entre pares durante o aprendizado de novas habilidades.

  • Aula 2: Observação de performances em ambiente externo.
  • Momento 1: Introdução e Explicação do Objetivo da Saída (Estimativa: 10 minutos)
    Inicie a aula reunindo os alunos e explique o intuito da saída de campo, destacando a importância de observar performances de dança em ambientes externos. Explique que o objetivo é que eles desenvolvam um olhar crítico e apreciem diferentes formas de expressão. Oriente-os a observar aspectos como a técnica, a emoção expressada pelos dançarinos e a interação com o ambiente. Permita que façam perguntas sobre o que esperam observar e incentive a curiosidade.

    Momento 2: Observação Guiada da Performance (Estimativa: 25 minutos)
    Leve os alunos até o local da performance e instrua-os a se posicionarem de maneira que todos possam ver claramente. Durante a observação, sugira que tomem notas sobre seus pensamentos e impressões. Observem a interação dos dançarinos com o espaço e a reação da audiência, se houver. Durante esse período, circule entre os alunos, observando suas reações e oferecendo apoio aos que possam estar com dificuldades. Incentive-os a pensar sobre como os elementos técnicos se combinam com a expressão artística.

    Momento 3: Discussão e Compartilhamento de Impressões (Estimativa: 15 minutos)
    Após a observação, reúna os alunos novamente e conduza uma breve discussão em grupo sobre o que observaram. Permita que compartilhem suas anotações e impressões, solicitando que expliquem por que certos aspectos chamaram sua atenção. Estimule o debate sobre como a performance vista influenciou suas percepções sobre a dança. Use esse momento para reforçar a capacidade de cada um elaborar críticas e articular suas ideias. Avalie a participação e a capacidade de reflexão crítica dos alunos durante essa discussão.

  • Aula 3: Criação e improvisação de dança em grupo.
  • Momento 1: Apresentação e Organização dos Grupos (Estimativa: 10 minutos)
    Inicie a aula explicando o objetivo de criação e improvisação em grupo. Organize os alunos em grupos de 4 a 5 integrantes. Oriente-os a discutir rapidamente ideias sobre temas ou músicas que gostariam de explorar na improvisação. Incentive a escuta ativa e a troca de ideias de maneira inclusiva. É importante que cada aluno tenha a oportunidade de se expressar.

    Momento 2: Exploração Criativa (Estimativa: 15 minutos)
    Com os grupos formados e temas definidos, permita que comecem a criar sua sequência de movimentos de dança. Circule entre os grupos oferecendo sugestões e encorajamento. Observe se os alunos estão colaborando e se as ideias estão sendo devidamente compartilhadas. Se necessário, intervenha para facilitar o processo criativo, incentivando o uso de técnicas previamente aprendidas.

    Momento 3: Ensaios e Ajustes (Estimativa: 15 minutos)
    Oriente os grupos a ensaiarem suas criações, ajustando movimentos e buscando fluidez nas sequências. Sugira que revisem e aprimorem suas práticas, pensando em transições suaves e integração dos participantes. Este é um momento para reforçar a importância do trabalho em equipe e do respeito às ideias de cada membro. Ofereça feedback construtivo e encoraje as outras equipes a fazer o mesmo.

    Momento 4: Apresentações e Avaliação (Estimativa: 10 minutos)
    Organize as apresentações das criações de cada grupo. Após cada apresentação, proponha que os outros grupos façam comentários positivos e sugestões construtivas sobre o que observaram. Avalie a capacidade de improvisação, criatividade e colaboração de cada grupo. Finalize a aula destacando os aspectos positivos do trabalho coletivo e as aprendizagens adquiridas.

  • Aula 4: Reflexão e debate sobre o processo criativo.
  • Momento 1: Introdução ao Debate (Estimativa: 10 minutos)
    Inicie a aula explicando o foco do dia, que é refletir sobre o processo criativo vivenciado durante as aulas de dança. Peça aos alunos que relembrem momentos significativos, seja durante a prática das técnicas, observações ou durante a improvisação. Incentive que tragam suas anotações ou memórias para a discussão. É importante que o professor crie um ambiente seguro e acolhedor para que todos se sintam à vontade para compartilhar.

    Momento 2: Discussão em Grupos Pequenos (Estimativa: 15 minutos)
    Divida a turma em pequenos grupos de 4 a 5 alunos. Forneça um conjunto de perguntas orientadoras para cada grupo, por exemplo: 'Como você se sentiu ao se expressar através do movimento?' ou 'Como a observação das performances influenciou sua criatividade?' Permita que os alunos discutam essas questões em grupo e depois escolham um representante para compartilhar um resumo da discussão com a turma. Observe se todos estão participando ativamente e intervém gentilmente caso algum grupo encontre dificuldades de comunicação.

    Momento 3: Compartilhamento e Debate em Sala (Estimativa: 15 minutos)
    Convide os grupos a compartilharem suas reflexões na frente da turma. Utilize um quadro branco ou flipchart para anotar os principais pontos levantados durante o compartilhamento. Incentive a turma a fazer perguntas e promovam uma discussão respeitosa e construtiva. Avalie a participação dos alunos na atividade, observando sua capacidade de articular ideias e ouvir diferentes pontos de vista. Estimule a construção coletiva de conclusões sobre o aprendizado obtido durante o processo criativo.

    Momento 4: Fechamento e Autoavaliação (Estimativa: 10 minutos)
    Finalize a aula pedindo que os alunos escrevam uma breve reflexão pessoal sobre o que aprenderam sobre si mesmos e sobre a dança durante este ciclo de atividades. Oriente-os a pensar no que foi mais desafiador e no que mais agradou. Colete essas reflexões ao final como parte da avaliação qualitativa do processo. Reforce a importância do autoconhecimento e da evolução pessoal enquanto artista e indivíduo.

Avaliação

A avaliação da atividade é composta por múltiplas abordagens, assegurando que os objetivos de aprendizagem sejam atingidos de forma abrangente e inclusiva. O primeiro método é a observação direta durante as atividades práticas, focada na participação, criatividade e desenvolvimento de habilidades motoras, onde o feedback formativo é essencial para o aprimoramento contínuo. Os critérios incluem iniciativa, colaboração e execução técnica. Um segundo método é a autoavaliação, que incentiva os alunos a refletirem sobre seu processo de aprendizado e contribuições pessoais para o trabalho coletivo, promovendo o autoconhecimento e autorregulação. Exemplos práticos incluem o uso de um diário reflexivo ou um formulário de feedback autoavaliativo. Além disso, a participação na roda de debates é avaliada através da capacidade de articulação de ideias e argumentos, respeitando a diversidade de opiniões e o enriquecimento do consenso grupal. As estratégias avaliativas incluem adaptações, como permitir diferentes formas de expressão (oral, escrita, audiovisual), garantindo acessibilidade e equidade para todos os alunos.

  • Observação durante atividades práticas.
  • Autoavaliação e reflexão pessoal.
  • Participação na roda de debates.

Materiais e ferramentas:

Os recursos necessários para a atividade incluem materiais para aula prática e observacional, assim como suportes tecnológicos para enriquecer o aprendizado. Serão utilizados materiais visuais e audiovisuais durante a aula expositiva para ilustrar técnicas de movimento. Para a saída de campo, recursos como câ

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