O conteúdo programático desta atividade engloba conceitos fundamentais sobre a era Paleolítica e a importância das expressões artísticas primitivas no registro das experiências humanas. Exploraremos como as imagens projetadas nas cavernas podem ser vistas como as primeiras tentativas de comunicação visual sistemática e como elas provêm insights sobre a vida cotidiana, crenças e valores dos nossos ancestrais. Ao criar suas próprias pinturas, os alunos não apenas aplicam técnicas artísticas, mas evocam questões antropológicas e históricas que ajudam a contextualizar o estudo da arte como documento.

A metodologia desta atividade é baseada em uma abordagem pedagógica prática e participativa, permitindo que os alunos experimentem a recriação de um ambiente histórico e explorem técnicas antigas de produção artística. A atividade incentiva a aprendizagem por meio da ação, onde a prática artística é combinada com discussões em sala de aula para enriquecer a compreensão teórica. Além disso, a apresentação das obras permite que os alunos desenvolvam habilidades de comunicação e argumentação.

O cronograma foi cuidadosamente planejado para maximizar a experiência de imersão dos alunos em um curto espaço de tempo. Durante as duas aulas de 60 minutos cada, a estrutura das atividades garante que os alunos passem de uma breve introdução teórica para a prática e, finalmente, para a apresentação e discussão das obras. Este formato não só otimiza o tempo, mas também facilita o engajamento contínuo dos estudantes com o conteúdo.

Os recursos necessários para executar esta atividade com sucesso incluem uma diversidade de materiais que simularão o contexto real das pinturas rupestres, proporcionando uma experiência autêntica aos alunos. O uso de papel pardo ou kraft para criar o ambiente da caverna, assim como carvão e tintas naturais, não apenas enriquecerá a experiência artística, mas também permitirá que os alunos tenham acesso direto a ferramentas semelhantes às usadas por nossos ancestrais.